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Mensagem por Phenomenal Qua Set 08 2010, 04:42

Encontramo-nos na grande e poluída Lisboa, onde um dia enevoado e de calor húmido a relembrar que o Outono já esteve mais longe.

Estamos mais propriamente numa rua onde se destaca um prédio largo, de cinco andares, com um logótipo enorme no topo em letras gordas e douradas exibe as iniciais de ‘PWI’.

Era um prédio claramente novo, moderno, com toda uma fachada impressionante numa espécie de janelas de vidro fumado.

Na rua directamente em frente a esse prédio a atenção das pessoas que vão passando centra-se sobre um pequeno episódio, um homem a reclamar num tom alto e agressivo com um taxista que acabara de o deixar.


Homem: Vá lá, despache-se com o troco, tenho mais que fazer.

O taxista lá lhe dá o troco, partindo com cara de poucos e deixando para trás uns quantos grunhidos imperceptíveis.

Homem: Odeio estes gajos que esperam sempre a porra duma gorjeta.

Ajeita o seu fato, um fato algo desgastado e pouco vistoso, penteando de seguida o seu cabelo para trás. Não é um homem atraente, longe disso, não só parece ter-se esquecido de lavar a cara, como a barba aparenta ter sido feita à pressa, deixando algumas falhas. Por outras palavras, tem um aspecto algo porco.

Depois de correctamente aperaltado, o homem segue para o interior do edifício, dando de caras com uma entrada de tamanho considerável onde salta à vista algo como uma sala de convívio onde vários jovens, rapazes e raparigas, vão conversando enquanto bebem uma ou outra bebida, e dão uma trinca nisto ou naquilo.

Mas este tal homem a isso pouco liga, caminhando para um balcão de atendimento, que está ao fundo, ao lado dos elevadores.

Aí, é atendido prontamente por uma jovem semi-bem parecida de cabelo curto de um castanho claro.

Jovem: Quinto andar.

Sem agradecer, segue para o elevador, marcando o quinto andar e aguardando toda a subida batendo o pé impacientemente.

Ao sair no quinto andar depara-se com uma imensidão de ringues de Wrestling, onde vários jovens treinavam. Sem timidez, aproxima-se de um homem moreno encorpado usando um fato de treino constituído por uns calções negros com pequenas listas cinzentas de lado, uma t-shirt com o mesmo padrão e uns ténis simples em tons de cinzento-escuro. Obviamente, era um treinador.


Treinador (apontando): Ali, o último à esquerda.

O de fato assente, e lá prossegue com o seu caminho, passando por mais uns quantos ringues, com mais uns quantos tipos equipados a observar os combatentes até chegar ao que lhe fora indicado.

Aí, de braços cruzados, está outro homem observando a acção. Corpo perfeitamente torneado, mas não de bodybuilder. Não vestia o mesmo traje que todos os outros, tendo uma camisola de manga à cava branca, umas calças de fato treino negras e uns ténis de igual cor.

Semblante de um adulto ainda jovem, marcada apenas por uma pequena cicatriz na face direita. Olhos azuis-claros que sobressaem no rosto, cabelo castanho aloirado penteado em jeito de uma enorme popa para o lado. Era uma figura que parecia irradiar calma e confiança, só pela presença e forma de estar.

O homem de fato aproxima-se deste, pelo seu lado direito, esticando-lhe a mão pedindo um cumprimento.


Homem de fato: Claude Perfection? Mário Rocha, é uma honra...

Mostrando-se pouco interessando, o individuo permanece de braços cruzados a examinar para as ocorrências no ringue, onde três rapazes se defrontavam.

Claude Perfection (num tom de desprezo): Boa tarde.

Algo surpreso, Mário Rocha baixa a mão.

Mário Rocha: Bem, eu vim aqui enviado para falar consigo sobre um projecto de wrestling professional que irá ser desenvolvido aqui em Portugal.

Claude Perfection: Fale.

MR: Pois, começando o líder deste projecto é o Manzk, famosa figura da VWW de que o senhor certamente conhece.

CP (prontamente): Conheço, e conhecendo-o sei de que não é propriamente de confiança.

A resposta cai mal em Rocha, que engole em seco. Entretanto, no ringue um rapaz, o maior e mais corpulento, começa a dominar os dois adversários com uma série de Clotheslines fortes.

MR: De qualquer forma, ele conseguiu garantir um chamado show piloto em canal aberto. Ou seja, um show experimental que caso tenha sucesso virá a ganhar contrato.

CP: Óptimo. Desejo sorte então. Mas não esperem investimentos meus, já larguei a minha faceta mais empresarial há um bom tempo. Por outro lado, se precisarem de um ringue emprestado ou algo assim, não há haverá problema.

Novamente a resposta cai mal em Rocha, que começa a suar de nervosismo. No ringue, o rapaz corpulento acaba de deixar um outro no chão com uma variante do Big Boot.

MR: De verdade, eu fui aqui enviado…porque o próprio Manzk me contratou para o ajudar na recruta de talentos.

O rapaz corpulento envia o outro para o exterior do ringue com um dominante Military Press, ficando a sós com o que estava já no tapete.

CP: Então veio ao sítio certo, o que não falta aqui na PWI são jovens há procura de uma oportunidade para demonstrar talento.

Rocha fica em silêncio, baixando a cabeça.

Ao mesmo tempo, o rapaz corpulento agarra no que se encontrava no chão, aplicando-lhe um Powerslam e imediatamente depois o assentamento de espáduas pelo tempo necessário. O que fora mandado para o exterior tenta ainda intrometer-se, sem sucesso. Vitorioso, exalta com a acção e levanta os seus braços triunfalmente.

MR (Algo nervoso): Na realidade, vim aqui esperando recrutá-lo…a si.

Perfection fica sem reacção, enervando ainda mais Mário Rocha.

CP (dirigindo a fala para o ringue): Muito bem, Tiago, aguentaste-te como um autêntico guerreiro aí dentro. Marcelo, estou a gostar da tua evolução. Podem sair, estiveram bem.

O rapaz que sofreu o assentamento de espáduas rebola para o exterior do ringue, a custo. O outro limita-se a sair, resignado. De seguida, Claude entra no mesmo, e então levanta os dois braços na direcção do vencedor como que dizendo ‘Vem cá’. Rocha fica a olhar, desentendido com Perfection.

CP: Agora é a nossa vez, Luís, sem medos.

O rapaz corre na direcção de Perfection, que com um passo para o lado se limita a desviar.

CP: Eu já saí dessas andanças há um tempo, já deveria saber…

O oponente de Claude tenta agora acertar-lhe com uma direita, da qual ele se esquiva, baixando-se, e responde com um Irish Whip que o envia para um canto.

CP: Desde daí não reconsiderei o meu regresso. Tenho dado o meu contributo à modalidade aqui mesmo.

O rapaz volta à investida, Claude reverte a tentativa com o Drop Toe Hold que o faz cair, com impacto, de face no chão.

CP: Não me parece que o regresso seja, por agora, uma opção que me agrade.

Passa rapidamente para um Armbar básico. O jovem começa a esbracejar e a gritar de dor. É neste momento que se aproxima uma mulher. Era uma mulher bela, bem torneada, que usava o mesmo equipamento que os restantes treinadores, trocando-se os calções por uma saia curta. Segurava um cigarro na sua mão direita.

Mulher: Eu ainda ouvi um pouco da conversa, e olha que a mim agrada.

Claude fica a olhar para ela, enquanto o rapaz que sofre a submissão grita em agonia, sem encontrar fuga. Rocha parece cada vez mais confuso. Menos de dois segundos depois, Perfection larga o discípulo.

CP (num tom amistoso): Tens que compreender que não podes adoptar sempre pela mesma ofensiva. Tens que pensá-la, e adaptá-la, ou então serás uma presa fácil para o contra-golpe do teu adversário.

A frustração é evidente na face do aluno, mas em pouco tempo surge um sorriso, e os dois acabam por dar um aperto de mão. É visível a dor do jovem durante esse mesmo aperto.

CP: E não te esqueças, se estiveres numa posição complicada, não te preocupes em desistir. Ainda tens muito a aprender.

Claude Perfection sai do ringue, deixando o aluno lá só.

Mulher (antes de dar uma passa no cigarro, e com um sorriso demarcado): Uma vez não me disseste algo parecido?

Perfection aproxima-se da mesma, apagando-lhe o cigarro com a ponta dos dedos.

CP: Já te disse para não fumares aqui, Rita. Não só és um mau exemplo para os miúdos, como qualquer dia ainda dás usos aos sensores de fumo.

Rita liberta o fumo para a cara de Perfection.

Rita: Chato.

Mário Rocha fixa os dois, perdido no momento.
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O início perfeito Empty Re: O início perfeito

Mensagem por Phenomenal Sáb Set 11 2010, 16:12

É mais uma manhã atribulada em Lisboa, era Sábado, mas não parecia ser. Acompanhamos um Mercedes de cor bege, modelo W116, um clássico dos anos 70s que há muito não é fabricado, no vulgar pára arranca citadino.

Rita: Ainda não percebi porque é que te foste livrar do BMW para ficar com esta sucata.

Perfection: O BMW era mais que desnecessário, este carro tem-me significado.

Rita(num tom vincadamente irónico: Sim, sim, coisinhas do pai. Eu sei.

Claude olha para Rita de esguelha, antes de tornar a ir ao travão.

Perfection: Esses brincos não são os da tua mãe?

Rita(vendo-se no espelho retrovisor): Fode-te.

Ambos se riem por uns momentos. Contudo, a face de Perfection passa rapidamente para a seriedade.

Perfection: Continuo sem acreditar muito bem que me convenceste a isto.

Rita: Porquê?

Perfection: Tu sabes os porquês, já tos disse. Primeiro de tudo, não era este o meu plano de vida, ou de futuro.

Rita: Os planos mudam, o melhor plano de vida é não ter plano. Sim, não pensavas num retorno ao Wrestling no imediato. A tua ideia era potenciar a habilidade de alguns miúdos lá da PWI e depois investir na tua própria federação usando esses mesmos putos, mas…

Claude volta a acelerar. Rita agarra o maço de tabaco Marlboro Light e o isqueiro que estavam no tablier do carro.

Rita:…as coisas nem sempre são como nós pensamos. Há um mês não me via aqui contigo, estava perfeitamente bem depois de ter chulado aqueles tipos lá nos Estados Unidos. Só que agora estou ainda melhor.

Travagem. Rita tira um cigarro do maço, acende-o, mete o maço de novo onde estava e dá uma passa no cigarro. Claude olha uma vez mais de esguelha para ela.

Rita (sorrindo jocosamente): Fica descansado, já te disse que não fui para a cama com nenhum deles.

Claude ri-se. Rita liberta o fumo.

Perfection: Certo. Mas tu sabes a fama do Manzk. O gajo não é de confiar, e eu não tenho paciência para merdas assim.

Rita: O Manzk tem fama, lá esta. O Manzk tem nome, muito mais nome que tu ou eu, caso queiras ou não. Trabalhar com ele será sempre um salto para os nossos próprios nomes. É só marcar impacto, e nós sabemos marcar impacto. Aliás, pode ser um apoio enorme para a tua tal federação.

Perfection (num tom confiante): É. E se ele armar alguma, sempre posso responder com uma ‘à la Doctor’.

O trânsito flui mais uma vez. Rita dá mais uma passa, exibindo logo a seguir um semblante de satisfação.

Rita: Esse ainda hoje deve pensar se aquela arma ainda estaria, ou não, carregada. Teve piada ver que aquela imagem de durão, não era mais nada que imagem.

Perfection: Ele teve o que mereceu, acredita que poucas coisas me deram mais gozo do que pô-lo a chorar.

Nova travagem.

Rita: E para além de tudo, tu estavas com saudades da competição, não o negues.

Perfection: Eu sei. E tu não precisavas de ter essa conversa toda. Quando eu disse que não me via a ser convencido por ti para isto, não queria dizer que não acreditava no meu retorno. Sinceramente, acho que acabaria por fazer o regresso na mesma, talvez não para já, mas depois.

Olha para Rita, nos olhos de forma profunda.

Perfection: Não imaginava era fazê-lo ao teu lado, poderia estar melhor habituado à ideia de teres voltado. Eram esses planos de que falava inicialmente.

Rita (visivelmente sentida): Não sei se hei-de te chamar querido, ou de lamechas do caraças.

Perfection sorri novamente. Rita dá mais uma passa no cigarro, que se aproxima do fim. O tráfego volta a movimentar-se, e Claude vira à direita para uma rua secundária bem mais estreita que a anterior. Rita abre a janela, deitando fora o cigarro.

Rita: É esta à rua..?

A mulher olha em redor, vendo não mais que pequenos prédios claramente degradados e imundície nos passeios.

Rita: Que espelunca.

Perfection (prontamente): Não esperaria outra coisa.

Continuam a avançar na rua, até verem à direita um bar. Não era muito difícil de se ver, naquela rua em particular era algo que saltava facilmente à vista, destacava-se.

Rita: Ali.

Perfection: É, só pode ser.

Claude aparca num estacionamento mesmo em frente ao bar. Os dois saem do carro dirigindo-se de imediato ao bar. Lá dentro apercebem-se que as dimensões do mesmo eram muito maiores do que aparentavam ser, era algo que ainda metia respeito. Era limpo, cuidado, nada por aí além, tinha um aspecto decente. Contudo, todo o fumo que se espalhava pelo local e a aparência algo vulgar da gente que lá estava davam à coisa uma aragem boémia.

Rita: Não é assim tão mau, hein…

Perfection: É. Pelos vistos, o tipo esmerou-se.

Perfection interpela um empregado de bar que passava com uma bandeja, com um toque no ombro. Era um homem encorpado, de cabelo loiro. Ao virar-se nota-se no mesmo os olhos azuis claro, e uma cara ‘de leste’. Claude olha para o indicativo ao peito do mesmo.

Perfection: Desculpa Dumitri, o Manzk?

Dumitri (com uma pronúncia imperfeita): Ali, ao fundo.

Claude assente, e Dumitri dá meia-volta, não antes de se fixar uns instantes em Rita, que estava vestida com um pequeno top vermelho e umas calças de cabedal que em tudo a favoreciam.

Perfection: Esta é a parte de que não gosto quando ando contigo na rua.

Rita (sorrindo): Acho tanta piada aos teus receios de homem, Claude.

Perfection e Rita seguem, por entre o fumo, até ao ponto que lhes fora apontado. Aí, directamente por baixo de um LCD que passava o resumo do jogo da noite anterior, encontravam-se três homens. Três homens com um aspecto banal, em que sobressaía um, somente por seu corpo. Era Manzk.

Manzk (no típico tom de quem está a discutir futebol): É isso, oiçam-me bem! A culpa é do Roberto, o Roberto é o princípio e o fim do Jesus no Benfica…Roberto?! É pá, toda a gente que perceba um corno da coisa vê que o De Gea vai ser o melhor na sua posição.

Perfection (dirigindo-se a Rita): É aquele.

Claude Perfection apanha uma cadeira solta, e coloca-a junto à mesa onde está Manzk e os seus parceiros de futebol.

Perfection: Manzk, certo? Claude Perfection. Vim aqui indicado pelo agente que contratou.

Manzk olha para Perfection com uma expressão de claro desentendimento.

Manzk (confuso): Agente?

Perfection (num tom confiante): Sim, o Mário Rocha.

Manzk: Ah…

A lenda da VWW dá mais um gole no seu whisky matinal.

Manzk: Aldrabaram-te. Não fui eu que contratei o gajo, ele foi enviado pelo canal. Já não és o primeiro. Vá, podes ir.

Perfection (surpreendido): Desculpe?

Manzk (fitando seriamente Perfection): Eu estou a safar-me bem sozinho na recruta. Não preciso que outros tipos façam o meu trabalho. É algo que me chateia. Podes ir, não estou interessado rapaz.

Perfection: Oiça, se me deixar mostrar aquilo de que…

Manzk (olhando para Rita/interrompendo Perfection): E tu, quem és?

Rita segura também ela uma cadeira, e senta-se, fazendo com que os braços sobressaiam o peito.

Rita (num tom simpático): Eu sou a parceira aqui do Claude…também vim por causa da oportunidade, estava à espera dum lugar na sua federação…

Manzk (fixado no peito de Rita): Então, e queres combater?

Rita faz o sinal universal de não, com a sua mão direita.

Rita (com o mesmo tom de simpatia): Infelizmente, não me convém, sofri há pouco tempo uma lesão grave, entende... Gostava de ser a manager do Claude, acompanhá-lo no ringue, esse género de coisas.

Manzk (mudando as atenções para Claude, que observava as evoluções com um ar tremendamente sério): Estou a ver, então só entras na federação, se aqui o…

Manzk parece esquecer-se do nome do lutador, por uns momentos.

Manzk:…o Claude também entrar.

Rita assente.

Manzk (olhando Rita nos olhos, falando num tom decidido): Muito bem. Então, faz o seguinte. Envia-me a tua identificação, um pequeno resumo da tua experiência enquanto lutadora, e claro…uma foto.

O antigo lutador da VWW, olha de esguelha para Claude.

Manzk: E sim…tu faz o mesmo Claude. Eu vou ver o que arranjo.

Manzk pega num guardanapo, tira uma caneta do bolso das calças e escreve lá um número.

Manzk (entregando o guardanapo a Rita): É o meu fax.

Claude limita-se a assentir. Rita levanta-se rapidamente, e inclina-se sobre Manzk.

Rita: Obrigada, eu sabia que um senhor como você iria reconsiderar.

A companheira de Perfection beija Manzk na face, sob o observar atento do mesmo.

Manzk (com uma expressão de contentamento): Ora essa…Vá, podem-se ir.

Rita sorri. Perfection levanta-se e aperta a mão de Manzk, com força, e olhando para o mesmo de forma tremendamente séria. De seguida, o casal dá meia-volta rumo à saída, trocando um olhar tenso, e deixando a lenda na sua discussão de futebol.
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O início perfeito Empty Re: O início perfeito

Mensagem por Phenomenal Seg Set 13 2010, 20:18

Início de tarde...

Perfection e Rita regressam a casa, após um encontro com alguns imprevistos com Manzk.

Era um apartamento simples, mas moderno; limpo, mas pouco mobilado. Em resumo, era agradável, um bom sítio para se viver.

A justificação que Claude para o facto de ter vendido a sua mansão, para, de seguida mudar para aquele apartamento, era a de que aquilo era mais uma casa que a mansão o era. Tinha o que era preciso, não um tremendo desperdício de espaço que nada lhe dizia.


Rita (deixando cair a mala no hall de entrada): Gostei do teu teatro no bar, Claude. Gostei, pareceste mesmo irritado com a coisa.

CP (fechando a porta): Saiu-me bem, sim. Mas tenho que admitir, não lhe perdeste o jeito.

Rita aproxima-se do espelho no corredor, e começa a ajeitar o cabelo.

Rita: Homens. São fáceis de entender e de enganar. Tremendamente aborrecidos.

Perfection acerca-se de Rita, agarra-a por trás pela cintura e dá-lhe um beijo suave no pescoço.

CP: Menos eu, não é?

Rita sorri, e devolve o carinho a Perfection com um beijo tenro nos lábios.

Rita: Por vezes.

Claude retorna o sorriso, e caminha rumo à sala. Rita acaba de ajeitar o cabelo e segue-o. Ambos sentam-se num grande sofá bege, já algo gasto.

CP (num tom de contentamento): Não esperava que a coisa corresse assim. Ainda não assinámos contrato e já sinto que temos uma das maiores lendas do Wrestling português nas mãos.

Rita: É. Ainda nos vamos divertir à pala deste ‘senhor’ da maior federação de Wrestling nacional.

De repente, Perfection olha Rita com seriedade.

CP (seriamente): Mas é naquela, Rita…eu pelo Manzk só tenho respeito. O mesmo respeito que tinha pelo tipo que deixei a chorar num parque de estacionamento, a perguntar-se se a sua vida miserável terminaria já ali.

Faz uma pequena pausa.

CP: O Doctor fodeu-me a vida. Era o GM da Extreme Federation e um dos maiores nomes do sítio. Não me pude importar menos. Era só um nome.

Leva a mão direita ao queixo de Rita, levantando-o ternamente.

CP: Tu, tu eu sei que me podes partir o coração, a sério. Mas juro-te, que se o fizeres, depois das lágrimas, serei eu a partir-te um braço.

Rita sorri e beija Perfection em jeito de bate-chapas.

Rita (agressivamente): Deixa-te de merdas e de supostas inseguranças, idiota.

Rita torna a beijar Perfection, desta vez duma forma apaixonada. Não tardam em enrolar-se, o resto já se sabe.
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O início perfeito Empty Re: O início perfeito

Mensagem por Phenomenal Qui Set 16 2010, 16:45

Encontramo-nos na sala de convívio do edifício da PWI, onde estão reunidos numa grande mesa Claude Perfection, e três alunos.

Este é um daqueles momentos que para além de simples confraternização e descanso apoiado sobre umas quantas bebidas energéticas, vai até à típica revisão de acontecimentos entre professores e alunos.


CP (olhando para um rapaz loiro que bebia Powerade): Ricardo, tens melhorado imenso os contra-ataques, estou a gostar.

Passa as atenções para um moreno que o observava atentamente.

CP: Nuno, tens que melhorar o teu jogo de pernas, é importante para os Suplexs.

Os dois assentem.

CP (dirigindo-se a uma rapariga atlética, a única do grupo): Agora tu, Sara, tu estás melhor a todos os níveis. A tua evolução está a ser enorme. Estás de parabéns, rapariga.

Sara sorri vaidosamente, aquele sorriso típico de mulher, e de seguida olha para Nuno de forma trocista, aquele olhar habitual em meninas.

CP (seriamente): Mas não te exaltes…

Sara baixa a cabeça, envergonhadamente.

Ricardo (num tom excitado, apontando para o LCD da sala de convívio que estava sem som): Treinador, não é você ali em fundo na imagem?

Todos os presentes na mesa centram as atenções no LCD, onde, atrás da pivot e ao lado de uma foto de um outro homem de aparência estranha, está a imagem Claude Perfection. O próprio Claude faz sinal para aumentar o som.

Pivot: …e assim, o Main Event do show passa a ser Claude Perfection, o antigo lutador da Extreme Federation, contra Pain Natal, um ilustre desconhecido sem experiência alguma no Wrestling profissional que veio directamente…do Pólo Norte. Pode-se dizer, que se trata de um duelo bastante distinto.

Os aplausos e os parabéns a Claude Perfection, dono e treinador da PWI, sucedem-se. Este vai-os aceitando, mas sem euforias. Cinco minutos passaram, cinco minutos foi o tempo necessário para todas as palmas e felicitações terminarem.

E ao cessarem, Claude fica com uma cara estranhamente sisuda.


Nuno: Então treinador, não está satisfeito pela oportunidade? É estranha esta mudança no Main Event, mas parece que o Manzk lhe deu valor.

Perfection sorri miudamente, antes de tornar à sua expressão sisuda.

CP: Estou satisfeito, mas não penso que tenha sido o Manzk a tomar esta decisão, pelo menos sem ter sido forçado. Quando me apresentei nem sequer me reconheceu, e não me parece que tenha gostado muito de mim.

Sara (surpreendida): Não lhe reconheceu?!

Perfection faz o tradicional sinal de não com a cabeça.

CP: A ideia de que tenho dele é que um tipo um bocado ultrapassado. Viveu na VWW e não olhou para as federações mais baixas. Eu posso ser conhecido, mas não assim tão conhecido.

Ricardo: Mas então se diz que não deve ter sido o Manzk a metê-lo neste combate, e que não tem boa impressão de si, está com receio que ele o trame. É isso? É por isso que ficou com essa cara?

CP (confiantemente): Não, nada disso. O Manzk nesta situação é-me indiferente. E digamos que há uma razão particular, que não vos direi qual, que me faz acreditar que ele não se meterá.

Sara: Entendo, treinador…mas se não é nada a ver com o Manzk, porque é que ficou com essa cara de desagrado?

CP ri-se um pouco com a última questão.

CP: Lembram-se do que disseram do meu adversário?

Nuno: Bem, que tem um nome ridículo…Pain Natal, que raio de nome é esse? Nem português, nem inglês.

Ricardo: É, e que era um tipo sem experiência que veio do Pólo Norte. História estranha, parece um pseudo Pai Natal…

CP (num tom sério e forte): Exacto. Um tipo qualquer que veio do Pólo Norte. Um maluco qualquer que deve pensar que é o Pai Natal, ou coisa parecida. Mas acima de tudo…alguém sem experiência alguma no Wrestling profissional, é isso que me irrita. Oiçam…

Os três alunos ficam especialmente atentos.

CP (mantendo o tom): …eu não estou assim há tanto tempo neste ramo, pelo menos profissionalmente. Mesmo assim, desde que entrei já assisti a ‘supostos’ lutadores que ou eram padeiros, ou antigos artistas de circo. Já vi um pouco de tudo. E isso para mim é um nojo.

Faz uma pausa na fala.

CP: É uma degradação para a modalidade, porque hoje em dia as coisas são assim…

Estala os dedos da mão direita.

CP: Uma pessoa acorda e pensa algo como; Bem, não tenho nada para fazer da minha, talvez tente a minha sorte no Wrestling.

Os alunos continuam atentos, interessados pela conversa do mentor.

CP: Só que esquecem-se que o Wrestling não é como tirar cafés, e depois espalham-se, naturalmente. Uma pessoa não pode esperar que um dia, após decidir tocar piano, comece a tocar como Rachmaninoff. Nada disso, não tem base para tal, não tem um passado na coisa.

Perfection aponta o dedo aos seus alunos, um por um.

CP: Vocês, tal como todos os jovens da PWI estão aqui por uma razão, para terem uma formação na modalidade. Eu já tive tantos treinadores, desde tão tenra idade, que de alguns só me recordo da expressão, não de nomes. Quem terá treinado o meu adversário? Pinguins? Pessoas como este Pain Natal são uma afronta para pessoas como nós…

Perfection mete a cara de lado, mostrando bem a sua cicatriz, por uns instantes, antes de voltar a olhar para os alunos normalmente.

CP: E o Wrestling é algo muito sério. Eu percebo isso. A Rita, que sofreu uma lesão que a pôs fora dos ringues, percebe isso. O tal padeiro de que falei, não perceberá.

Cerra o punho. A expressão anteriormente sisuda passa a uma expressão de confiança.

CP (entusiasticamente): Mas Ricardo, Nuno, Sara, o Pain Natal irá perceber. Porque tal como vos ensino, ensiná-lo-ei. Ensiná-lo-ei coisas simples, como a dor que sentes na coluna depois de um bom Suplex, ou o estalar do pescoço a seguir a apanhar com um Neckbreaker bem dado.

Os alunos começam a exibir uns enormes sorrisos, vendo a excitação do treinador a falar.

CP (no mesmo tom entusiástico): Ensiná-lo-ei a utilidade que tem o ringue num combate, desde dos postes de aço, à correcta utilização das cordas. E acima de tudo, ensiná-lo-ei que esta modalidade merece respeito, que não é assim tão fácil, e que ninguém deveria entrar nela sem ter gosto genuíno pela mesma.

Claude Perfection pára a fala, e olha o relógio de pulso.

CP: Bem, acabou aqui o discurso apaixonado do vosso treinador. O descanso terminou, siga-se para os treinos.

Perfection bate palmas, e os alunos levantam-se, quase sincronizadamente. Os quatro caminham rumo ao elevador, discutindo algumas das coisas que acabaram de ser ditas.
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O início perfeito Empty Re: O início perfeito

Mensagem por Phenomenal Sáb Set 25 2010, 15:26

Cam On

A imagem foca um fundo branco, nada mais que uma simples parede branca. Lentamente, a perspectiva vai rodando até surgir a ponta de um sofá de cor bege, e é uma mera questão de tempo até que esse mesmo sofá se veja integralmente.

No centro do mesmo, um sujeito. Era, claro, Claude Perfection.


CP: Sim, estou suspenso. Mas não, não fiquei sem fala.

Traça a perna, à homem. O seu semblante transmite uma seriedade imensa.

CP: Antes de dizer algo mais, quero pedir desculpa aos meus fãs que me acompanham desde dos tempos da E-Fed. Lamento a desilusão, decerto que quem me conhecia não esperava aquela minha exaltação, mas explicar-vos-ei o porquê da mesma.

Faz uma pausa na fala, e entrelaça as duas mãos.

CP: Tudo o que eu digo e faço tem uma razão. E no que toca ao Wrestling, a razão é sempre o bem-estar da modalidade.

Levanta-se.

CP: É que, entendem, para esta modalidade voltar a respirar decentemente é preciso uma coisa, imagem.

Claude começa a andar para o seu lado direito, vagarosamente, a câmara acompanha os seus movimentos.

CP: No show de estreia fiz uma coisa muito simples. Passei a mensagem de que esta modalidade ainda tem salvação, e que essa salvação passa, como é óbvio, por lutadores a sério, e não por tipos como o Pain Natal que nem sequer percebem todo o significado da modalidade.

Pára, e coloca-se de frente para a imagem.

CP: Mas será que isso bastará? Wrestlers a sério?

Faz o típico aceno de ‘não’, com a sua mão direita.

CP: Não me parece. E explico-vos porque. Olhemos para a única federação viva, a recém-criada FPW. O que é que ela transmite?

Claude solta um suspiro sincero.

CP: Decadência. Nada mais a não ser decadência. O primeiro show passou-se num bar absolutamente deprimente, não conseguiu juntar mais que umas 70 pessoas, e ainda teve episódios completamente tristes. Desde de um obeso a ser levado pelos paramédicos, a um lunático que se divertiu a espancar alguns dos poucos fãs.

Perfection exibe um ar extremamente pensativo e sério.

CP: Esta é a imagem que temos, e a imagem que tem que ser transformada. Mas como?

Estala os dedos.

CP: Nada demasiado complicado. Qual o ponto alto de cada espectáculo? O Main Event. Qual a figura em que todos os olhos estão postos? A do campeão principal. É só isso. Depois da FPW ter o seu primeiro campeão deixarão de olhar para o bar degradante, ou seja para o que for, e passarão a olhar para ele.

Torna a andar, no mesmo sentido que antes.

CP: Daí a minha ânsia em ser o primeiro campeão. E daí a minha demonstração de raiva pelo Manzk

Perfection volta a parar, no meio de dois pequenos pilares. Em cima de cada um desses pilares parece estar um objecto, mas ambos estão tapados por lenços brancos.

CP: É que tanto eu como o Manzk somos wrestlers autênticos. Mas representamos coisas completamente distintas. O Manzk é da velha guarda, infelizmente, gasta e perdida. E alguém que dentro dessa velha guarda nunca conseguiu um sucesso verdadeiro, uma marca.

Destapa o objecto do pilar á sua esquerda, mostrando um busto de Fernando Pessoa.

CP: O Manzk é alguém que vive do nome e da reputação que ganhou, mas nunca chegou ao ponto de merecer uma estátua, ou nada que se lhe pareça. Tem a reputação, mas é frágil, e defende-a como pode.

Destapa o segundo objecto, um busto de D. Afonso Henriques.

CP: Eu por outro lado, para além de representar a essência da modalidade, represento o futuro e todas as suas possibilidades. Dêem-me oportunidades e eu aproveitá-las-ei, com o meu talento. Eu, Claude Perfection, posso vir ser a alguém dentro deste desporto, já o percebi há muito. Eu sou a imagem que esta federação precisa. E acredito que no último show o Manzk viu isso mesmo, e ficou com medo.

Derruba o busto de Pessoa com um simples empurrão com a mão esquerda. Este estilhaça-se no chão, em mil e um bocadinhos.

CP: É que se algum jovem se mostrar nesta federação como uma real força da modalidade, o ele será esquecido. Facilmente, e em três tempos.

Faz o mesmo com o busto do primeiro Rei de Portugal.

CP: É que tanto Fernando Pessoa, como D. Afonso Henriques são, no fundo, intocáveis. Posso partir os bustos que quiser, o que interessa foi que eles mereceram esses bustos. Posso tentar sujar o nome deles de todas as formas, mas os seus nomes continuarão a ser grandes e a perdurar. Com o Manzk…não é assim.

Cruza os braços.

CP: O Manzk é o pior veneno da sua própria federação. O seu objectivo deveria ser o de fazer reviver a modalidade, não o de a denegrir ainda mais. E é isso que ele faz ao meter-se a si próprio no Main Event, pela segundo espectáculo seguido, ou por tentar prolongar a ausência de lutadores como eu.

A câmara faz zoom na face de Claude, e na sua expressão forte.

CP: Não sei se terei que esperar um mês. Mas o que eu te prometo, Manzk, é que não vou deixar que leves a tua avante. Não vais impedir que este desporto renasça por causa de uma tentativa frustrada de engrandecer o teu nome, invejosamente. Vais vê-lo crescer pela mão de mim, e de outros, porque é isso tem que acontecer. Eu quero fazê-lo crescer, e fá-lo-ei crescer.

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Mensagem por Phenomenal Ter Set 28 2010, 19:07

No apartamento de Claude Perfection e Rita, ambos estão sentados no habitual sofá.

CP (empunhando um telemóvel): Sim, também espero que tenha resultado, como é óbvio.



Certo, muito bem, agradeço…

Claude pousa o telemóvel na mesa diante de si.

Rita (num tom curioso): Então?

CP: Os advogados já têm o recurso preparado. Vão enviá-lo hoje à CD.

Rita assente.

Rita: Já não era sem tempo, a ver no que isso dá.

Claude assente igualmente. Depois disso instala-se um período de silêncio minimamente constrangedor.

Rita: Então e eu? Que hei-de fazer no meio disto tudo, Claude?

CP (olhando-a directamente, de forma séria): Já discutimos isso, Rita…Tu ficas simplesmente quieta. Julgávamos que o Manzk não me atacaria contigo a meu lado, está visto que não era assim. Agora o melhor é ficares longe e proteger-te.

Rita (num tom fortemente agressivo): Eu sou uma lutadora, Claude. Tu sabes melhor que ninguém o que eu sou.

Perfection suspira profundamente.

CP (num tom identicamente agressivo): Eu sei quem tu és. E sei a vontade que deves ter de tramar o Manzk naquele tal combate de escada mistério com o gordalhufo. Ou de o humilhar de uma ou outra maneira…

A troca de olhares é tremendamente intensa.

CP (com o mesmo tom): Mas porra, Rita, eu se estou na minha posição, é por me ter exaltado e querer fazer as coisas demasiadamente rápido. Nós temos tempo para o Manzk, ele não passa de um cobardezeco qualquer.

Rita: Tu queres é proteger-me Claude, por causa do raio do meu joelho. Eu já te disse que ele está curado, e sei defender-me sozinha.

CP (mudando para um tom calmo): Também…mas confia em mim, teremos tempo para o Manzk, não é preciso arriscares-te.

Em aparente sinal de desacordo, Rita abana a cabeça no tradicional sinal de ‘não’, antes de olhar nervosamente para o seu relógio de pulso.

Rita (num tom falso): Como queiras, Claude. Queres que eu fique a ver? Eu fico a ver. Agora vamos mas é para a PWI, ou ainda chegamos atrasados ao treino dos miúdos.

Rita levanta-se bruscamente, duma forma algo raivosa, seguindo a passos largos para a porta de saída. Perfection leva as mãos à cabeça, antes de se levantar também, na perseguição à namorada.
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