Chris Jericho em entrevista

por Adam Puck Sex Set 25 2009, 11:49

Chris Jericho foi recentemente entrevistado pelo SLAM! Wrestling, onde falou sobre diversos assuntos. Entre os quais, surgiu a seguinte pergunta: “Como é que acha que a WWE está a gerir as suas brands? Acha que a WWE tem um ‘plantel’ suficientemente profundo para suportar três programas?”, sendo que o “Y2J” respondeu dizendo que “acho que foi uma melhor ideia na altura do que agora. Havia muito mais talento, quando eles dividiram o roster. Podia-se, de facto, dividir o roster em dois; isso criava mais competição entre nós, especialmente depois da WCW ter ido abaixo. Por vezes, pergunto-me se ainda podemos fazer isso com o talento do roster da maneira que está, com muitos jovens talentos. É uma boa ideia dar-lhes uma oportunidade de brilhar, mas, para mim, a forma como está agora – especialmente porque trabalho no Raw e no SmackDown – mostra-me que há tipos que podiam fazer ambos os programas, porque nós precisamos de diversidade em ambos. Ainda assim, semana após semana, eles ainda entretêm, melhoram cada vez mais o SmackDown e tentam construir cada vez mais no Raw também, pois há espaço para todos no programa. Só que alguns simplesmente têm de agarrar a oportunidade e correr com ela. Gosto de estar nos dois programas, gosto de contribuir em ambos”.

Ele também deu conta que a WWE precisa de algumas novas caras na “parte superior da cadeia alimentar”, e afirma que a WWE está a cometer alguns erros que foram feitos na WCW. “Eles têm de continuar a fazer a roda girar; não se podem basear apenas em alguns tipos todos os anos. É assim que o negócio falha; foi assim que a WCW falhou. Temos diversos tipos novos que estão prontos para ‘saltar’, e há outros que não. Portanto, os responsáveis têm de apressar um pouco o processo”, mencionando ainda alguns nomes de lutadores que estão a desenvolver-se de forma rápida e que têm imenso potencial.

“John Morrison, Legacy, Dolph Ziggler, The Miz, Kofi Kingston, Evan Bourne, Jack Swagger – agora é o tempo deles, precisamos que estes tipos se elevem. Mas também, por vezes, quando se diz ‘elevem-se! Dêem um passo em frente! Vamos!’ alguns não são capazes de tal. Não estão prontos, porque não têm a experiência necessária. Mas, à medida que continuam a melhorar todas as semanas, sem dúvida que serão os tipos que eu vejo como sendo a próxima onda na empresa. Ou seja, quando a minha geração se retirar, eles estarão no mesmo nível que nós estamos agora”, finalizou.

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