Textos claramente overrated.

???

Desvio o olhar do teu peito,
que permanece esbelto sem um único defeito.
Desde cedo que olho para ti com aquele sentimento,
mas sempre temi mais o sofrimento.

Dizes-me que te vais embora,
não queres sofrer mais.
Como é possivel os teus olhos continuarem claros como água,
sem qualquer sinal de mágoa?

Vejo-te partir,
terminou aqui a minha insana busca pela felicidade.
Na despedida tentando sorrir,
sinto que nada mais há a fazer nesta cidade.

Esperemos que um dia mais tarde
pelo menos um de nós negue a infelicidade.

Ateu

Parecendo que não,
isto é suposto ser um poema sobre religião.
Não é meu, nem teu,
é apenas seu.

É aquele que conta todo o enredo
sem qualquer medo.
É o criador da sua própria fé
remando contra a restante maré.

Representa a sua própria peça de teatro
num vasto anfiteatro.
Não cria personagens improváveis,
não sendo sequer consideráveis.

Não é meu, nem teu,
é apenas seu.
É assim o Ateu.

O Rebelde

Rebeldia elevada,
Uma boca mal-educada.
Por tento na lingua implorando,
A sociedade vai estando.

Mas de que vale gritar,
De as pernas cortar
Se um rebelde adolescente
Será assim eternamente?

Um pedaço de carne incompreendido,
Para muitos um inimigo.
Sempre é melhor que um vendido,
Caro rebelde, leva-me contigo.

???

De que vale viver neste mundo
Onde se perde tudo num segundo?

Quem não chora, mata.
E quando se chega a essa data,
A vida fica torta
E quando assim é, nada mais importa.

Vivemos da tristeza, do rancor,
com ódio à mistura.
Sendo que já não existe amor,
haverá cura?

???

Desprezável é aquele que ri do diferente,
Retrógrada mente.
Sem desvalorizar os demais,
Eu rio-me deles porque são todos iguais.

Conceito de normalidade,
Tudo menos a verdade.
Na maior das partes uma falácia,
Como é que têm a audácia?

É preferível sermos odiados,
Globalmente atormentados,
Se para receber amor,
Implicar ser actor.

Como uma alcateia,
A ofensiva o povo planeia.
Tudo o que se pode é esperar
Até decidirem evoluir e despertar.

???

Ó impulsionador do grunge,
Como te venero.
O apreço do Mundo te abrange?
Assim o espero.

Fama mentirosa,
Levou-te para um passeio.
Era tão bela e bem cheirosa
Que não conseguiste resistir, assim o leio.

Estaria a generalizar
Caso a apontasse como única culpada.
Ainda pobre e inocente perdeste o dom de sonhar,
E desde então que por ti a vida era desvalorizada.

Guerreiro dotado,
De uma enorme coragem.
Para todo o sempre venerado,
Dedico-te esta mensagem.

Texto poético em tributo a Kurt Cobain.

Não gosto daquilo que eu sou

Não gosto daquilo que eu sou,
Nisto em que me tornei:
Cobarde, Falso, Rancoroso.
Se hoje já sou assim, temo o que amanhã serei.
Numa rua solitária sinto o bater do vento teimoso,
Que consigo me levou.

Não gosto daquilo que eu sou,
Preso neste longínquo deserto,
Como um animal enjaulado.
Há quanto tempo perdido não sei ao certo,
Indirectamente condenado.
Que apavorante local onde estou.

Não gosto daquilo que eu sou,
E tenho o desejo de expirar.
Odeio o que a vida me deu,
Escrever o que não consigo contar.
Quem sou eu?
Sou aquele que nunca amou.

Rated Xtreme escreveu:Ando a trabalhar o esquema rimático. Mostrei estes poemas à minha professora de Lingua Portuguesa e ela pensava que eu tinha ido buscar á internet. Quando percebeu que tinha sido eu a escrever, ficou estupefacta. Agora disse que os ia mostrar á poetisa Ana Lobato para eu ter uma opinião de uma verdadeira profissional para eu não achar que ela está a ser parcial. É que tipo, ela chegou-me a comparar com Luís de Camões mas em versão adolescente e, eu não acho que o que faça seja algo do outro mundo e, sem dúvida Camões era um génio. Gosto de escrever, mas não gosto daquilo que escrevo.

???

Ó impulsionador do grunge,
Como te venero.
O apreço do Mundo te abrange?
Assim o espero.

Fama mentirosa,
Levou-te para um passeio.
Era tão bela e bem cheirosa
Que não conseguiste resistir, assim o leio.

Estaria a generalizar
Caso a apontasse como única culpada.
Ainda pobre e inocente perdeste o dom de sonhar,
E desde então que por ti a vida era desvalorizada.

Guerreiro dotado,
De uma enorme coragem.
Para todo o sempre venerado,
Dedico-te esta mensagem.

Texto poético em tributo a Kurt Cobain.

Não gosto daquilo que eu sou

Não gosto daquilo que eu sou,
Nisto em que me tornei:
Cobarde, Falso, Rancoroso.
Se hoje já sou assim, temo o que amanhã serei.
Numa rua solitária sinto o bater do vento teimoso,
Que consigo me levou.

Não gosto daquilo que eu sou,
Preso neste longínquo deserto,
Como um animal enjaulado.
Há quanto tempo perdido não sei ao certo,
Indirectamente condenado.
Que apavorante local onde estou.

Não gosto daquilo que eu sou,
E tenho o desejo de expirar.
Odeio o que a vida me deu,
Escrever o que não consigo contar.
Quem sou eu?
Sou aquele que nunca amou.