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Mensagem por Krunkz Sex Set 13 2013, 04:31

9 de Setembro, 2013
05:43, Porto



Estava ainda bastante escuro, mas César caminhava sozinho para o seu laboratório a um passo acelerado, com uma expressão de preocupação misturada com cansaço no rosto. A data de entrega de uma das encomendas mais importantes e lucrativas feitas ao seu laboratório aproximava-se, e o projecto ainda não estava concluído. Tanto César quanto os restantes quatro fundadores da sua empresa, Bernardo Garcia, Tiago Ramos, Henrique Cunha e Paulo Ribeiro eram responsáveis pela produção desse tal projecto, sendo também os únicos que sabiam da sua existência para além da secretária.

Não se ouvia nada nas ruas fora os seus passos apressados, com a excepção do irregular chilrear dos pássaros. César, como todo cavalheiro que se preze, trazia um fato formal vestido.


Bernardo Garcia: Viva, César.

César Cirne: Há quanto tempo é que estão aqui?

Tiago Ramos: Eu e o Cunha acabámos de chegar. O Paulo e o Bernardo chegaram há pouco também.

César Cirne: E qual é o motivo de ainda não terem entrado e começado a trabalhar?

Tiago Ramos: ...

César Cirne: Eu também tive de acordar cedo, mais cedo ainda por ter de mandar o carro para a oficina e vir a pé, espero bem que não tenha sido para fazer o trabalho todo sozinho enquanto vocês dormem e comem e lá o que fazem uns com os outros quando mais ninguém vê.

Tiago Ramos: Não, não, está tudo sob controlo César. Aliás, estávamos a discutir como íamos distribuir as tarefas para ser mais rápido.

César Cirne: Quem trata disso sou eu, Tiago. Vá lá, vamos masé começar. Não temos muito tempo até à data de entrega. Bernardo, eu e tu temos uns assuntos a tratar.

César abre a porta de entrada do laboratório e os outros seguem-no até ao corredor dos escritórios, onde cada porta tinha uma placa ao lado, com o nome de cada um deles. O escritório de César era bastante espaçoso e arejado. A sua mesa de madeira polida ficava no lado oposto à entrada, as cadeiras eram feitas de pele preta, tal como os sofás junto à parede. Em cima da mesa estava um pequeno candeeiro prateado, um telefone preto e um pequeno tapete onde César coloca o seu portátil. Num dos cantos do escritório estava um armário também preto, tão alto quanto as paredes, com uma base quadrada onde cabiam facilmente seis pessoas.

César Cirne: Bernardo, senta-te. Vocês os três, vão andando.

Tiago usa uma pequena chave para abrir o armário e ele, Henrique e Paulo entram e fecham as portas. Bernardo senta-se numa das cadeiras frente à mesa e César na cadeira principal, pousando a sua pasta perto da mesa e encostando-se para trás de perna e braços cruzados.

Bernardo Garcia: Sobre a AWA, certo?

César acena afirmativamente.

César Cirne: Ainda não falei com quem manda na empresa, mas quero que a nossa primeira impressão seja boa. Como têm sido as tuas aulas?

Bernardo Garcia: Os treinadores olham-me de lado por causa dos esteroides, mas parecem satisfeitos com o que tenho feito.

César Cirne: A opinião deles sobre como moldas o corpo é irrelevante. O que importa é que o resultado final seja o desejado, independentemente dos meios que usaste. Tenho uma coisa para ti.

César abre a pasta e pousa em cima da mesa uma pequena pen. Bernardo olha para o objecto com alguma curiosidade.

César Cirne: Dentro desta pen estão gravados alguns combates com powerhouses e brawlers. Quero que leves isto para casa e estudes os movimentos deles, quero que aprendas a fazer o mesmo. Nós vamos gravar alguns dos teus treinos e mostrar à AWA para eles verem o que vales.

Bernardo Garcia: Eu acho que se tivesse gravado as minhas duas últimas aulas não havia problema nenhum.

César Cirne: Mas não foram gravadas, e sem gravações não há nada a mostrar. A menos que queiras levar os treinadores connosco, mas há sempre o risco de eles reclamarem dos esteroides, o que não dá muito boa imagem. De qualquer forma, se estudares isto que te dei vamos ter mais conteúdo para eles.

Bernardo acena afirmativamente e guarda a pen nos bolsos.

César Cirne: Pronto, tira a tarde para estudar isso. Agora vamos lá abaixo ajudar com a produção. Aquilo tem de estar pronto quarta-feira para não haver problemas a chegar à Serra da Estrela na quinta.

Os dois levantam-se enquanto César acaba de falar, arrumam as cadeiras e entram no armário, fechando as portas atrás de si.
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Mensagem por Krunkz Ter Set 17 2013, 02:23

11 de Setembro, 2013
17:38, Porto



Após dias de trabalho a dobrar, a encomenda acabou por ficar pronta a tempo. César estava sentado à mesa do seu escritório acompanhado por Tiago e Paulo, os três com um ar cansado mas satisfeito.

Paulo Ribeiro: Eles prometeram-nos uma grande quantia de dinheiro, espero bem que este trabalho todo não tenha sido em vão.

César Cirne: Foi de longe o mais demorado, mas não te preocupes, o Salvatore pode fazer-se de mau, mas ele sabe não encontra qualidade como a nossa em lado nenhum. Ele sabe que se quiser continuar o negócio vai ter que pagar quanto nós quisermos.

Paulo Ribeiro: Vá lá César, o gajo tem contactos em tudo que é lado. Aposto que tem gente infiltrada no Governo. Não podemos brincar assim com o fogo. Temos de manter uma relação amigável com ele, ceder um bocadinho no preço se ele pedir.

César Cirne: Por ti até lhe oferecíamos tudo de graça, não era?

Tiago Ramos: Até nem era má ideia, vejam as coisas desta...

César e Paulo: Cala-te, Tiago!

Tiago encolhe-se na cadeira, envergonhado.

César Cirne: Vocês têm que entender que ele precisa de nós mais do que nós precisamos dele. Ele é poderoso, sem dúvida, mas somos nós que estamos a fornecer parte desse poder. Esta droga que ele encomendou... não hajam dúvidas. Ele quer acabar com alguém, sente-se ameaçado. Não nos pode perder agora. Confiem em mim.

Paulo encolhe os ombros, cedendo.

César Cirne: Agora, minha gente...

César puxa a manga do seu fato para trás e olha para o relógio.

César Cirne: ...tenho de ver como estão as coisas lá na escola de wrestling com o Bernardo e o Cunha. Paulo, dás-me boleia?

Paulo Ribeiro: Claro, claro.

César faz uma vénia com a cabeça em agradecimento.

César Cirne: Tiago, o laboratório fica por tua conta, mas não deve ser preciso fazeres nada. Não leves isto como uma autorização para ficares parado. De qualquer forma nós não demoramos muito. Até já.

A caminho da saída, César repara num funcionário a fazer malabarismo com três frascos dentro de uma das salas.

César Cirne: Paulo, vai à frente e deixa o teu carro estacionado perto da entrada, sim? Tenho de impor ordem nesta sala.

Paulo acena afirmativamente com a cabeça enquanto César entra calmamente na sala e aproxima-se do funcionário. Ao repararem na presença de César, os restantes funcionários param de observar e voltam ao trabalho. O rapaz vira-se para trás e dá de caras com um César mal disposto. No seu ID podia ler-se o nome Hélder Marques.

Hélder Marques: Dr. Cirne, eu estava só a... sabe como é, foi um dia longo.

Hélder olha para o chão, a tentar evitar olhar para César, que responde com uma voz calma.

César Cirne: Claro, eu entendo. Um dia longo, muito trabalho. Queres um tempinho para descansar?

Hélder Marques: Não, doutor, eu...

César Cirne: Não, não, faz assim: guarda a tua bata e as luvas, vai para casa arejar e não te preocupes mais que não é preciso gastares as tuas energias aqui.

Hélder Marques: Oh doutor, mas eu...!

César Cirne: Neste laboratório as coisas são para serem levadas a sério, não quero engraçadinhos a atrasar a produção. Aos restantes, vou fazer de conta que nunca chegaram a parar de trabalhar. Aproveitem.

Ignorando os pedidos de Hélder para não o despedir, César caminha até à saída onde encontra Paulo estacionado à sua espera. Sem dizer nada, César entra no carro e Paulo arranca para a escola de wrestling.

Poucos minutos depois, já às portas da escola, César conversava com Paulo enquanto este acabava de fumar um cigarro.

Paulo Ribeiro: ...mas ainda assim devíamos ter cuidado. Tudo bem que não queiras ceder as coisas, mas não podemos agir como se a terra fosse nossa.

César Cirne: Nem é isso que eu quero fazer. Quero manter os negócios em pé mas quero que ele saiba que nós somos os nossos próprios donos. É importante.

Paulo encolhe os ombros enquanto termina o seu cigarro, deitando-o ao chão de seguida.

César Cirne: Vamos lá?

Paulo acena afirmativamente com a cabeça e os dois entram na escola, parando em frente à recepcionista.

César Cirne: Err... boa tarde. Estamos à procura de um aluno chamado Bernardo Garcia.

A recepcionista abre um caderno e procura pelo nome.

Recepcionista: Com certeza, eu posso chamá-lo para vir até aqui, mas ele mencionou que o senhor tinha autorização para o ver treinar, por isso se quiser entrar...

César Cirne: É isso mesmo que eu quero, obrigado.

Recepcionista: Por aqui por favor.

A recepcionista levanta-se e abre uma porta à sua esquerda. César entra e Paulo tenta segui-lo, mas a recepcionista impede-o.

Recepcionista: Desculpe, mas só o Sr. Cirne foi autorizado a entrar.

Paulo fica um bocado aborrecido mas volta para trás, despedindo-se com um aceno de mão. Ao fundo de um pequeno corredor ficava a entrada para o ginásio onde Bernardo Garcia treinava. O interior era rectangular e amplo, com máquinas de todos os tipos, colchões e sacos de boxe espalhados pela sala para os atletas usarem. Haviam três ringues alinhados pela sala: um numa ponta, um no centro e o outro na ponta oposta. Garcia, que vestia uns calções azuis escuros, joelheiras, botas e luvas pretas, estava a treinar no ringue mais próximo, e César parou para o observar por uns momentos até que repara num indivíduo a acenar para si.

Henrique Cunha: César! César! Chega aqui!

Os dois cumprimentam-se enquanto observam Garcia.

Henrique Cunha: Ele melhorou bastante desde a última aula. Lembras-te de te dizer que ele andava com problemas em aplicar o Vertabreaker? Gravei aqui um que ficou perfeito, queres ver?

César Cirne: No fim, Cunha. Quero prestar atenção ao que ele está a fazer agora.

Dentro do ringue, Garcia, com alguma dificuldade, ganhava vantagem sobre o adversário, aplicando diferentes combinações de moves numa tentativa de conseguir uma vitória por pinfall. Após o seu adversário conseguir escapar mais uma vez aos 2, Garcia olha para os restantes alunos que observavam fora do ringue e repara na presença de César.

Bernardo Garcia: Eu consigo! Eu consigo, vais ver!

César ergue as sobrancelhas, curioso. Garcia levanta o adversário no ar com os dois braços esticados para cima, aguentando-o nessa posição por uns segundos e aplicando um Military Press. De seguida, Garcia levanta o adversário mais uma vez, lança-o contra as cordas, e aplica um potente Scoop Powerslam. Garcia caminha à volta do adversário caído cheio de adrenalina à espera que ele se levante. Quando o seu adversário finalmente se põe em pé, Garcia agarra-o e aplica um violento Vertabreaker, terminando o combate por pinfall.

César e Cunha aplaudiam o esforço de Garcia juntamente com os restantes alunos que os observavam. Depois de ajudar o desgraçado que acabara de demolir a pôr-se em pé, Garcia oferece um aperto de mão, que é aceite.

Henrique Cunha: Temos imenso para mostrar à AWA.

César Cirne: Mais que suficiente. Ele está pronto.
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Mensagem por Krunkz Seg Set 23 2013, 18:40

12 de Setembro, 2013
04:30, Serra da Estrela


Numa madrugada amena, no meio do nada, estava estacionada uma carrinha preta rodeada por homens armados. As portas de trás estavam abertas, e lá dentro, sentado numa cadeira a fumar, estava o líder do grupo, Francesco Salvatore. Baixo, de nariz bicudo, gordo como um porco e já meio careca apesar do cabelo comprido, Salvatore vestia um fato caríssimo e usava uma cartola.

Alguns minutos depois, que mais pareciam horas, podia observar-se uma carrinha branca que se aproximava aos poucos, acabando por estacionar a poucos metros da carrinha de Salvatore. Os homens posicionam-se entre as duas carrinhas enquanto Henrique Cunha e Tiago Ramos saem pelas portas da frente, indo, sem dirigir um olhar aos homens de Salvatore, abrir as de trás. César é o primeiro a sair, seguido por Paulo Ribeiro. Todos os homens presentes carregavam uma arma pronta a disparar, com a excepção de César e Salvatore.

Francesco Salvatore: Saiam da frente, saiam da frente. César Cirne, meu caro.

Os dois homens aproximam-se um do outro e cumprimentam-se com um aperto de mãos. Apesar de ambos terem uma estatura pequena, Salvatore tinha alguma dificuldade em olhar César nos olhos.

Francesco Salvatore: Fez-me esperar meia hora.

Salvatore aperta com mais força.

Francesco Salvatore: Espero que tenha um bom motivo.

César Cirne: Então, Sr. Salvatore. Sabe que eu sou um homem pontual. Nunca na vida me passaria pela cabeça fazê-lo ficar aqui à minha espera.

Francesco Salvatore: E o que é que o levou a cometer esse erro tão grave?

César Cirne: Garanto que o que nos levou a chegar atrasados já foi resolvido e é praticamente impossível voltar a acontecer.

Francesco Salvatore: Cuidado, "Doutor" Cirne.

Salvatore exibe um olhar desconfiado antes de largar. César olha para Salvatore com uma certa indignação.

César Cirne: De qualquer forma, trouxemos a sua encomenda especial.

Francesco Salvatore: Renato, traz-me a mala.

Um dos homens tira de dentro da carrinha uma mala metálica e abre-a à frente de César, expondo vários "blocos" de notas que cobriam completamente o interior da mala.

Francesco Salvatore: Setecentos mil euros, Dr. Cirne. Que lhe parece?

César Cirne: Depende, está a pensar em comprar apenas parte da droga?

Tiago e Paulo olham um para o outro, um bocado nervosos. Salvatore olha para Renato e faz um gesto com a cabeça em direcção à carrinha. Renato fecha a mala e pousa-a ao lado de Salvatore, indo de seguida à carrinha e voltando com três malas iguais, abrindo uma de cada vez.

Francesco Salvatore: E que tal a droga toda?

César esboça um pequeno sorriso.

César Cirne: Bernardo!

De dentro da carrinha branca aparece Bernardo Garcia, o único dos homens presentes a vestir calças de ganga, uma t-shirt branca sem mangas e um gorro preto em vez de um fato formal, carregando duas caixas enormes. Salvatore exibe mais uma vez um olhar desconfiado.

Francesco Salvatore: É só aquilo?

César Cirne: Claro que não. Tiago, Cunha, ajudem a despachar e encomenda.

Os dois guardam as armas e com alguma dificuldade levantam uma caixa cada um, sendo de seguida impedidos por Bernardo.

Bernardo Garcia: Eu carrego.

Henrique Cunha: Ainda temos mais três lá dentro, porque é...

Bernardo Garcia: Não, deixa-me levar, ajudem o César com as malas, eu levo isto.

Henrique e Tiago olham um para o outro e pousam as caixas, sabendo exactamente o motivo que levava Bernardo a querer fazer tudo. Os dois dirigem-se então até às malas, enquanto Salvatore contava a César histórias sobre a sua máfia. Ao aproximarem-se, os homens de Salvatore fixavam-se completamente neles. Ambos param ao lado dos dois como se pedissem autorização, mas como tanto Salvatore como César ignoravam a sua presença, decidiram simplesmente pegar em duas malas cada um e levar para a carrinha.

Francesco Salvatore: Nasci exactamente dez meses depois do meu pai vir para Portugal. Por isso, um mês. O desgraçado demorou um mês a apanhar uma mulher, hehe. Saí a ele, digo eu.

César discretamente olha Salvatore dos pés à cabeça enquanto solta uma gargalhada falsa.

Francesco Salvatore: É hoje que o compro, Dr. Cirne? Talvez ainda não tenha mencionado que lá na minha mansão tenho umas empregadas especiais, percebe? Membros da minha comunidade têm certos privilégios quando me visitam. Alguns dos seus empregados têm cara de quem precisa de se divertir.

Salvatore faz um gesto com a cabeça na direcção de Tiago Ramos.

César Cirne: Temos uma secretária, Salvatore.

Salvatore mostra-se um bocado insatisfeito, mas sorri.

Francesco Salvatore: Claro.

César e Salvatore observam Bernardo guardar dentro da carrinha preta as últimas duas caixas.

Francesco Salvatore: Está feito, então. Um prazer, Dr. Cirne.

Salvatore estica o braço, oferecendo um aperto de mão.

César Cirne: O prazer é meu, Sr. Salvatore.

César aceita o aperto de mão. Os dois viram as costas e regressam para as carrinhas respectivas. César olha friamente para Tiago.

César Cirne: Íamos perder este negócio graças aos teus maravilhosos "atalhos"! Enterrava-te vivo, Tiago!

Tiago olha para os pés, envergonhado.

César Cirne: Algum de vocês que saiba o caminho de volta importa-se de conduzir?

Paulo Ribeiro: Eu conduzo, deixa estar.

Paulo e Cunha entram nas portas da frente enquanto César, Bernardo e Tiago entram na parte de trás da carrinha. Tiago acende uma pequena vela dentro de uma lanterna e dá dois murros leves na parede, para avisar que estavam prontos para partir. Poucos segundos depois, a carrinha arranca.

Tiago Ramos: Err... é hoje que vão à AWA, certo?

César Cirne: É verdade.

César dá uma palmadinha nas costas de Bernardo.

César Cirne: É hoje que se vai oficializar a tua entrada no wrestling. Temos os vídeos das tuas aulas prontos, eu falo, tu ficas quieto a não ser que te perguntem alguma coisa, e mesmo nesse caso deixas-me responder primeiro. Já sabes como é que isto funciona, tu tens o físico, eu tenho o cérebro. Quero arranjar um contracto bom para cada um de nós.

Bernardo acena afirmativamente com a cabeça.

César Cirne: Ainda não temos nome no negócio, mas quando virem o que tu és capaz de fazer, vão ficar de boca aberta. O contracto está garantido, tenho a certeza disso.

Bernardo sorri timidamente e César dá-lhe outra palmadinha nas costas.

César Cirne: Isto é o começo de uma nova etapa na tua vida. Aqueles que no passado se atreveram a gozar contigo vão passar a espreitar duas vezes debaixo da cama antes de irem dormir. Este é um novo Bernardo. Não é apenas um homem, este Bernardo é uma máquina. Uma máquina.

Bernardo olha para cima e respira fundo.

César Cirne: Relaxa, ainda temos tempo. Guarda as energias para quando for a altura certa.

Bernardo Garcia: Isto deixa-me um bocado nervoso, nunca enfrentei um profissional antes. Os meus colegas lá da escola de wrestling eram uma coisa, mas na AWA há gente que foi campeão em outras federações.

César Cirne: Também estive a dar uma vista de olhos a quem já contrataram. Mas fica descansado, eu vou assistir a alguns matches deles e arranjar uma táctica para ti. De qualquer forma eu vou estar ao lado do ringue, sempre que puder dou-te alguma vantagem. Só não deixes é que me ponham as mãos.

Os três soltam uma pequena mas necessária gargalhada para aliviar o ambiente dentro da carrinha. A viagem de volta ia ser longa, especialmente para Bernardo.
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