Dragões exigem celeridade nos processos a Hulk e Sapunaru
Dragões exigem celeridade nos processos a Hulk e Sapunaru
O FC Porto pediu à Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) celeridade no processo disciplinar a Hulk e Sapunaru, exigindo o exame do mesmo, que lhe foi negado pelo instrutor do procedimento.
Num requerimento dirigido ao presidente da LPFP, Hermínio Loureiro, a Administração da SAD azul e branca pede ao dirigente que "ordene a realização das diligências que entender necessárias para zelar pelo regular funcionamento da mesma e, na qualidade de presidente da Comissão Executiva, para garantir a efetivação dos direitos dos associados".
No documento, a que a Agência Lusa teve acesso, o FC Porto lamenta não ter tido acesso ao processo, por, segundo o instrutor, terem sido "abundantemente publicadas na comunicação social notícias que indiciam claramente que os arguidos, ou a SAD que representam, não estão em condições de assegurar" a exigência de não divulgação do processo.
De acordo com a carta, o FC Porto recorda que examinar o processo "é um direito" que assiste aos dois jogadores.
"Não têm os arguidos de fundamentar sua pretensão, sendo óbvio que pretendem preparar a sua defesa, com a celeridade e consciência que este processo merece, tanto mais que aqueles estão suspensos, preventivamente, a aguardar o prosseguimento dos autos que, diga-se, já ultrapassaram todos os prazos regulamentares", lê-se.
Os dragões recordam ainda que foram "surpreendidos", a 12 de janeiro, com as notícias de que os jogadores tinham sido alvo de novo processo disciplinar, embora só tenham sido notificados de tal no dia seguinte, às 21:26.
"Os arguidos ainda não praticaram qualquer infração... Todavia, porque são manifestamente incapazes de evitarem praticar infrações, são paternalmente protegidos contra os seus próprios atos (futuros e incertos, note-se!)", considera a SAD do FC Porto.
O FC Porto lamenta ainda que "alguns jornalistas" já conheçam o teor dos elementos de prova que já chegaram à Liga, numa altura em que os processos ainda não são do conhecimento dos arguidos.
"Mas, aos arguidos - a quem deveria ser assegurado o exercício pleno dos seus direitos - é negado o acesso ao processo porque são incapazes e porque se pretende evitar um 'julgamento público'", lê-se.
Os dragões dizem ainda que é "inaceitável que se esteja a preparar neste processo aquilo que outrora se preparou: o anúncio público das punições do Apito Final num jornal, um dia antes de os arguidos as conhecerem".
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