Deco: «Sinto-me mais vivo do que nunca»
Deco: «Sinto-me mais vivo do que nunca»
Depois de uma temporada para esquecer - a pior da carreira, como reconhece - face às constantes lesões, Deco renasceu no Chelsea, onde se afirma cada vez mais: joga, faz jogar e marca golos, como aconteceu no último jogo, frente ao Bolton.
"Estou num excelente momento. Sinto-me mais vivo do que nunca, depois do que passei na época passada, sem dúvida a pior da minha carreira, que foi um verdadeiro calvário por causa das lesões. Quando estava recuperado de um problema físico e parecia que recuperar o ritmo, voltava a lesionar-me. Mas isso já faz parte do passado. Voltei a jogar e é isso que me faz feliz. É a minha vida", afirma o internacional português de 32 anos, em entrevista ao "El País".
As dificuldades sentidas pelo médio luso-brasileiro na formação londrina em 2008/09 quase o colocaram fora do clube.... rumo ao Inter. "O convite de Mourinho fez-me pensar. Acabara de passar um ano muito difícil, perdera as ilusões... Mas mudei de opinião quando comecei a trabalhar com Ancelotti [treinador do Chelsea]. Tive uma conversa franca e enriquecedora com ele. Vi que confiava em mim e, além disso, tinha contrato", diz Deco, vincando: "Consegui mostrar o meu valor em todos os clubes que representei. E também quero triunfar aqui. Estou obrigado a isso. Para começar, quero ganhar a Liga. Mas não renunciamos a nada".
Deco só tem a dizer bem do treinador, do clube e nem a forte concorrência (Ballack, Essien, Lampard...) o preocupa. "São jogadores de grande caráter. E eu sou mais um. Mais do que nomes individuais, funcionamos como coletivo". E esse é o segredo da excelente temporada que o Chelsea está a rubricar, na Liga dos Campeões (onde integra o mesmo grupo do FC Porto) e na Premier League, que lidera isolado. "Sentimo-nos muito fortes. Há até quem diga que somos a equipa mais atlética da Europa. Somos uma máquina em que todas as peças encaixam", refere.
Deco recorda ainda a forma como deixou o Barcelona. "Se não podes ajudar a ganhar, então o melhor é ir embora", disse para si próprio na altura. "Não sei se fui excessivamente autocrítico, mas, decididamente, não fui o responsável por o Barça ter deixado de ganhar. Mourinho sempre disse que não basta ter uma grande equipa para conquistar títulos. É preciso que o conjunto funcione como uma máquina, com cada peça no sítio correto".
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