Fábio Coentrão reconhece que equipa atravessa um «momento difícil» mas acredita que será ultrapassado com «união». Não esconde a preferência por actuar como lateral.
Na temporada passada o Benfica também entrou no campeonato com o pé esquerdo (empate em casa com o Marítimo) e acabaria por sagrar-se campeão nacional. Fábio Coentrão, contudo, não quer comparações. «A última época é passado, temos de pensar é neste campeonato. Se queremos ser campeões outra vez temos de dar o litro em campo», vincou, sem mais palavras.
Apesar de triste com o desaire na ronda inaugural, o esquerdino encara o futuro com optimismo: «Esta derrota não vai mexer com nada, temos um grupo muito forte e unido, preparado para tudo. Hoje [ontem], infelizmente, as coisas não correram bem, mas temos de levantar a cabeça, ver o que fizemos menos bem e olhar em frente. Há que pensar já no jogo com o Nacional. Será complicado, mas queremos ganhar os três pontos.»
Fábio Coentrão defende que a derrota com o FC Porto, para a Supertaça, «não condicionou a equipa» na partida de ontem. «Quando entrámos em campo já era passado e jogámos concentrados . Simplesmente, como já disse, as coisas não nos correram bem», repisou, admitindo que os encarnados não atravessam uma fase positiva.
«No futebol às vezes acontece perder dois jogos seguidos e infelizmente estamos nessa fase, mas o grupo é forte e tem qualidade, acreditamos muito uns nos outros. Estas duas derrotas serão ultrapassadas. Temos jogadores com qualidade e experiência, e vamos ajudar-nos uns aos outros para ultrapassar este momento difícil. Só assim podemos vencer o Nacional.»
Relativamente à discussão em torno da sua utilização - foi extremo frente ao FC Porto, na Supertaça, mas voltou ontem a ser utilizado na defesa - Fábio Coentrão, directo como sempre, não esconde a sua preferência. «Há sete meses que jogo como lateral-esquerdo, estou mais habituado a essa posição. Na semana passada joguei como extremo e não estou tão rotinado, é normal, mas jogo onde o treinador quiser, respeito as suas opções e darei sempre o máximo seja qual for o lugar em que me coloque.»