Regresso às aulas

Eira escreveu:"Memorial do Convento" e "Felizmente Há Luar" são obras muito boas, imo.

O Felizmente Há Luar é aquele do gajo que 'tá preso e yada yada?

Phenomenal escreveu:

Eira escreveu:"Memorial do Convento" e "Felizmente Há Luar" são obras muito boas, imo.

O Felizmente Há Luar é aquele do gajo que 'tá preso e yada yada?

Sim, relata a história de um ex soldado ou qq coisa assim que é preso por os bufos e os governadores acharem que pode ser o líder da oposição ao regime. Na altura serviu como crítica ao Salazarismo.

Eu achei esse livro bastante fraquito, diálogos e monólogos aborrecidos, personagens sem evolução, uma narrativa sem muito que se lhe diga.
Contudo, nem li, vi o filme e fui ouvindo as coisas da aula e tal.

Phenomenal escreveu:Eu achei esse livro bastante fraquito, diálogos e monólogos aborrecidos, personagens sem evolução, uma narrativa sem muito que se lhe diga.
Contudo, nem li, vi o filme e fui ouvindo as coisas da aula e tal.

Épa, quando há filmes é sempre bom.

Arts escreveu:

Phenomenal escreveu:Eu achei esse livro bastante fraquito, diálogos e monólogos aborrecidos, personagens sem evolução, uma narrativa sem muito que se lhe diga.
Contudo, nem li, vi o filme e fui ouvindo as coisas da aula e tal.

Épa, quando há filmes é sempre bom.

Pa tu é que não viste ainda estes filmes...

Eu fiz o mesmo que o Phen, e mesmo do filme não apanhei grande coisa, apenas decorei as personagens principais e etc.

A matéria de português de 12º ano por acaso é porreira no sentido em que é fácil de perceber, um texto facilmente dá para o FP como podes metê-lo no Memorial. São tudo criticas á sociedade, aos valores morais, yada yada yada

Eu fui ver a peça, acredita que dá uma outra ideia à história

Phenomenal escreveu:Eu achei esse livro bastante fraquito, diálogos e monólogos aborrecidos, personagens sem evolução, uma narrativa sem muito que se lhe diga.
Contudo, nem li, vi o filme e fui ouvindo as coisas da aula e tal.

Para além de ter gostado muito da obra, acho que o seu conteúdo foi muito pertinente. Como já disseram, o objectivo era criticar a ditadura de Salazar, denunciar a opressão. O autor recorreu a distanciação histórica de forma inteligente, tudo para dizer que apesar do estado do país ainda havia esperança de se libertarem, bastava lutarem para tal.

Depois achei engraçado a obra girar em torno de uma personagem que nunca aparece.

Essa tal personagem que não aparece é uma coisa à D.Sebastião, algo que não é propriamente novo.

A crítica foi bem feita? Talvez. Contudo não foi feita de uma forma clara, toda a gente que a lia tinha que pensar 'hey, isto parece agora', o impacto é pequeno. Mas claro nesta altura era tramado publicar algo assim. Basicamente o impacto que esta obra teria no Zé, seria o mesmo que um livro de História.

Contudo, para mim teria mais valor algo mais directo que o autor escondesse e fosse mostrar a x ou y que fosse de confiança e pronto, do que propriamente o que fez.

Seto Kaiba escreveu:Eu fui ver a peça, acredita que dá uma outra ideia à história

+1, again

Adam Puck escreveu:

Seto Kaiba escreveu:Eu fui ver a peça, acredita que dá uma outra ideia à história

+1, again

+2, e só de ter ouvido o Vicente a dizer filho da put*, já valeu a pena