[FM 2015] Contra os odiadores ganhar, ganhar!

Voltava a Taça de França e não houve lugar a surpresas. Só deu PSG e não aguentamos muito. Aos 12 minutos, já perdíamos por 1-0. Até ao intervalo, até conseguimos equilibrar as coisas mas os parisienses entraram forte no 2º tempo e sentenciaram o jogo. Insigne fez o segundo golo do campeão nacional e Guido Pizarro fez um auto-golo no último quarto de hora.

Estávamos fora das Taças. Mais tarde, equipas como o PSG e o Marselha também foram eliminadas de ambas as competições, o que me prejudicava nas contas para o campeonato, tendo em conta que as equipas secundárias iam disputar lugares europeus enquanto disputavam os troféus. Fiquei a saber que, em princípio, só o 4º lugar me dará o acesso à Liga Europa.

Spoiler:

Finalmente voltávamos a jogar para o campeonato. Contra o Mónaco, tinha de provar que era o melhor treinador português do campeonato. Spoiler: Não fui eu.

No dia do regresso de Lacazette à titularidade, vi um jogo completamente dominado pelo Mónaco com um golo de Toulalan no primeiro tempo para Ferreira Carrasco fechar as contas no segundo.

Via as coisas a desmoronarem-se e convoquei uma reunião de equipa. Disse aos meus rapazes para não baixarem a cabeça que as coisas iam melhorar. Foi pior a emenda do que o soneto, eles disseram que estava tudo bem e que eu é que estava a fazer macaquinhos na cabeça.

Posto isto, era difícil estar confiante para a recepção ao Guingamp. A verdade é que dominamos o jogo mas não conseguíamos chegar ao golo. Lacazette entrou na segunda parte para fazer companhia a Montero e viu-se uma enorme avalanche ofensiva da nossa parte. Aos 79 minutos, Lacazette fez o golo.

Respirava de alívio e decidi tentar logo defender o resultado mas sem sucesso. Aos 88 minutos, o Guingamp empata o jogo com um remate à entrada da área. Caiu-me tudo.

Toca a adoptar novamente a estratégia atacante mesmo com poucas esperanças de chegar ao empate. Mas é logo no minuto a seguir que vou lá a frente e Montero faz um fabuloso remate, enfiando a bola dentro da baliza. PARTY HARD! Fds, espectáculo, que alívio.

Éramos claramente favoritos contra o Saint-Étienne e esse favoritismo reflectiu-se no jogo, que foi largamente dominado por nós. Para nosso mal, Ruffier fez uma enorme exibição e negou sempre o nosso golo. E assim foi até final, nós rematávamos, Ruffier estava lá. 0-0 foi o resultado final.

Exibição modesta contra o Bordéus. Não nos conseguimos impor e cheguei a ser obrigado a adoptar uma postura mais defensiva para evitar uma derrota. Jogo sem grande história e mais um empate sem golos.

Mais um jogo difícil nos esperava, desta vez contra o Troyes, equipa que tem surpreendido e está na luta pela qualificação para a Champions. Entramos bastante bem e colocámo-nos em vantagem logo aos 5 minutos, golo de Ferri.

A primeira parte foi totalmente controlada por nós mas a sorte não queria nada connosco. Aos 41 minutos, Michel lesiona-se e sou obrigado a substituí-lo. Ainda na primeira parte, foi a vez de Ben Arfa. Logo a abrir a segunda parte, retirei um central por ter os dois amarelados e não queria arriscar ficar com menos um. Acabei por ficar à mesma com mais uma lesão, desta vez de Guido Pizarro. O jogo passou a ser dominado pelo Troyes e eu limitava-me a tentar defender o resultado. Estivemos perto de sofrer no último lance do encontro mas essa foi a única vez no jogo que a sorte nos bateu à porta. Vitória importantíssima.

Contra o Toulouse, aconteceu mais uma vez o que tem acontecido nos últimos tempos. Jogo a pender para o nosso lado, apenas nós criamos oportunidades de golo mas voltamos a não conseguir finalizar. O resultado foi, mais uma vez, 0-0.

Quando cheguei, sofríamos muitos golos, agora marcar é que está complicado. Para o jogo com o Évian, aproveitei o facto de enfrentarmos o último classificado do campeonato e decidi treinar mais o movimento atacante durante a semana. Chegamos ao jogo, sofremos um golo. Já valeu a pena a semana de treinos, pelo menos os adeptos viam golos, só faltava ser na baliza certa.

Deixei-me logo de passes curtos e o diabo a 4, disse aos meus miúdos para porem a bola no Lacazette que ele fazia o resto. E assim foi, primeiro o empate surgiu através de um penalty, concretizado pelo avançado francês, que viria a bisar no segundo tempo. Parece que a nossa estrela está perto da boa forma, é isso que preciso.

Contra o Nantes, as coisas não correram da mesma forma. Sofremos um golo bastante cedo, logo aos 3 minutos, e arrisquei uma nova estratégia. Não me dei muito bem mas consegui chegar ao empate por intermédio de Lacazette, já no segundo tempo. Pouco depois, o Nantes viria a marcar numa altura em que nós fazíamos o forcing para chegar à vitória. Derrota inesperada e que nos complicava imenso as contas.





Várias perdas de pontos que não deviam ter acontecido atrasam a nossa recuperação pontual. Tendo em conta que apenas o 4º lugar deve dar o acesso à Europa (o 5º só dá acesso se Mónaco/Toulouse ficar em 4º e vencer a Taça de França), isto complicou-se. Estamos a 10 pontos do objectivo e será difícil lá chegar com onze jornadas para o final. Mas ainda acredito, fezada.