[EWR] Confissões de um Booker
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[EWR] Confissões de um Booker
San Francisco
o curioso caso de Roy Shire
- Spoiler:
- Em algum momento dos anos 80, Roy Shire estava exausto. De repente, um dos melhores bookers da Costa Oeste não conseguia pensar em uma única storyline para seus lutadores, mesmo más storylines para maus lutadores. Em 20 anos de carreira, ele tinha trabalhado todos os seus angles e esgotado todas as gimmicks; mesmo o público sendo estúpido, o que ele tinha certeza depois de décadas no negócio, Shire finalmente havia cansado de tentar enganá-los. Então, quando Bob Roop, uma de suas estrelas daquele ano, veio a ele com uma ideia, Shire estava pronto. "Roop, eu conheço um cara da Flórida que lutou na equipe olímpica uma vez, não se trata apenas de um 'shooter', mas um bom worker", diz Shire.
"Então traga esse cara e me encontre no San Francisco's Cow Palace. A ideia é a seguinte: vamos torná-lo (Roop) campeão, simular uma briga e fazer as pessoas acreditarem que você e esse cara da Florida não se suportam. Hm, vejamos... você deu uma surra nele e desde então é perseguido."
Bem, no pro wrestling, este não é considerado exatamente um angle. Talvez uma feud? Ele tinha chegado a isso? Mas, como dissemos, Shire estava cansado da mesma bobagem de sempre." Quando nos encontramos no hotel, eu corri para fora", diz ele. Então Shire os deixou a sós e permitiu que os meninos trabalhassem no seu próprio angle. "Roop finalmente anuncia que seu amigo vai lutar como babyface, cujo ring name seria Kevin Sullivan, mas Shire diz: "Ok, contanto que não seja pelo título, isso já foi feito muitas vezes", estava combinado!
Aqui é a parte que eu não tenho tanta certeza. Kevin andou falando sobre seu pobre e velho pai na TV durante seus primeiros segmentos, como ele estava fazendo tudo pelo pai, esse tipo de coisa. O pai pegou um voo até Boston para a luta de Sullivan contra Roop. E lá está ele, um velho grisalho, eu diria que com cerca de 57 anos, sentado o mais perto do ringue possível e orgulhoso aplaudindo seu filho.
"Kevin vence Roop. Então o pai entra no ringue para levantar a mão do filho. É quando Roop chega por trás de Kevin, derruba-o para fora do ringue e, em seguida - isso foi difícil para mim acreditar - ele acerta o joelho na cara velho." Shire faz uma pausa aqui, ainda impressionado com a memória. "Em seguida a notícia se espalhou através do Cow Palace -. Você nunca tem que anunciar nada, as palavras apenas se espalham - que o pai de Kevin foi levado para o hospital."
Tudo somado, uma das noites mais satisfatoriamente especulares do pro wrestling. "Anunciamos a revanche um mês antes, o público lotou o Cow Palac. Nós ainda voltamos lá cinco vezes. Claro, Roop e Kevin eram melhores amigos." O que se segue é a confissão colorida de um homem que fez um ótimo trabalho enganando as pessoas, embora o trabalho, como acabamos de ver, não foi sempre tão difícil.
Ainda assim, o verdadeiro status de gênio pertence ao booker, o homem que decide não apenas quem ganha, mas como. Este é o homem que traça os feuds, que desenvolve a storyline, que constrói a federação. Quem mantém o pro wrestling vivo, em outras palavras. Os personagens são relativamente fáceis de desenvolver. E a ação no ringue não é tão difícil de escrever. Um bom booker sabe como controlar a multidão, quando provocar o high spot, quando provocar um sangramento, e quando relaxar um pouco. Os lutadores com heat sabem quando cair e quando derrubar.
Alguns homens foram dotados, a este respeito, outros não. No círculo de Shire, houve um booker de Memphis que era considerado incompetente. "Ele era um cara legal, mas parecia um idiota." No entanto existem heróis neste pequeno e incomum círculo. O booker de Montreal é o herói de Shire: "Bem, isso é incrível. O árbitro conta um, dois e, em seguida, isso foi mais surpreendente, caiu segurando seu coração. Teve que ser levado para o hospital, é claro. O campeão defendeu seu título."
*texto baseado na CONFESSIONS OF A PRO WRESTLING BOOKER
em algum lugar de São Paulo
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(dia 1)
A maior vantagem de se separar é... se separar. Sim, apenas isso, porque tudo o que resta é uma pequena mala com algumas trochas de roupa. Nem tv, nem cama, nem carro, muito menos o apartamento que financiei em 15 anos quando consegui aquele emprego numa promoção local. Talvez até seja bom, no meu trabalho anterior, em Portugal, foram 4 benditas malas: 1 minha, 2 da Mafalda e 1 da Clarinha. Isso sem falar que a cada nova mudança as coisas pioravam: Mafalda acumulava roupas móveis, eletrodomésticos, até um cachorro ela deu um jeito de trazer de Lisboa.
Precisando trabalhar, não tem má proposta. Tudo andava bem até o fim da NECW e a pancadaria generalizada no vestiário da CHAOTIC. O filho da put* do Brandon Locke, loirinho mimado, cismou que eu conspirava contra ele. Belo pretexto se considerar que na semana seguinte o seu irmão assumiu o meu lugar.
Passaram dezesseis anos desde o meu auge na ECW, fiz uma faculdade, ganhei muito dinheiro, perdi mais ainda, tive um filho e três mulheres. Quando comecei era um gajo - peguei algumas manias linguísticas nos 3 anos em Portugal - com o sonho de viver da minha paixão num país em que pro wrestling é piada. Como lutador ganhei duas placas no joelho e R$ 30 mil pendurados em países que não arrisco passar sequer na fronteira. Se eu contar o que ocorre no submundo do wrestling, até Deus duvida!
Foda-se, vou de primeira classe. Sei que uma backyard feito a Northeast Championship Wrestling não tem dinheiro para pagar, e nem vou cobrar deles. Mas não vou atravessar o atlântico numa poltrona dura feito pedra. Comprei também roupas sociais - nada de terno, estou fodido financeiramente e não quero parecer prepotente. Mandei uma mensagem para o presidente avisando que estava indo para o aeroporto, mas o maldito visualizou e não respondeu. Será que ele e os sócios são mesmo da mafia russa ou era brincadeira do pessoal daquele fórum? Bom, deixa pra lá.
(dia 2)
Como se o cansaço do voo não fosse o suficiente, começou uma put* tempestade algumas horas depois da decolagem. O boing balançou pra cá, balançou pra lá, máscaras de oxigênio começaram a cair e a mulher que estava do meu lado gritava histericamente. Quando a situação se normalizou e o piloto informou que se tratava apenas de uma turbulência, claro, fui até o banheiro para verificar o estado da cueca.
Porra, enfim em Rhode Island! Era bem cedo quando desembarquei nos Estados Unidos, o presidente Mike Paiva estava me aguardando no aeroporto como combinado. Ele dirigiu seu SUV - nunca entendi pra que diabos um carro tão grande - até um pequeno escritório no centro da cidade. Na reunião me contou que conseguiu 37 mil em patrocínios – quase toda a grana seria destinada para pagar os lutadores. Não teria, é claro, investimentos de produção. Também contou que não quer investir mais de 5 mil por participação para ninguém até que consiga mais grana. Mandei ele tomar no cu e consegui aumentar para 7 mil. Enfim, eu precisava saber com quem posso contar antes do último evento do ano. "Então, não temos muito tempo, quero o roster até o final da semana."
Ficaram de fazer algumas ligações até sexta-feira, mas não quero saber e exigi alguns nomes cujo já havia estudado assim que surgiu a proposta, até conversei com parte deles no facebook. Sabe como é, alguns lutadores são igual jogadores de futebol: querem se sentir mimados, importantes, pelo menos algo eu aprendi nestes anos. Mike exigiu apenas que fossem lutadores locais ou perto da região.
Foi um dia longo que terminou com um jantar horrível no modesto hotel em que estou hospedado, amanhã vou sair para procurar um apartamento.
Última edição por Mr. Jones em Qui Nov 19 2015, 02:34, editado 1 vez(es)
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Re: [EWR] Confissões de um Booker
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(dia 3)
Consegui dormir míseras 3 horas, por culpa do colchão de concreto. De toda forma havia de sair cedo para encontrar o Paiva. Enfim arrumei algum tempo para falar com a Clara, minha filha de 15 anos, foi uma conferência rápida via Skype.
Ela me contou que vai passar as férias de Réveillon com a mãe em Fernando de Noronha, e adivinha só quem vai pagar. Estou mesmo fodido, pelo menos dessa vez deu para visitar alguns apartamentos disponíveis que vi no jornal. O primeiro tinha cheiro de rato. O segundo tinha cheiro de barata. O terceiro tinha cheiro só de naftalina, nada que um mês com as janelas abertas não resolvam.
No fim de tarde o presidente parecia exultante ao me receber em Elks Home of Norwood, "O roster fixo está concluído, ou quase isso. O começo não andou bem, escutamos muitas recusas dos agentes, outros sequer atenderam o telefone.." Confesso que uma certa desconfiança pairou sobre a minha cabeça quando me foi entregue um papel com a anotação do roster, está claro que não é qualquer lutador que se aventura por essas bandas.
(dia 4)
Gostei do Chris Rockwell (foto) - 30 anos, bastante técnico e com stiff considerável, acumulou alguns títulos durante os 15 anos de carreira. Com ele veio seu patner Sam Shields, isso aliás me cheirou coisa dos agentes.
Imagina só a minha satisfação ao saber que Andrew Alexander e Kyle Matthews iriam se juntar a organização, dois lutadores com quem já trabalhei nos idos anos de 2008 e sugeridos por mim antes de viajar para a cidade. Arya Daivari seria bom para os negócios, o facto de ser irmão de Shawn Daivari o faz ter muitos seguidores no twitter. Ok, não são estrelas do mainstream, mas aqui a história é outra.
Me contaram que a NCW estava esperando o final das excursões no Japão para trazer alguns lutadores e perguntou se eu não podia ajudar com os contatos que fiz durante o breve período em que trabalhei na DDT, fiquei de ver isso durante os próximos dias. Naquele momento, aliás, muito vinho já tinha sido consumido por todo mundo.
Outros lutadores bem reputados ainda estavam sendo abordados, mais precisamente Aiden English e Matt Sydal, mas o puto do English estava pedindo mais do que eu ganho. Com mais de uma semana para o Battle Final, Sydal ainda era uma possibilidade.
Depois de toda social fui chamado pelo boss que, já bem alterado, para beber uns gorós. Relutei no início, mas ele disse que pagaria a conta. Eu não tenho certeza sobre quantas garrafas de cerveja bebemos, mas quando cheguei no hotel o horizonte dividia-se em dois. O presidente? Bom, ele é muito pesado para ser retirado do meio-fio.
- Roster:
- Andrew Alexander - OVR 27
Arya Daivari - OVR 28
Bruce Maxwell - OVR 28
Chris Rockwell - OVR 28
CJ Banks - OVR 27
David Starr - OVR 28
Dustin Beaver - OVR 29
Josh Adams - OVR 29
Kekoa the Flyin' Hawaiian - OVR 29
Kevin Cunningham - OVR 28
KrackerJak - OVR 28
Kyle Matthews - OVR 27
Sam Shields - OVR 28
TJ Cannon - OVR 28
- NCW Heavyweight Championship:
- vago
Ruy Batello (4) - 25.09.2015 - 1.12.2015 (54 days)
Kellan Thomas - 07.02.2014 - 25.09.2015 (595 days)
Scotty Vegas - 21.06.2013 - 07.02.2014 (231 days)
- NCW Tag Team Championship:
- vago
Dan Terry & Vern Vicallo - 14.08.2015 - 1.12.2015 (96 days)
The Loomis Brothers (David Loomis & Eddie Loomis) (2) - 28.11.2014 - 14.08.2015 (259 days)
Underground Anarchy (Brandon Behm & Tim Lennox) - 08.08.2014 - 28.11.2014 (112 days
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Re: [EWR] Confissões de um Booker
Dá para perceber o teu objetivo com este save/booking e também sou fã do conceito "Backyard to Global".
Portanto, não percebo é bem uma coisa: quando começaste mesmo? É que dás a data de Novembro de 2015 no 1º post, mas depois no roster vejo o David Starr com 28 de overall. Adoro o gajo, pronto.
Boa sorte.
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Re: [EWR] Confissões de um Booker
Moore escreveu:Não desgosto deste estilo, apesar de ser muito extenso...
Dá para perceber o teu objetivo com este save/booking e também sou fã do conceito "Backyard to Global".
Portanto, não percebo é bem uma coisa: quando começaste mesmo? É que dás a data de Novembro de 2015 no 1º post, mas depois no roster vejo o David Starr com 28 de overall. Adoro o gajo, pronto.
Boa sorte.
Obrigado pelo feedback.
O save inicia-se no começo de dezembro, no entanto cito mais precisamente o final de novembro para ter um ou dois dias afim de justificar o background. O Starr é um grande nome, além de tudo tem carisma, certamente vai crescer em OVR durante o ano.
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Re: [EWR] Confissões de um Booker
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(dia 5)
Ressaca define. Acordei 6h com uma grande dor de cabeça quando o celular tocou, fui informado que aparentemente o negócio com Mike Sydal não rolou. Eu já tinha desenhado algo para ele, então teremos que mudar os planos. Aliás, não penses que a vida de um booker moleza, problemas são rotina nesse ramo.
Quando eu trabalhava numa empresa turca estávamos excursionando pela europa com alguns ex-superstars da WWE, naquela altura havia um midcard - filho de um sheik famoso no Oriente Médio - o problema era que o rapaz não tinha o menor talento para os ringues, então pagava para lutar.
Acontece que justamente no último evento do tour, quando os agentes enchiam meu celular de ligações, o gajo decidiu que queria ser campeão mundial. Filho da put*! Sempre esteve satisfeito com o corporativismo da industria e agora decidiu que quer vencer o CM Punk?! Quando contei para o boss, ele riu da minha cara. "É dinheiro suficiente para pagar o seu salário por 6 meses. Faça-o ganhar, resolvemos isso na volta para Istambul."
Só que eu tenho a minha ética, sabe? Os negócios são importantes até certo ponto, depois você precisa manter a sua imagem ou se vender ao jogo. Deve ser por isso que não tenho uma moeda no bolso.
(dia 6)
Essa manhã começou com um frio de foder! Talvez seja isso que chamam de "espírito natalino", certo? Estava na padaria do outro lado da rua tomando um café enquanto escrevia o evento quando vi na página da NCW que os novos belts chegaram.
Imediatamente chamei o presidente no Whatsapp e disse que seria uma ótima ideia buscar hype com vídeos no canal que temos no Youtube, ele concordou e contou que está procurando parcerias com rádios de Norwood para divulgar os eventos, talvez um programa com entrevistas de antevisão.
Enfim o card estava montado, mas achei útil passar no ginásio para ver como as coisas estavam. É que no pro wrestling nada é tão romântico quanto os fãs imaginam. Se eu cheguei até a ECW nos anos 90 foi frequentando jantares com pessoas importantes e trocando alguns favores, a única coisa que nunca me sujeitei foi tornar-me puto.
De toda forma cansei do jogo de interesses, talvez por isso estou aqui recomeçando tudo outra vez quase 20 anos depois. Faltam dois dias para o evento e fui informado que David Starr lesionou-se de última hora, trata-se de um grande desfalque num roster numericamente limitado. Em breve a antevisão.
- CARD:
- BATTLE FINAL 8.12.2015
Arya Daivary x Krackerjack x Kevin Cunningham - Triple Threat [Triangle] Match
TJ Cannon x Josh Adams - Hardcore Match
CJ Banks x Kekoa The Flyin' Hawaiian - Falls Count Anywhere
Bruxe Maxwell x Dustin Beaver
Midnight Sensations [Chris Rockwell and Sam Shields] x Hollywood Brunettes [Andrew Alexander and Kyle Matthews] - Tag Team Match
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Re: [EWR] Confissões de um Booker
O card, pronto, eu só conheço dois tipos do card: o Arya Daivari, irmão do outro né, e o Kyle Matthews. Vou seguir, claro, mas não posso fazer grandes previsões.
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Re: [EWR] Confissões de um Booker
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Re: [EWR] Confissões de um Booker
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Re: [EWR] Confissões de um Booker
Bem, vou tentar manter um bom nível na história para que a leitura seja dinâmica.
A antevisão vai servir para apresentar um pouco de cada lutador, assim ninguém fica perdido.
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Re: [EWR] Confissões de um Booker
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Arya Daivari x Krackerjack x Kevin Cunningham - Triple Threat [Triangle] Match
Considerado um dos nomes mais bem reputados da organização, Daivari vai tentar provar seu valor numa luta válida pela categoria Lighweight que abre o card do evento. Porém o australiano Krackerjack, antigo OCW Tag Team Champion e MCW Heavyweight Champion, está disposto a frustrar os planos de Daivari na luta que se avizinha. Kevin Cunningham, mais famoso pela dupla Pizza And Prep com Johnny Calzone, avisou que não pretende fechar o ano de 2015 sem causar boa impressão nos adeptos da NCW.
TJ Cannon x Josh Adams - Hardcore Match
Dois nomes reconhecidos entre fãs da CZW, TJ "Immaculate" Cannon, antigo CZW Tag Team Champion ao lado de Bruxe Maxwell, terá um encontro singular contra Josh "The Hybrid" Adams, nome frequente na CZW durante os últimos 2 anos e que por pouco não capturou o CZW Medal Of Valor em 2015. Não por acaso trata-se de uma estipulação Hardcore, equilíbrio é a palavra que melhor define esta luta em que tudo pode acontecer. Será brutal!
CJ Banks x Kekoa the Flyin' Hawaiian - Falls Count Anywhere
Reconhecido como um dos melhores lutadores britânicos da atualidade, Banks não veio brincar nos EUA. Capaz de trabalhar todos os estilos de luta, com grandes spots e stunts, ninguém supera a sua capacidade de levantar a bancada. Sua enorme capacidade já lhe garantiu por duas vezes o principal título da Dynamic Pro Wrestling e rendeu o apelido de "Spot-Man". Do outro lado está o representante da respeitada cultura maori no pro wrestling, Kekoa atuou quase todos os 8 anos da sua carreira pela East Coast, o que lhe rendeu três títulos diferentes durante o período - além de outra conquista pela cultuada WxW. O ponto alto da sua carreira foi no dia 11 de maio de 2010 quando atuou como "James White" ao lado de Matthew Justice (Matthew Busch) no WWE Superstars em Buffalo.
Bruce Maxwell x Dustin Beaver
Capaz de definir o que se chama de "arrogante", não há quem consiga ficar indiferente a Maxwell. Odiado por alguns, amado por outros, ele é certamente um dos nomes a se ter em conta para o futuro. O "Picture Perfect" demonstra uma psicologia no ringue que vai além dos seus 9 anos de carreira, durante esse período ele esteve por duas vezes na lista da PWI 500, a última foi em 2011 com a 259ª posição. Beaver é um dos nomes mais promissores do pro wrestling, com apenas 18 anos vai ter a grande chance da sua carreira quando subir no ringue para o co-main event da noite. Destaca-se pelo estilo all-around que mescla um pouco de cada aspecto: velocidade, técnica, brawl, e pela rebeldia e o desrespeito aos demais que traz consigo.
Midnight Sensations x Hollywood Brunettes - Tag Team Match
O main event tem tudo para ser memorável, pois vai marcar o retorno da dupla Hollywood Brunettes após um hiato de 5 anos. Reconhecidos pela química em comum, Andrew Alexander e Kyle Matthews esbanjam solidez, velocidade e força, três fatores que por alguns anos tornaram a aliança poderosa. Chris Rockwell e Sam Shields formaram o Midnight Sensations em 2012 e não demoraram para obter sucesso, o ótimo desempenho rendeu dois reinados por diferentes empresas num curto período de tempo. O estilo de ambos complementam-se muito bem: Rockwell é adepto de submissions, mas tem evidentes características high flyer no move set, fato incomum para um homem de 183 cm e 86 kg, o que deixa claro que Jimmy Snuka fez um grande trabalho como treinador do mesmo. Por outro lado, Shields é mais brawler e não se importa em manter os pés no ringue, sua força física é um dos pontos chaves da dupla.
Última edição por Mr. Jones em Dom Nov 22 2015, 22:12, editado 1 vez(es)
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