Davis Cup 2010

Portugal 3 x 2 Bósnia Herzegovina

Portugal garantiu a promoção ao Grupo I da zona euro-africana da Taça Davis, depois de Gil vencer o 3.º encontro de singulares da última ronda do Grupo II com a Bósnia e Herzegovina. Gil impôs-se a Setkic por 6-4, 6-3 e 6-3, confirmando o regresso à divisão que antecede o Grupo Mundial.
“Estamos todos de parabéns por mais esta vitória de Portugal. Hoje fiz um bom jogo, este é o caminho que devemos fazer. Senti-me na máxima força apesar de ontem ter tido aquela quebra. Fiz um jogo táctico muito bom. Tentei manter-me concentrado e se fossem cinco sets em vez de três estaria também disponível”, afirmou o jogador na conferência de imprensa realizada após o encontro.

No 5º jogo da eliminatória e no 4º jogo de singulares, João Sousa cedeu frente ao bósnio Damir Dzumhur ( Nº3 junior mundial) por 6/4, 4/6 e 1/6, no encontro que serviu para encerrar a eliminatória mas não tinha nenhuma influência no resultado final.

Portugal vai defrontar a Eslováquia na primeira eliminatória da edição de 2011 do Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis em ténis, determinou hoje o sorteio realizado em Bruxelas, na Bélgica.
A ronda inaugural está programada de 04 a 06 de Março do próximo ano e Portugal, que regressou à divisão que antecede o Grupo Mundial após três anos de ausência, encontra a Eslováquia pela segunda vez nas participações na prova, desde 1925.

A primeira vez reporta-se a Julho de 1996, nos quartos de final do Grupo II, com Portugal, na altura com José Vilela no cargo de seleccionador nacional, a ceder por 5-0, no Mestka Hall, em Trnava.

O seleccionado português era constituído por Nuno Marques, Bernardo Mota e Emanuel Couto e a Eslováquia, que compete na Taça Davis desde 1994, depois do desmembramento da Checoslováquia, era treinada por Miroslav Mecir e formada por Karol Kucera e Jan Kroslak.

O presidente da Federação Portuguesa de Ténis, José Maria Calheiros, disse acreditar que Portugal poderá vencer a Eslováquia e realçou a vantagem de a selecção de Pedro Cordeiro “jogar em casa”.

Apesar de reconhecer que “vai ser um confronto muito equilibrado e difícil”, o dirigente declarou que “é possível vencer a Eslováquia”.

Aludindo aos “rankings” dos jogadores que compõem a selecção da Eslováquia, José Maria Calheiros frisou à Agência Lusa que a equipa eslovaca “parece bastante homogénea”.

“É uma selecção de um país que foi formado após a divisão da Checoslováquia. Existe uma tradição no ténis. É um ténis difícil e acho que esta selecção é forte. Ganhou à Bielorrússia por 4-1, no último jogo do Grupo I, e tinha perdido com a Áustria por 3-2”, salientou.

Pedro Cordeiro regozijou-se por o sorteio não ter colocado como opositor de Portugal "qualquer cabeça-de-série", mas considerou que "a Eslováquia é uma selecção com jogadores fortes, que já estava no Grupo I".
O vencedor do embate entre portugueses e eslovacos terá como próximo adversário a Suíça, relegada do Grupo Mundial, e que, como cabeça-de-série, ficou isenta nesta eliminatória.

Israel (igualmente despromovida do Grupo Mundial), África do Sul, Polónia e Itália também beneficiaram de isenção na primeira ronda, enquanto a Finlândia defronta a Eslovénia e a Ucrânia a Holanda.

Tsonga, actualmente 13.º e o melhor francês no ranking mundial, não irá disputar o torneio de Paris-Bercy nem a final da Taça Davis, que opõe a selecção francesa à Sérvia no início de Dezembro.
“Não é uma decisão que se tome de ânimo leve, para mim era um sonho poder jogar a final da Taça Davis. Existe, necessariamente, muito arrependimento e um pouco de amargura”, declarou Tsonga nesta quarta-feira. O francês sofreu uma recaída da sua lesão no joelho esquerdo – uma inflamação do tendão rotuliano – que se fez sentir na semana passada.

Depois de já ter enfrentado três meses de paragem neste Verão, Tsonga regressou à actividade a 5 de Outubro e disputou os torneios de Tóquio, Xangai, Moscovo e Montpellier. A dor no joelho regressou na semana passada, em Montpellier, durante o encontro frente a Gilles Simon, e acentuou-se durante a derrota na meia-final contra Gaël Monfils.

“Os médicos disseram-me que era perigoso continuar. Vou ter três semanas de repouso e regressarei em Dezembro, se tudo correr bem”, explicou o tenista de 25 anos. “Vou ter de riscar [dos planos] o que teria sido um dos momentos mais bonitos da minha carreira. Estou decepcionado de não poder fazer parte dessa festa [Taça Davis]. Mas infelizmente não posso. É pena, estava a jogar bem, sentia-me super bem fisicamente e de repente paf, um balde de água fria”, acrescentou Tsonga.

O técnico Guy Forget optou por Gael Monfils e Michaell Llodra para encarar a Sérvia nos jogos de simples da final da Copa Davis, que será disputada de 3 a 5 de dezembro, em Belgrado. O time é completado por Gilles Simon e pelo duplista Arnaud Clement, que deverá ser parceiro do próprio Llodra.

Richard Gasquet ficará como reserva imeditato, mas ainda pode ganhar um posto no time principal, já que o capitão decidiu promover um período de treinamento de cinco dias. A escalação pode ser alterada até o dia do sorteio, que acontece na quinta-feira anterior aos jogos.

Monfils e Llodra tiveram grande desempenho sobre o piso sintético coberto do Masters de Paris, há duas semanas, incluindo a vitória do canhoto Llodra em cima do número 1 sérvio Novak Djokovic. Monfils por sua vez atingiu a final.

"A vitória sobre Djokovic deu muita confiança para Llodra", argumenta Forget. "Também vai forçar Djokovic a ser mais cauteloso. Claro que os dois são espertos o bastante para saber que Paris e Belgrado serão duas coisas muito diferentes, mas ficou claro que Michael o incomoda e isso é um ponto importante".

A princípio, Forget garantiu apenas que Monfils será o titular de simples e que Llodra tomará parte nas duplas.