Eleições para a Liga de Clubes

O Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) obrigou à realização de novas eleições para a Liga de Clubes, depois de analisar os recurso entregues por V. Guimarães e Estoril a solicitar a anulação da AG eleitoral (os recursos de Rui Alves, enquanto candidato, e do Nacional e do U. Madeira durante a assembleia eleitoral, pedindo que a candidatura de Rui Alves fosse aceite, não têm ainda resposta).

A lista de Fernando Seara foi readmitida à votação mas conforme o autarca deixou claro publicamente - na altura em que viu a sua lista considerada irregular -, afastou-se corrida, independentemente da decisão tomada pelo CJ da FPF.

Já o recurso de Rui Alves, o primeiro a ser apresentado, continua pendente, sendo que o CJ irá analisá-lo em breve. No que respeita à lista de Mário Figueiredo, a mesma tem irregularidades formais que terão de ser corrigidas para ir a votos.

Declarações de apoio inválidas

A decisão de invalidar o recente ato eleitoral decorre da indevida rejeição da candidatura 'C', por "concluir que não é necessário que as listas concorrentes devem conter candidatos a todos os órgãos na mesma lista". Quanto à lista encabeçada por Mário Figueiredo, o CJ considera inválidas as declarações de apoio atribuídas a Farense e Santa Clara, pelo que o candidato não apresentaria os obrigatórios 10 por cento de associados da LPFP com direito a participar na Assembleia Geral (AG).

"Uma lista teria de ter uma subscrição de quatro associados, pois as competições profissionais são disputadas por 33 sociedades desportivas e apenas são válidas duas das subscrições à referida candidatura. Por isso, não deveria ter sido admitida a candidatura 'D', sem que as referidas deficiências fossem corrigidas", lê-se no acórdão do CJ da FPF. O CJ salienta ainda que a "atuação do presidente da Mesa da AG merece a crítica de não cumprir, de forma censurável, as normas do Regulamento Geral da Liga que tinha por dever cumprir e fazer cumprir".

A decisão acabou por ser mais mais demorada do que o esperado, sendo que o CJ anunciou na altura que analisaria todos os recursos num só, o que acabou por não acontecer.