Ganha loto de novo, com probabilidade de um para 363 mil milhões

Este habitante de Montpellier é prova de um estranho fenómeno da matemática. A hipótese de acertar nos seis números era de um para 19 milhões. Conseguiu-o, em 1996. Voltar a fazê-lo com chave idêntica era de um para... 363 mil milhões. Voltou a fazê-lo, agora.

A probabilidade de ganhar o prémio principal com a mesma aposta era praticamente nula. Mas as raríssimas hipóteses nunca suscitaram uma vontade de mudar de números escolhidos desde o início do Loto francês. O jogador manteve a crença e voltou a ser premiado.

Agora, 33 anos depois de ter escolhido a chave e 15 anos depois de ter ganho pela primeira vez, recebe um chorudo cheque, de três milhões de euros. É uma distinção para a persistência e uma lição de vida: a matemática, centro de qualquer jogo de sorte ou azar, parece valer zero. Apenas para dar dimensão estatística a feitos inacreditáveis.

Tem cerca de 50 anos, é francês, anónimo, como qualquer dono de estrelas da sorte, e diz-se detentor de “uma estrela da sorte”. No momento de receber o prémio, a frieza dos números ficou de lado.

Os números das probabilidades e os que foram escolhidos. Outros números falaram: os três milhões. Houve lugar ao sentimento. Mas este apostador manteve-se... frio. “Sem o impacto da primeira vez”, acolheu a fortuna.

Não sabe onde vai aplicá-la, mas sabe onde não vai investi-la. É jogador da bolsa e perdeu muito dinheiro, recentemente, em investimentos que se perderam, em virtude do cenário económico negativo.

Vai virar-se para a área imobiliária, com o objetivo de assegurar bens para os seus filhos. Uma grande parte será dedicada ao Loto e a outros jogos, já que tem por hábito apostar mil euros mensais...