O clube da Ucrânia independente quer mudar-se para a Rússia
O clube da Ucrânia independente quer mudar-se para a Rússia
A relegação do Tavriya, histórico de Simferopol, onde jogam os portugueses Nuno Pinto e David Caiado, para a segunda divisão ucraniana, não parece de todo provável. O clube, que há 23 anos se tornou símbolo de uma Ucrânia independente, ao sagrar-se o primeiro campeão do país após a queda da União Soviética, prepara-se para doravante competir na Rússia.Ler aqui: http://www.publico.pt/desporto/noticia/o-clube-da-ucrania-independente-mudase-para-russia-1638860
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Re: O clube da Ucrânia independente quer mudar-se para a Rússia
O clube da Ucrânia independente quer mudar-se para a Rússia
As equipas da península da Crimeia procuram contornar as normas da FIFA para recomeçar nas provas da Federação Russa de Futebol.
Nesta quinta-feira, Tavriya e PFC Sevastopol, ambos clubes da I Liga ucraniana sediados na península da Crimeia, mudaram de nome para começarem a próxima época nos campeonatos da Rússia. Um processo que vai contra os regulamentos da FIFA e que surge quando a realização do Mundial de 2018 pelos russos começa a ser questionada por ucranianos.
Os adeptos do Tavriya viveram, certamente, uma das épocas mais atribuladas de que têm memória. O mais popular clube da península da Crimeia, única equipa na história capaz de romper com o monopólio de Dínamo de Kiev e Shakhtar Donetsk enquanto crónicos campeões ucranianos, terminou esta época no último lugar da I Liga da Ucrânia.
Ainda assim, a relegação do histórico de Simferopol, onde jogam os portugueses Nuno Pinto e David Caiado, para a segunda divisão ucraniana, não parece de todo provável. O clube que há 23 anos se tornou símbolo de uma Ucrânia independente, ao sagrar-se o primeiro campeão do país após a queda da União Soviética, prepara-se para doravante competir na Rússia.
Juntamente com o PFC Sevastopol, também ele da primeira liga da Ucrânia, mudou de designação legal: um chamar-se-á Skif e o outro FC BSF, num apelo para integrarem o campeonato russo, na sequência da anexação da península ucraniana pelos russos.
Durante a última época, as tensões políticas na Ucrânia obrigaram, por razões de segurança, à deslocação de vários encontros do campeonato, bem como da final da Taça, previstos nas cidades pró-russas do leste do país e na península da Crimeia.
No final do mês de Março, as autoridades da Crimeia anunciaram o corte de todo o financiamento da Ucrânia ao histórico Tavriya, primeiro clube do futebol ucraniano a garantir a qualificação para a Liga dos Campeões. O avião que a equipa usava para se deslocar foi apreendido, forçando o clube a deslocações longas e desgastantes de autocarro ou comboio.
Agora, as equipas da península estão a tentar arranjar forma de contornar o regulamentos da FIFA que afirmam que os clubes estão proibidos de actuar em competições de outros países sem as autorizações da FIFA e da UEFA.
A Federação de Futebol da Ucrânia não comentou ainda a situação mas Hryhoriy Surkis, antigo presidente e actualmente vice-presidente da UEFA, criticou todas as partes envolvidas.
"Enquanto vice-presidente da UEFA e presidente honorário da FFU, estou perplexo com aquilo que a Federação Russa de Futebol considera uma votação justa nesta matéria sem uma posição oficial da FIFA, UEFA e FFU”, comenta, citado pela Reuters.
“Existem fundamentos que permitem concluir que a Crimeia já não se encontra debaixo da jurisdição da Federação de Futebol da Ucrânia”. Esta é a opinião de Vitaliy Mutko, ministro do Desporto da Rússia, que insiste que o processo está bem organizado e vai de encontro às condições impostas pela legislação russa.
“Segundo sei, existem seis clubes de futebol profissionais criados na Crimeia”, continua Mutko. “Esses clubes estão a preparar-se para receberem licenças. Alguns poderão começar a competir na II Liga, outros irão para as divisões distritais”.
Permanecem ainda dúvidas em torno da integração de Tavriya e PFC Sevastopol na elite do futebol russo. O Inside World Footbal refere que “interesses políticos” poderão alojar estes dois clubes directamente na I Liga russa, uma vez que viagens à península da Crimeia em Novembro e Dezembro seriam, certamente, bem recebidas por jogadores e fãs russos, numa altura do ano em que o país se encontra coberto por um lençol de neve.
Ambos os clubes aguardam agora permissão para entrar nas competições da Rússia na próxima época, numa sessão extraordinária da Federação Russa de Futebol agendada para este sábado, 7 de Junho.
Crimeia poderá acolher Mundial de 2018
Para além da "exportação" dos clubes da Crimeia, as tensões entre Ucrânia e Rússia começam igualmente a pôr em causa a realização do Mundial de futebol de 2018, na Rússia. No final do mês de Maio, Alexei Sorokin, organizador-chefe da competição, afirmou que a península poderá igualmente acolher o maior evento de futebol do planeta.
“Teoricamente, poderá estar envolvida, uma vez que não é diferente de qualquer outro assunto da Federação”, afirmou, citado pela agência noticiosa russa RIA Novosti.
“Os requisitos são os mesmos para toda a gente. Se cumprirem com eles, então consideremos [a sua entrada]. Terá que existir um aeroporto preparado para receber um determinado tipo de tráfego aéreo, um bom hotel, um campo de treino com uma bancada de pelo menos 500 lugares e com marcadores electrónicos apropriados”, explicou Sorokin.
Uma afronta para o futebol e povo ucranianos. Em entrevista citada pelo The Moscow Times, o embaixador ucraniano na União Europeia, Kostiantyn Yelisieiev, refere que, para além das sanções que a Rússia deve sofrer pela anexação da Crimeia, também os russos deveriam perder o direito de acolher o Mundial.
Está previsto que os encontros do Mundial de 2018 sejam acolhidos em 11 cidades russas.
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