Alejandro Marque, vencedor da última edição da Volta a Portugal, acusou positivo num controlo anti-doping durante a prova, segundo informa o jornal espanhol "El País". O ciclista, de 32 anos, terá acusado, numa análise à urina, betametasona e um glicocorticóide. Substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidopagem (AMA), quando administradas por via oral, intramuscular, intravenosa ou rectal, mas permitidas em infiltrações e por via cutânea.
A União Ciclista Internacional (UCI) já enviou o processo para a AMA, que iniciou as averiguações. Entretanto, uma fonte da Movistar, equipa para a qual Marque se transferiu, confirmou ao "El País", que existe um problema e que o contrato assinado com o ciclista, que entraria em vigor a 1 de Janeiro, não será oficializado, porque "existe uma cláusula, segundo a qual o atleta assegura que chega à equipa sem qualquer tipo de problemas".
O ciclista galego arrisca uma sanção de dois anos e a perda do título da Volta a Portugal. A confirmar-se, Gustavo Veloso, espanhol da OFM-Quinta da Lixa, equipa pela qual Marque ganhou a prova, será declarado vencedor da edição 75 da Volta, uma vez que terminou a corrida no segundo lugar.