Paulo Bento deixa a Seleção

rDmT93 escreveu:Neste momento foi feita uma aposta em vários sentidos por parte da Federação, se as coisas voltarem a falhar, aí sim, é se calhar motivo para falar em demissões, até lá é absurdo e insensato sugerir tal coisa. Se por cada vez que as coisas correm mal uma direção tem de cair sem ter a oportunidade de aprender com os erros e refazer as coisas, estamos muito mal.

É preciso ver o contexto. Portugal já teve preparações péssimas para os mundiais do México e da Coreia/Japão, há que aprender com esses erros. Um direção não pode cair à primeira vez erra, não é isso que está em causa. Eu é que não vejo capacidade na atual direção para conseguir inverter a situação.

Arts escreveu:O gajo que chegar a seleccionador só se tem que sentar numa mesa e discutir que isto assim não dá, não termos um limite de jogadores estrangeiros está a matar a formação e alguém tem que fazer algo em relação a isso. Eu só aceitava se mudassem as regras e a partir daí é que se começava a renovação a tudo o resto.

O problema é que é ilegal limitar o número de estrangeiros, pois somos parte da União Europeia que tem como principal alicerce a livre circulação de bens e pessoas. Só podes limitar jogadores que não tenham nacionalidade da UE, como faz a Espanha e a Itália, por exemplo, mas esses não têm o problema que Portugal tem, fortes ligações linguísticas e de comércio com o Brasil, principal mercado onde os clubes Portugueses apostam. A alternativa seria exigir um certo número de jogadores portugueses em cada jogo, como se faz na taça da liga por exemplo, mas para isso teria de haver acordo entre os clubes, o que é impossível pois sabem que ficariam a perder, principalmente os pequenos, e estão-se mais a marimbar para a selecção.

Enquanto houver a torneira dos bancos e dos fundos, esqueçam a aposta em jogadores Portugueses. Clubes como o Sporting e o Guimarães só começaram a apostar forte nos jogadores portugueses por não terem a alternativa de investimento no mercado estrangeiro.

.Aimar escreveu:
Enquanto houver a torneira dos bancos e dos fundos, esqueçam a aposta em jogadores Portugueses. Clubes como o Sporting e o Guimarães só começaram a apostar forte nos jogadores portugueses por não terem a alternativa de investimento no mercado estrangeiro.

No caso do Sporting até se voltou às compras de pessoal estrangeiro, outra vez, em vez de haver aposta nos putos.

Este não é o local para discutir isto, e já se deu tanto para este peditório, mas um clube de futebol funciona como uma empresa, e é impensável seja em que área for estar-se a limitar o número de estrangeiros. E ainda bem, na minha opinião.

Já tomavam vergonha na cara e deixavam de nos roubar os putos maquinas.

E a federação também é uma empresa, onde todos os clubes são como partições, e a federação necessita de gente Portuguesa para jogar pela selecção. Se a empresa exigir requisitos mínimos então os clubes só têm que respeitar.

Daí a ser correcto, vai uma grande distância.
Pensa assim: eles são jogadores de futebol, logo, jogar futebol é o seu trabalho. Logo, é discriminatório impedi-los de jogar num determinado clube por causa da sua nacionalidade.
É o mesmo que te licenciares em Engenharia e emigrares e começares a ver que não arranjas trabalho porque as empresas já têm demasiados estrangeiros e, apesar de seres mais qualificado que a maioria dos habitantes desse país, não arranjas trabalho em detrimento deles...

Não leves isto para a discriminação, Zé

o problema aqui é que há jogadores que entram e não são tão qualificados como certos jogadores que temos cá

Mas é discriminação, quer se queira quer não. Não digo que vocês o defendem por xenofobia ou cena que o valha, mas não podes negar que é discriminação.

Isso já são outros quinhentos. Se não são tão qualificados, já é estupidez do clube, mas não é limitando os estrangeiros que vais resolver isso, uma vez que podem apostar noutros Portugueses que não os melhores...

Eu concordo com o Zé se virmos um clube e jogadores como uma empresa e empregados. Se houvesse uma Seleção Nacional dos Engenheiros e esta não estivesse a ter bons resultados, porque as empresas preferiam ir buscar estrangeiros igual ou pior qualificados que jovens portugueses saídos da universidade, também achava perfeitamente natural que se fizesse uma restrição ao número de estrangeiros.
Isto é uma analogia um bocado parva, porque o futebol não é, de facto, apenas um emprego. É algo que vai muito além disso e que mexe com as emoções das pessoas. Como tal, e existindo competições de países, acho que seria natural que houvesse uma restrição de estrangeiros. Imo, o melhor seria se as inscrições da liga funcionassem como a da Champions, com x jogadores obrigatoriamente formados no clube.