por rDmT93 Ter Jul 20 2010, 16:41
Valentim Loureiro e o filho João foram hoje, terça-feira, absolvidos nos Juízos Criminais do Porto das acusações de crimes de corrupção desportiva activa em torno do jogo Boavista-Estrela da Amadora, na época 2003/04.
Este é um processo nascido da investigação Apito Dourado e que resultou de uma acusação da equipa especial do Ministério Público coordenada pela procuradora Maria José Morgado. Acusados – e agora absolvidos - foram ainda o árbitro Jacinto Paixão e o observador de árbitros José Alves. Até ao momento, todos os processos que passaram por este grupo especial acabaram em absolvição.
A juíza do processo considerou não haver provas de que houve corrupção naquele jogo em que os axadrezados perderam por 2-1.
Em causa estavam conversas telefónicas escutadas pela Polícia Judiciária em que Jacinto Paixão se queixava a Valentim Loureiro, então presidente da Liga de Clubes de futebol, de estar a ser prejudicado por observadores de árbitros do Norte do país. Este árbitro alentejano também telefonou ao major, depois do jogo, dizendo-lhe que "não se podia fazer mais". Valentim explicou-lhe que falou com o "homem", não ficando claro quem seria.
Por outro lado, João Loureiro pediu ao observador de árbitros Pinto Correia para comunicar ao árbitro de uma oferta do Boavista: alojamento em hotel para o homem do apito ou familiares.
Face à negação do próprio Pinto Correia, não ficou assente que este facto tenha chegado ao conhecimento de Jacinto Paixão, pelo que a juíza entendeu não haver provas para condenar o ex-presidente do Boavista e vocalista dos "Ban".
Fonte: JN Online
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por remo Ter Jul 20 2010, 23:19
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