[Impact Wrestling 2017] Not This Shit Again

Estado do Impact Wrestling:
“Há muitos anos que o descrédito para com a nossa marca – e consequentemente o nosso produto – tem aumentado quase de dia para dia. Não queremos isso para o nosso talento e para os nossos funcionários do backstage. Queremos serenidade, mas acima de tudo queremos dar-lhes condições para fazerem o seu trabalho. É verdade que têm ocorrido imensas mudanças, a um ritmo alucinante, entre todas as equipas que fazem parte da nossa empresa, e é isso que queremos alterar. Estivemos este mês todo de Novembro a estudar e a pôr em prática algumas medidas que, julgamos, possam mudar o rumo dos acontecimentos. A face mais visível pode, efectivamente, ser dos nossos lutadores, mas a seu tempo tudo se saberá. Só posso afirmar que Dezembro é um mês de reviravolta para nós. Não queremos esperar por 2018.”

Nova figura de autoridade?
“Queremos ter um spokesperson que vaze os limites do Impact Wrestling às quintas-feiras. Queremos alguém com background e com gosto pela marca. Essa pessoa está em negociações com a nossa empresa e, em princípio, aparecerá no primeiro programa de Dezembro, dia 7, para marcar posição. (…) Quem é? Alguém que nos quis ajudar e se prontificou para dar outro rumo à nossa marca. É um nome conhecido e que tem impacto suficiente para nos catapultar. (Mais uma das “grandes novidades a la Dixie Carter”?) (risos) Não lhe chamaria isso. É, sem dúvida, o pontapé de saída para um novo rumo. Este, esperamos nós, será o verdadeiro catalisador do nosso futuro a curto, médio e longo prazo.”

Novo talento:
“Fizemos (equipa directiva e equipa criativa) um estudo aprofundado dos nossos colaboradores e a lista de quem já não faz parte dos nossos quadros será publicada no nosso website neste momento. Isto implica um influxo de novas caras - algumas perfeitamente desconhecidas do público; outras nem por isso -, mas não queremos revelar tudo já. Com tempo, e se conseguirmos encaixar todas as peças no puzzle de forma perfeita, tudo ficará mais claro. Até porque alguns estão contratados para se estrear apenas daqui a uns meses. Esta é mais uma indicação de que queremos mudar e pensar nas coisas como deve ser. (Grandes nomes ex-WWE em detrimento de 'homegrown talent' ou lutadores do circuito independente) Isso a mim diz pouco. Queremos contar com pessoas que acrescentem valor ao que fazemos. Sentimos que isso nem sempre foi notório ou possível no passado; mas estamos no presente. Temos pessoas criativas e inteligentes na nossa equipa, que sabem o que querem e têm planeado grandes coisas para os próximos meses. Vamo-nos erguer do fundo do poço, não duvidem.

Patrocinadores:
"Este mês de Novembro pode ficar, sem dúvida, para a história como um de extrema importância para o Impact Wrestling. Não imaginam a quantidade de portas às quais tivemos de bater para levar, simplesmente, com um 'não'. O mundo do wrestling olha de canto para a nossa empresa; é óbvio que isto passa para o exterior. Temos uma equipa forte, coesa, com qualidade, e o que procurámos fazer foi passar uma massagem de confiança para o mercado. E conseguimos quatro patrocinadores absolutamente essenciais para a continuidade do nosso produto; dá-nos toda a estabilidade e todas as condições de fazermos um trabalho seguro. Ninguém voltará a olhar para nós com descrédito ou desconfiança. Isto é um murro na mesa."

Novo programa semanal de conteúdo wrestling:
“Não vou dizer que é uma ideia definitiva, mas o que é certo é que temos tentado ‘apalpar’ terreno, no que diz respeito ao mercado de estações de televisão, tendo em vista o alargamento da nossa programação. Estamos contentes com o nosso flagship show, já o temos no ar há muitos anos, e queremos continuar a evoluir e melhorar com o passar do tempo; não há dúvidas, da nossa parte, que estamos absolutamente focados nesse programa. Contudo, com as alterações que anunciei, com a chegada de mais pessoas e de um aprofundamento do nosso plantel, naturalmente acabamos por ter pouco tempo disponível para tanto talento. (Sobre o interesse de alguma cadeia de televisão:) (…) Sim, estou em condições de dizer que estamos em conversações com um canal; porém, as conversas estão numa fase embrionária. Falar sobre isto pode acabar por se virar contra nós.”