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Mensagem por Ribeiro Sáb Out 20 2018, 17:31

Mas o foco da PWG nos últimos anos sempre foi o workrate -basta até olhar para os champs que têm tido, e geralmente têm sempre uma story principal com alguma continuidade. Não posso é dizer - se actualmente têm ou não falta de storylines não sei, não tenho acompanhado, não posso dizer.
Anw, PWG é uma experiência diferente - até do resto das indys - só isso parece motivo para o pessoal voltar. Prova é que bilhetes - até no BOLA quando são mais puxados, costumam voar e vês caras habituais - ou seja normalmente quem vai, volta.
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Mensagem por Renato Qui Out 25 2018, 20:41

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Mensagem por PoD Sex Nov 16 2018, 17:33

Só para avisar que os 3 dias do Bola já estão no XWT
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Pro Wrestling Guerrilla: Discussão Geral - Página 94 Empty PWG - BOLA 2018 Night 1

Mensagem por PoD Dom Nov 18 2018, 05:30

PWG – BATTLE OF LOS ANGELES Night 1


Pro Wrestling Guerrilla: Discussão Geral - Página 94 Pwg-bola-2018-logo-696x392

Date: 08 de Novembro de 2018.
Promotora: Pro Wrestling Guerrilla.
Local: Los Angeles, California.
Arena: Globe Theatre.
Transmissão: DVD.
Link Cagematch: https://www.cagematch.net/?id=1&nr=198049&page=2

Adam Brooks VS Rey Horus:

O gajo da Austrália que está a começar a aparecer com mais regularidade no topo do circuito contra o Mexicano que já anda há uns anitos a correr os estados Unidos. Estilos um bocado semelhantes, com agilidade contra agilidade, com o Brooks a assumir o papel de babyface e depois virar Heel quando não consegue ganhar a vantagem, o que acaba por ser estranho porque, por alguma razão, sempre achei que o Brooks fosse Heel assumido na PWG. O match foi aquela chuva de nonsense, spots sem grande sentido, agilidade predominante, 30 pontapés na cabeça, gajos a fazer cambalhotas porque sim e o Rey Horus a ir over pouco depois dos 20 minutos. Demasiado longo, o público já não estava interessado na recta final e se tivessem cortado uns 5 minutos, tinham sido aqueles 15 de spotfest mais que suficientes. Não percebo a cena do Adam Brooks a fazer quase tudo o que o Ospreay faz. Ok, sei que os gajos são bué amigos e foi o Ospreay que o trouxe para a Inglaterra, mas não ajuda muito alguém com 8 anos de experiência ser copy/paste de outro lutador.

Flamita VS Puma King:

Mais um carregado de acção rápida naquele estilo completamente nonsense da Lucha Libre com gajos a morrerem depois de um bodyslam mas depois a levantarem-se como se não fosse nada depois de uma huracanrana da terceira corda. Já tinha visto o Puma King na CHIKARA e curti a personalidade dele, não é muito comum veres isso nos Mexicanos, mas quando chega à parte de lutar é “inserior luchadore genérico”. E o Flamita é a mesma merd*. Exactamente o mesmo moveset que o match anterior. Se é para repetir combates, ao menos não os metam seguidos.

CIMA VS Jody Fleisch:

CIMA, aquele gajo da DragonGate destacava-se no meio dos saltitões. Jody Fleisch, o tipo que faz isto há mais de 20 anos e nunca saiu do mesmo sítio na sua carreira. O Excalibur diz nos comentários “por alguma razão, Fleisch nunca tinha estado na PWG” o que acaba por ser cordial porque o que o gajo queria dizer era: “Não é bom o suficiente para alguém quere-lo ver na PWG”. Sempre comparei-o um bocado ao Jonny Storm como a contribuição inglesa para aquele movimento de High Flyiers que estava a tornar-se popular no início de 2000. Faziam as Indys europeias, uma ou outra data na CZW ou ROH, mas o spot deles não era muito diferente do resto do grupo, eram gajos que usavam o atleticismo para fazer os da casa parecerem bem. Isso e o facto de nunca serem tão bons como os do main event, fez este pessoal ficar praticamente estagnado durante mais de duas décadas. Não digo que não tenham feito dinheiro suficiente para viverem minimamente confortáveis, mas com 20 e tal anos de carreira nunca estiveram numa companhia de topo numa posição de destaque.

O combate foi melhor que dois anteriores, até porque eles decidiram virar isto para algo com uma comédia mais ligeira, com ambos a ameaçarem atacar o oponente pelas costas quando este cumprimentava o público e falsos handshakes, um pequeno brawl lá fora e pouco mais quando voltaram para o Ring. Um pequeno botch do Fleisch que não influenciou muito e o Meteora que dá vitória ao CIMA aos 16 min.

Nada de especial mas melhor que os anteriores.

Bandido VS T-Hawk:

Bandido já tinha visto umas merdas dele na PWG, Progress e num dos shows no fim de semana da Wrestlemania e até curti do que vi. Também teve bem no All In, apesar do fiasco que aconteceu no Main Event. T-Hawk não me lembro de ver nada do gajo já que eu não sigo DragonGate. Se vi, foi na DG-USA ou na EVOLVE, mas, sinceramente, para não me lembrar dele é porque, se foi o caso, não me impressionou lá muito. Esta é a estreia dele na PWG portanto não sabia bem o que esperar ao começar o match.

Primeira cena que me saltou à vista foi o Bandito a fazer de smaller guy quando é maior que o oponente. Pah, tudo bem, tá a vender a história que o striking do T-Hawk é letal, e só aqui nota-se a razão pela qual o mexicano está tão over na PWG. O selling do gajo é bom, ganha simpatia e nota-se o ênfase nas expressões corporais, que acabam por ter que ser exageradas no caso dos lutadores mascarados. Os pequenos detalhes no timing quando prega uma chop e volta a vender para deixar o público reagir aquele momento, antes de pegar no oponente e seguir com o combate, é fixe de se ver num gajo com apenas 23 anos.

Também gostei que, tal como o combate anterior, houve uma tentativa de apresentar algo completamente diferente, mais numa estrutura clássica do babyface guardar os trunfos para o final e de tentar fazer com que público ficasse ainda mais por detrás do Bandito com o T-Hawk a massacra-lo em cada oportunidade. Não curti aqui do uso de um daqueles DDTs em que quem o faz, fica completamente na vertical de cabeça para baixo, tipo Suplex, porque a nível de Kayfabe se estás naquela posição, não há razão para o oponente simplesmente só te deixar cair para trás e quem se fode és tu. Por isso é que, geralmente, este golpe vem como forma de reversal quando alguém tenta fazer um vertical suplex e o oponente faz counter com o DDT. Aqui pareceu estúpido apenas, estas pequenas merdas quebram-me a concentração.

A montanha russa começa a ganhar forma quando o Bandito dá no-sell e double down e, passado uns golpes, T-Hawk responde da mesma forma. Começam a construir o crescendo que culmina eficazmente no blockbuster da terceira corda com vitória previsível para Bandito aos 12 minutos. Teve a duração perfeita, a crowd teve sempre dentro do combate e a estrutura foi progressiva. A execução teve uma falha ou outro aqui e ali mas não afectou muito o resultado final.

Bom match.

David Starr VS Joey Janela:

O primeiro “Aish crlh” match do evento, com dois nomes reconhecidos da cena que um gajo escusa de estar a escrever grande coisa sobre eles. É fixe ver que, com cada vez mais gajos a irem parar prematuramente à WWE ou à ROH, fica sempre um punhado de tipos capazes de assumir o papel de porta-estandartes do Indy Wrestling, e público reconhece-os por isso. Toda a introdução foi tão interesssante como o combate e, mesmo apesar de um gajo já ter visto aquilo dezenas de vezes, nunca fica boring.
O match foi uma cena um bocado estranha. Curti a forma como era óbvio que os dois tinham história, notava-se na facilidade com que cada um contra-atacava os golpes característicos do outro. E a maneira irregular com que pegam em inícios típicos de uma brawl e metiam pelo meio um pin de um combate mais técnico ou um reversal de lucha. É quase como se tivessem a pegar num conceito já conhecido mas a colocar elementos que normalmente não encaixariam, mas que desta forma até fazem sentido. Acho isso original e inteligente e foi por isso que o início interessou-me e manteve-me colado.

O problema foi mesmo pelo meio quando começaram a vir os spots maiores e aquela irregularidade estúpida no selling do Janela e a merd* da incoerencia e expressão corporal do mesmo. A cena dos suicide dives foi estúpido, excessivo e a prova que estes gajos tentam compensar com cenas grandes porque não dominam as mais pequenas. Suicide dive, um golpe que deveria derrubar o oponente, que coloca um corpo em alta velocidade a chocar contra outro. Por alguma razão o resultado é double down lá fora enquanto os fãs gritam “Holy Shit” ou, por alguma razão que eu desconheço, o nome da companhia (génios do crlh). Aqui não, era dive atrás de dive e nenhum derrubava ninguém. E o mais parvo é que a cada dive, a reacção era cada vez pior...mas como estes génios combinam tudo spot por spot, mudar as cenas está fora de questão.

Na recta final lá o Janela volta a vender, quase como se tivesse posto on hold todo o dano que levou durante o princípio e o meio porque, que se foda a lógica não é? E lá arrancam numa troca de golpes e roaring elbows e mais golpes com slap na perna que já perdi a conta de quantos foram, mas a partir do momento em que ambos têm a coxa vermelha de tantas palmadas que deram, começa a entrar nos níveis de ridículo. Eu gostaria mesmo de genuinamente ver alguém a trabalhar a coxa do oponente. É que estes tipos saiem do combate com a coxa mutilada por eles próprios, quase como se tivessem tido um match com o WALTER ou o Kobashi. Superkick na troca de golpes com Janela a sair por cima, e a crowd fica contente.

Em suma, o início e o fim foi fixe, o meio foi  um lixo completo. E o mais frustrante é que estes gajos são fixes, têm personalidade, têm a fluidez na execução e claramente sabem contar uma história. Têem tudo para conseguir serem realmente bons mas depois fazem merdas incrivelmente burras como este combate. São ambos inconsistentes ao ponto de nunca saber se o match que vou ver deles vai ser bom. Um dia é fixe, o outro é lixo.

Esterco overall.

Brody King VS PCO:

Xaval....

Este combate...

Xaval....

Isto é outro nível.

Nem sei por onde hei de começar...

Mas vou tentar pelo início.

Portanto temos dois gajos que eu conheço 0 de cada um, mas imediatamente identifiquei-os como dois “big man”. Portanto poderiamos aqui ter um daqueles combates “big man VS big man”. E até arranca assim, com as tradicionais trocas de shoulderblock a nenhum querer ir ao tapete e os strikes até um cair. Mas CLARO que tinham que um tinha que ir lá para o chão e o outro tinha que fazer uma suicide dive. E claro que o outro tinha que não vender e devolver o gesto a correr para o ring e fazer uma dive dele próprio. Convém é saber fazê-la, que o Brody King acabou por cair de cabeça no chão e só tocou com a sola das botas no PCO. Se o combate tivesse ficado por aqui até tinha sido bom, mas não. Tiveram que voltar para dentro do Ring.

Eu juro que aqui rezei para que eles resumissem a fórmula inicial. Mas tiveram novaemente que ser uns burros da merd* e meteram-se a trocar Huracanranas onde notava-se que nenhum dos dois sabia fazê-la ou sequer vendê-la. Aliás, isto é a cena mais estupida e imbecil e irrtante de todo este combate.Tu tens uma torneio com gajos que são mais pequenos e são conhecidos por fazerem golpes de high flying, portanto tanto o PCO como o Brody King iam ser os gajos maiores de todo o evento, isto se excluir-se o Walter. Os gajos aqui podiam ter feito o combate que iria-se destacar mas, em vez disso, decidiram lutar EXACTAMENTE COMO TODOS OS RESTANTES GAJOS ANTES DELES! E o mais imbecil é que ambos sabiam que nunca iriam conseguir iguala-los ou sequer apresentarem um pingo de sentido aqui.

A execução foi para além de péssimo. Para ambos. Era uma chuva de botch e golpes sloppys com 0 impacto, 0 reacção, 0 sentido.

O ponto mais alto foi o PCO a tentar fazer um moonsault do canto para o apron e afalhar por completo e aterrar de culhões em cima da corda e ficar pendurado feito parvo. Depois mete o King dentro do Ring e tenta compensar com um moonsault em que não aterra de pescoço primeiro no chão por meros centímetros. Confesso que se o gaj tivesse partido o pescoço neste spot, seria um final quase poético para a perfeita tempestade de desastre que ambos estes senhores colocaram. E sim, isto vai tudo aparecer numa das próximas Botchamanias. De certeza absoluta.

De facto, devo dizer que admiro o match por essa razão e foi, de longe, o que me manteve mais interessado, apesar de ter sido pelos motivos errados. Isto foi mesmo O PIOR combate que vi este ano, e estava a ser tão mau, que automaticamente tornou-se bué bom. É como o The Room do Wrestling que durou apenas 11 minutos.

A única possível explicação para estes gajos estarem a ser bookados tem que envolver algo como o Super Dragon ter perdido um jogo de Poker, um deles está encarregue de lhe arranjar o carro ou então os gajos estão a pagar para poder lutar. Porque, put* que pariu, estes tipos são incrivelmente péssimos.

put* que pariu.

Isto é digno do prémio “Steve Reese do ano”

Ilja Dragunov & Shingo Takagi VS Ringkampf (Timothy Thatcher & WALTER):

Sou mega mark destes 4 senhores. Talvez o gajo que tenha visto menos é o Dragunov, mas rapidamente percebi o que é que toda a gente vê nele. Além disso, até agora, o nome dele aparece duas vezes na minha lista dos melhores combates de 2018 e acho que é seguro dizer que um deles vai ser top10, isto se em mês e meio não começar a chover combates do ano à parva (espero que sim). Esta foi a primeira aparição do homem fora da Europa e, com duas datas na PROGRESS mais recentemente (juntamente com o trial WWE Germany), eu diria que 2019 vai ser um ano em grande para este jovem com apenas 25 anos.

E tão a ver tudo o que eu escrevi sobre o Starr vs Janela e dos gajos não saberem fazer o simples? Pronto, isto foi pecisamente o oposto. Início entre Dragunov e Thatcher com este útlimo a tentar usar a sua perícia técnica para dominar o oponente, mas a enorme intensidade e força de vontade de Dragunov impede Thatcher de assumir a vantagem. A maneira como os golpes eram trancados, como os reversals eram feitos, como um aplicava e o outro vendia, tudo está realista ao mais alto nível. E novamente, não é complexo, é algo simples. Mas para contares uma história eficaz não precisas de nada complexo, contas a colocar ênfase no básico e a adicionar sentido e coerencia.

Tag de ambos para meter SHINGO e Walter frente a frente e confesso que soltei umas pingas só de imaginar estes dois frentea frente num singles match. E quando a merdas estavam a ficar mesmo mais interessantes, Ilja rouba o tag e entra o que mostra o quoão bons estes senhores são em manipular emocionalmente o psicológico do fã. Tu ficas tanto a querer ver mais entre os dois que, eventualmente quando o SHINGO voltar a entrar, vai ser para rebentar a casa.

Timing perfeito.

Execução perfeita.

Tag para SHINGO, este entra e ataca Walter à socapa, Walter dá no sell, abandona o canto, entra no Ring e planta SHINGO no tapete com uma big boot. SHINGO foca-se em Thatcher, espeta-lhe um snapmare e, quando vai às cordas para ganhar velocidade e espetar-lhe qualquer coisa, caga no homem, segue em frente e devolve a pancada a Walter. Novamente a fazer crescer aquela semente de interesse de tu quereres ver os dois.

Absolutamente genial.

Acho que, pela maneira como eu tou a masturbar isto, já deu para perceber o quanto curti o combate. Foi um daqueles matches que recebe nota máxima em tudo o que tenta atingire corresponde a cada uma das expectativas de quem vê estes 4 nomes no cartaz. É um dos combates tag mais fortes que vi este ano sem dúvida, e a maneira perfeita de concluir o show.

CONCLUSÃO: Sentimentos mistos para esta primeira noite do BOLA. Os dois primeiros foram meh, o terceiro foi ligeramente melhor mas não o suficiente para ficar interessado, o Bandito/T-Hawk foi fixe mas o Starr/Janela foi esterco. Os dois grandes destaques vão para os dois ultimos combates, cada um pelos seus próprios motivos. É que nunca vi dois combates irem do 8 ao 80 de maneira tão literal. É como se passasse de um Nailz VS Khali para um Kurt Angle VS Shawn Michaels. O Main event entra facilmente na lista dos melhores do ano.

Overall, há aqui 3 combates que valem a pena ver pela qualidade e falta dela.

E put* que pariu para o PCO Brody King...[/b][/b]
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Mensagem por CChris Dom Nov 18 2018, 15:02

Pelo card, era previsível que o único combate bom fosse o ME e talvez o Janela vs Starr se estivessem inspirados. Sendo assim poupo o sofrimento e vejo só os últimos dois combates.
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Pro Wrestling Guerrilla: Discussão Geral - Página 94 Empty PWG - BOLA 2018 Night 2

Mensagem por PoD Dom Nov 18 2018, 20:25

PWG – BATTLE OF LOS ANGELES Night 2

Pro Wrestling Guerrilla: Discussão Geral - Página 94 Pwg-bola-2018-logo-696x392

Date: 15 de Novembro de 2018.
Promotora: Pro Wrestling Guerrilla.
Local: Los Angeles, California.
Arena: Globe Theatre.
Transmissão: DVD.
Link Cagematch: https://www.cagematch.net/?id=1&nr=198050&page=2


Marko Stunt VS. Trevor Lee:

Já me estou a rir.

Não, agora a sério, tragam lá o Wrestler real, vá...

Pronto, é com isto que temos que lidar. A promo inicial, foda-se que patrão! E a história até acabou por ser engraçada, com a diferença de peso a tornar isto num David contra Golias. Trevor Lee a mostrar arrogancia e a menosprezar o meia leca e Stunt a usar o peso total do próprio corpo para causar algum dano a Trevor Lee e a vender o impacto entre os golpes. Era fixe que 90% do mundo do Wrestling aprendesse pelo menos isto com este jovem.

Trevor Lee, ter que recorrer à batota face à diferença de peso foi aquele toque clássico, completamente previsível mas igualmente excelente que, mais uma voz, prova que por mais anos que passem, há certas cenas no Wrestling que nunca vão mudar. Ah e o gajo a ser chickenshit Heel a pedir desculpa de joelhos ao árbitro, ainda tornou toda a cena melhor.

O match foi simples mas nice. Agora até mea sentir mal por no iníco ter insinuado que o Marko Stunt não era Wrestler. Comportou-se exactamente como um e contou uma história exactamente como deveria ser contade. Vendeu, fez os golpes no timing certo e embalou o público em algo (novamente) simples de se seguir.

Não é um daqueles que dê vontade de rever e, se tão curtos de tempo e só querem ver o melhor deste torneio, eu diria que podem saltar este match à frente, mas se tão com pachora para ver todo o evento, diria para não saltarem este.

Sammy Guevara VS Jonah Rock:

A batalha dos dois gajos que eu não percebo o que é que toda a gente vê neles. Guevara a substituir o Travis Banks devido a uma lesão foi mesmo um pisso de 7 metros no rabo de todos os fãs. O inglês tinha sido tão bom neste torneio. Alias o início do match, com toda a gente a mandar o público para o caralh* foi uma metáfora perfeita para o que senti sobre a presença dos dois no BOLA 2018 e sobre o facto de ter que estar a presenciar os dois no ring.

O combate até nem foi mau, foi “normal” com uma história fixe sem grandes erros. O problema foi a falta de pachora para ver mais um match destes feito por dois gajos sem qualquer identidade. Tiras o Shooting Star Press e TODA a ofensiva do Guevara  era constituida por golpes que já tinha visto na noite anterior. TODA. E do Jonah Rock a mesma merd* tirando o Uranagae e o finish. De resto, foda-se...é mais um combate que já vi centenas de vezes.

Vitória para Jonah Rock depois de um Guillotine.

Meh.

DJ Z VS Robbie Eagles:

Ah boa. O Saltitão do Impact contra o mais um clone australiano do Ospreay. Eu até curti do Eagles no ultimo match que vi dele na PWG mas, foda-se para o pessoal que vem da Austrália, nenhum deles impressiona.

Se querem perceber tudo o que não devem fazer num combate de Wrestling, é ver este combate. Isto foi mau a todos os níveis, e o pior de tudo é que não um “mau” tipo “tão mau que é bom” tipo PCO Brody King na primeira noite. Isto foi mau tipo “tão mau que até dói olhar” e nem entretém ver. Isto é mau tipo “vamos ver dois homens adultos a tentar fazer com que, aquilo que é suposto ser uma luta entre dois atletas de alta competição, pareça mais uma dança entre dois gajos do Circo Maximo Luftman”. E digo Maximo Luftman em vez de um Circo Hugo Cardinalli porque nem sequer a serem Chen estes gajos são bons.

Depois do crossbody lá fora, o match lá melhorou ligeiramente com umas cenas engraçadas, tipo a DJ Z espetar uma combinação de moonsault com joelhada num Eagles suspenso entre a segunda e terceira corda, mas depois certas merdas como gajos a levarem pontapés na cabeça, na nuca, a serem deixados cair de pescoço e assim, não tem impacto nenhum porque a seguir os gajos agem como se nada fosse e depois o Eagles leva uma chop no peito, vai ao chão e começa a arrastar-se de joelhos. Será que isto faz algum sentido ou sou eu que estou a ser picuinhas? É que se o DJ Z fosse um gajo tipo, vá, Walter, onde as chops são quase uma arma registada dele e o oponente tem sempre que vender como se tivesse morrido. Isto é um bocado também como os Forearms do Ishii, do MiSu ou do Sugiura (para os 3 ou 4 pobres coitados aqui do Fórum que já abriram os olhos e perceberam que a NOAH é a raça superior do Japão e merece gloriosa e esmeralda Supremacia! SIEG AARK!!). Não me parece que seja o caso com o DJ Z.

E por falar em Japão, claro que tinha que haver o spot típico do “vou deixar de vender para mostrar que sou o filha da put* mais duro do faroeste”. Porque afinal, o que é um combate genérico sem qualquer conteúdo na PWG em um típico spot destes. Ah e o final com o Eagles a fazer o 450 na perna do DJ Z e a prender submissão, depois de uma salganhada destas....ca-ra-lho.

Este match fez-me perceber duas cenas:
Que acabo sempre por fazer grandes testamentos quando não gosto de algo.
E que o público passou mais tempo a pedir que o gajo tocasse a buzina pela terceira vez e a cagar-se quase de alto para estes dois.

TL;DR: Esterco.

Darby Allin VS Jeff Cobb:

Aqui o pessoal já está a esfregar as mãos tipo “lá vai o PoD rasgar o Allin!” mas eu por acaso curto da maneira errática como o Darby Allin faz High Flying. Não conheço muito do trabalho dele, mas o personagem parece-me uma espécie de lunático meio “daredevil” que não se importa minimamente de colocar o corpo em risco e fá-lo de uma maneira pouco ortodoxa e completamente caótica. O gajo atira-se e está-se pouco cagando se sai direito, se sai bonito, como é que cai ou se cai sequer em cima de alguém. O gajo atira-se primeiro e preocupa-se depois.

E sim, o gajo pode fazer isso tudo e ter exactamente o mesmo problema de não vender, mas ao menos a maneira como ele executa o personagem “tapa” um bocado o resto do problema. E nem é o caso do Allin que o gajo fez bem o papel dele em mais um David contra Golias. Só curtia é que eles tivessem visto o primeiro combate porque repetiram alguns spots, mas isso é um pormenor sem grande importancia.

O massacre foi fixe, Cobb a dizimar Allin mas sem nunca o abafar completamente. Achei só que, em alguns spots, acabou por ser um exagero. Sim, estou-me a referir ao tal em que o Allin dá 3 voltas no ar. Sim, isto é Wrestling, sim é suposto não levar a sério mas calma aí, há casos e casos, só porque, fisicamente conseguem fazer algo, não significa que o devam fazer.

Curta genuinamente de falar mais do Cobb mas estava mesmo fascinado com as pequenas coisas que o Allin estava a fazer, a maneira como vendia, os maneirismos o personagem e assim. Nem tudo foi bom, tipo, o gajo faz o Stunner e depois dá 3 ou 4 chapadas de merd* antes de fazer o Yoshitonic. Problema disto é que coloca o oponente num impasse porque:
Se o gajo vende as chapadas, o Stunner que fez parece uma merd* o oponente deixa de estar atordoado.
Se o gajo não vende as chapadas, então quem as deu fica a parecer um pissas sem força porque deu slaps no man e ele nem as vendeu.

Qualquer situação o gajo fica a parecer mal. E se a sequência era Stunner > chapadas > Yoshitonic, não era mais fácil fazer tipo Stunner, puxa a cabeça para baixo e vai logo para o Yoshitonic? Tipo aproveitar que o gajo está atordoado para acertar um impacto de alto golpe roubar o match? Estas pequenas merdas fazem uma grande diferença.

O Final foi sick mas, mais uma vez, faz-me questionar se este tipo de riscos são realmente necessáros. Foda-se saltar de costas para o apron, não há corpo que aguente bumps deste calibre.

Bom match, facilmente o melhor até agora.

Ilja Dragunov VS SHINGO:

Quem leu a review do dia 1 sabe que eu sou grande fã dos dois e o hype está em altas para qualquer singles entre eles.

O Ilja Dragunov é um caso de estudo. O gajo não faz nada de atleticamente impressionante. O gajo não tem um arsenal de golpes que tirar o chapéu. Mas o carisma e a capacidade de ganhar empatia através do selling é uma arte quase perdida em 2018. Isto é quase sacrilégio mas é um gajo que faz lembrar um Kobashi a uma escala obviamente mais reduzida, aquele fighting spirit progressivo. Aliás, secalhar não é absurdo de todo porque não é preciso muito para perceber que estes gajos de topo da Alemanha foram todos beber inspiração à fonte da década de 90 da All Japan.

Não quero entrar em grandes detalhes porque isto foi mesmo bué bom e não quero spoilar e arruinar a experiência a ninguém. Achei tudo aqui no ponto, embora se tivesse que apontar algo era só mesmo o facto do público ali antes da recta final não estar muito interessado. Talvez estivessem cansados do match anterior ou simplesmente não estavam a senti-lo tanto como eu, mas o que é certo é que quando chegam à recta final, a sala inteira estava de pé o tempo todo.

Um dos destaques do torneio, sem qualquer dúvida. Estes dois não desiludem.

Timothy Thatcher VS Walter:

Um dos meus combates favoritos do ano até agora é entre estes dois senhores. Ok, tenho noção que muito provavelmente isto não vai ser tão bom, mas estou à espera de uma guerra entre dois gajos que conhecem-se como a palma da própria mão.

E foi precisamente isso que vi, um início lento com Thatcher no tapete a tentar utilizar o background em MMA para aplicar pressão nos joelhos de Walter para mantê-lo no tapete e, a cada abertura que apanhava, ia imediatamente para o Armbar. Walter não está para isso e espeta-lhe com todo o arsenalde striking que é conhecido e o combate toma as proporções de um match típico regido pelo Ring General: caracterizado com uma intensidade simplista mas visceral.

Quem já conhece os combates entre estes dois é capaz de reconhecer um ou outro spot em comum. Sim, não é fácil teres sempre ideias novas cada vez que vais combater, ainda por cima entre estes dois que já é o 4º singles que fazem (2 na wXw e 1 na PROGRESS) e até porque são ambos wrestlers que colocam ênfase no básico portanto não há muitas maneiras de reinventar uma fórmula até que fique cansada. Mesmo assim, isto é um detalhe da pissa que só reparei porque os outros combates são daqueles que eu gosto tanto que acabo por rever de tempos a tempos, portanto é natural que estejam frescos na memória.

O Match acabou por ter os seus spots mas não foi grande coisa e acho que ambos sentiram isso. Aliás, o final até parece que tipo “pah isto não tá a resultar, caga, Lariat e leva o pin”. O público estava estafado com os dois combates anteriores e nada pegava aqui. Até os canticos de “this is awesome” não ecoavam mais do que por 5 ou 6 infelizes que estavam a tentar que a cena colasse mas o público claramente não sentiu isso.

Não deixou de ser bom, mas para estes dois foi mediocre e nada que dê vontade de recordar.

CIMA, Dezmond Xavier & Zachary Wentz VS. Bandido, Flamita & Rey Horus:

Com todas as rondas do BOLA de parte, agora é aquela parte do show em que deixas de lado as coisas sérias e passas ao fan service. Isto foi o típico spotfest multi-man da PWG: Corpos a voar a 100 à hora, caos descontrolado em cima do Ring e o público a vir-se nas calças enquanto aplaude de pé os riscos e esforço que estes senhores estavam a ter para manter toda a acção controlada. Toda a gente pareceu bem aqui, especialmente o CIMA e Bandido. Aliás, foi a cena que mais gostei, o contraste entre o passado e o presente. O Bandido neste show estava tão over como o CIMA estava há uns anos durante a invasão americana da DragonGate.

Destaque para aquela german do Bandido que foi das cenas mais awesomes e igualmente chens que já vi.

CONCLUSÃO: Foi pior que a primeira noite. Achei que isto só realmente arrancou no Allin/Cobb e a partir daí foi sempre bom. Match que roubou o show foi facilmente o Ilja/SHINGO, Walter/Thatcher foi decente mas acabou mesmo por desiludir e o Main event foi divertido e mandou toda a gente para casa contente. Foi à mesma uma noite porreira, embora os gajos claramente tenham sofrido com as substituições de ultima. Sinto que com o Bates ou o Brooks, os combates teriam corrido bem melhor, mas isso é daquelas cenas que nunca realmente vais saber.
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Mensagem por Renato Ter Dez 11 2018, 13:30

"Hand of Doom", sexta-feira 18 de janeiro

Jungle Boy (estreia) vs. Brody King

Puma King vs. DJ Z

Jonathan Gresham (estreia) vs. Robbie Eagles

LAX (Ortiz & Santana) vs. Flamita & Rey Horus

Flip Gordon vs. Bandido

PWG Tag Team Championship: The Rascalz (Zachary Wentz & Dezmond Xavier) (c) vs. Best Friends (Chuck Taylor & Trent?)

PWG Championship: Jeff Cobb (c) vs. Trevor Lee
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Mensagem por Ribeiro Ter Dez 11 2018, 13:37

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Mensagem por Renato Ter Dez 11 2018, 13:41

Pouco provável, tendo em conta que pelos vistos o Trevor Lee também vai para a WWE.
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Mensagem por Ribeiro Ter Dez 11 2018, 13:42

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