Luís Figo é candidato à presidência da FIFA
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Luís Figo é candidato à presidência da FIFA
Luís Figo anunciou, esta quarta-feira, a sua candidatura à presidência da FIFA, perfilando-se como mais um concorrente à liderança do suíço Sepp Blatter.O antigo internacional português, de 42 anos, fez o anúncio na cadeia televisiva CNN, garantindo ter o apoio de cinco federações nacionais, requisito obrigatório para poder candidatar-se formalmente ao cargo.O prazo para entrega das candidaturas no organismo que rege o futebol mundial termina esta quinta-feira, sendo que Figo junta-se na corrida aos franceses David Ginola e Jerome Champagne, ao príncipe jordano Ali Bin Al Hussein, ao holandês Michael van Praag e ao próprio Sepp Blatter, que ocupa o cargo desde 1998.
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Re: Luís Figo é candidato à presidência da FIFA
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Re: Luís Figo é candidato à presidência da FIFA
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Re: Luís Figo é candidato à presidência da FIFA
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Re: Luís Figo é candidato à presidência da FIFA
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Re: Luís Figo é candidato à presidência da FIFA
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Re: Luís Figo é candidato à presidência da FIFA
Já deixei o meu comentário ehehe.
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Re: Luís Figo é candidato à presidência da FIFA
Luís Figo apresentou as linhas-mestras da sua candidatura à presidência da FIFA no estádio de Wembley, em Londres, esta quinta-feira. Limpar a imagem do organismo mundial é um dos pontos fortes da candidatura encabeçada pelo antigo internacional português.
Figo falou aos jornalistas em inglês, numa sala cedida pela federação inglesa, em pleno estádio de Wembley, começando por sublinhar o seu amor ao jogo, o facto de o futebol lhe ter dado «imenso» e lhe «correr nas veias».
Numa apresentação que durou pouco menos de 15 minutos, Luís Figo insistiu numa ideia que já havia frisado quando anunciou a sua candidatura: «Ao longo dos últimos anos tenho visto a imagem da FIFA a degradar-se. Jogadores, treinadores e dirigentes, todos me dizem que algo tem que mudar. Não sou o género de pessoa que se senta comodamente e recusa a ação».
No fundo, e sem entrar muito em detalhes mas já referindo alguns pormenores importantes, o mote da sua campanha é simples: «Mudança»
Figo propõe-se «repor a confiança e credibilidade na FIFA» efetuando «mudanças estruturais fundamentais» e exigindo que as «finanças» do organismo sejam «auditadas de forma independente».
Neste sentido, Figo aproveitou para lembrar que vem «de uma zona pobre de Lisboa, de classe operária» e que a sua vida mudou «totalmente com o futebol», frisando a sua «independência» que lhe permite proceder à tal mudança e transparência que se propõe realizar.
Figo fez a apresentação em inglês e, num sinal de que a sua candidatura é universal, respondeu aos cerca de 120 jornalistas presentes na sala em Wembley em espanhol.
O internacional português considera, ainda, que a FIFA tem que investir nas escolas e gastar cerca de «50 por cento dos seus fundos» apenas e só em futebol, de forma a que as associações aumentem o número de jovens inscritos, propondo a devolução de «um bilião de dólares das reservas da FIFA às associações-membro», para que elas possam desenvolver o futebol na base, aumentando o «número de relvados e de treinadores».
Figo comentou ainda a eventual alteração às leis do jogo, sobretudo no fora de jogo, propôs um debate aberto no Congresso da FIFA sobre o Campeonato do Mundo pois quer aumentar para 48 o número de seleções na fase de qualificação para a prova, dividindo-as em dois torneios que seriam disputados simultaneamente em dois continentes, aos quais se seguiria a fase a eliminar num único país.
Re: Luís Figo é candidato à presidência da FIFA
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Re: Luís Figo é candidato à presidência da FIFA
Fonte: abola.ptLuís Figo desistiu, esta quinta-feira, da corrida à presidência da FIFA.
O ex-internacional português publicou na sua conta oficial do Facebook as razões da renuncia ao cargo, onde se pode ler que «após ter refletido de forma individual e partilhando opiniões com dois outros candidatos neste processo, entendo que o que vai acontecer dia 29 de Maio em Zurique não é um ato eleitoral normal. E não sendo, não contam comigo.»
Leia o comunicado na íntegra
A minha candidatura à Presidência da FIFA resultou de uma decisão individual, depois de ouvir muita gente relevante no universo do futebol internacional.
Reuni os apoios necessários para me candidatar, formalizei a minha candidatura e as reações do mundo do futebol foram em tamanha dimensão – quer públicas quer privadas – que ainda com mais consciência fiquei de que a minha decisão foi correta.
O universo de um desporto que me deu tudo o que sou e a quem me predispus a devolver agora, fora de campo, está sedento de mudança. A FIFA precisa de uma mudança e eu entendo que essa mudança é urgente.
Guiado por essa vontade, pelos apoios formais recolhidos e pela impressionante onda de apoios de atletas, ex-atletas, treinadores, árbitros e dirigentes do futebol, idealizei e apresentei um programa de ação, o meu manifesto eleitoral para a Presidência da FIFA.
Viajei e conheci gente extraordinária, que reconhecendo o valor de muitas das coisas que foram feitas, também se identifica com esta necessidade de mudança, que limpe a FIFA do selo de organização obscura e tantas vezes olhada como espaço de corrupção.
Mas nestes meses não assisti apenas a esta vontade, assisti a episódios consecutivos, em diversos pontos do planeta, que devem envergonhar quem deseja um futebol livre, limpo e democrático.
Vi eu presidentes de federação que num dia comparavam os líderes da FIFA ao Diabo e no outro subiam ao palco a comparar as mesmas pessoas a Jesus Cristo. Ninguém me contou. Fui eu que presenciei.
Os candidatos foram impedidos de se dirigir às federações em congressos enquanto um dos candidatos discursava sempre sozinho do alto de uma tribuna. Não houve um único debate público sobre os programas de cada um.
Haverá alguém que ache normal uma eleição para uma das mais relevantes organizações do planeta decorrer sem um debate público? Haverá alguém que ache normal que um candidato não apresente sequer um programa eleitoral para ser sufragado no dia 29 de Maio? Não deveria ser obrigatória a apresentação desse programa para que os presidentes de federações conheçam aquilo que vão votar?
Seria normal, mas este processo eleitoral é tudo menos isso, uma eleição.
Este processo é um plebiscito de entrega do poder absoluto a um só homem – algo que me recuso a caucionar.
É por isso que, após ter refletido de forma individual e partilhando opiniões com dois outros candidatos neste processo, entendo que o que vai acontecer dia 29 de Maio em Zurique não é um ato eleitoral normal.
E não sendo, não contam comigo.
Que fique claro, tenho um profundo respeito por todo o universo do futebol mundial, desde África, onde tanto incentivo recebi, à Ásia, onde tenho e manterei grandes relações, passando pela América do Sul, onde uma nova geração ganha espaço e pela América Central e do Norte, onde tantos foram calados quando queriam falar, e à Oceânia, cujo desenvolvimento devia ser olhado de outro modo por todos. E finalmente à Europa, onde senti espaço para debate normal e democrático, graças ao impulso do Presidente Platini.
A todos agradeço calorosamente, porque desejo deixar claro que não são eles a comissão eleitoral e não são eles quem deseja uma FIFA cada vez menos forte.
Eu, de minha parte, continuo comprometido com as ideias que deixo escritas e divulgadas, mantenho a minha vontade de participar ativamente numa regeneração para a FIFA e estarei disponível para ela sempre que me demonstrem que não vivemos em ditadura.
Não receio eleições, antes não pactuo nem cauciono um processo que se concluirá dia 29 de Maio e do qual o futebol não sairá a ganhar.
A minha decisão está tomada, não disputarei aquilo a que chamaram ato eleitoral para a Presidência da FIFA.
Agradeço profundamente a todos os que me apoiaram e peço que mantenham a vontade regeneradora que pode tardar, mas chegará.
Rafa- Moderador
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