[FM 2010] As Quinas (Road to 2018) | La Liga já começou!

vs.
Meias-Finais: Euro 2016

Estava na hora de enfrentarmos a poderosíssima Ucrânia de Milveskyi, Matveev e companhia, que tinha crescido bastante nos últimos anos. Em 2010 tornaram-se vice-campeões Mundiais e em 2012 vice-campeões Europeus, pelo que o favoritismo estava do lado deles. Antes do jogo, passei o já famoso vídeo de motivação.

A minha intenção ao lhes mostrar este vídeo antes dos jogos é a de lhes incutir a mensagem de que têm que sentir a paixão dos milhões de portugueses que estão a torcer por eles e com isso darem tudo o que têm dentro de campo. Se assim o fizerem, não lhes posso pedir mais nada, uma vez que os objectivos já foram cumpridos e agora é tentar realizar um sonho que foi adiado à 12 anos.

Onze inicial:
Júlio César; Lionn, Antunes, Nuno André Coelho e Miguel Vítor; Miguel Veloso, Nani, João Moutinho, Rúben Micael; Hugo Almeida, Ronaldo

O jogo começou com eu planeava, com os ucranianos a tentarem ter a bola e assim os deixamos. Uma das nossas armas que se tem revelado bastante forte nos últimos jogos é o contra-ataque, pelo que neste jogo tentamos fazer uso dela sempre que possível. Enquanto a Ucrânia atacou, a nossa equipa sempre esteve bastante organizada e não deixamos os ucranianos marcarem um golo, também algumas vezes graças a belas defesas de Júlio César. Aos 37 minutos chegou o nosso 1º golo, através de Miguel Veloso. Moutinho fez um cruzamento do lado esquerdo para fora da área e Miguel Veloso fez um excelente remate à entrada da área sem deixar a bola cair no chão. E assim fomos para o intervalo, bastante perto de garantirmos uma presença na final.

No balneário, disse aos meus jogadores que estão a cumprir bem o que lhes disse e avisei-os de que a Ucrânia seria mais agressiva a partir de então, tendo em conta que estava a perder. Para além disso Miguel Veloso foi obrigado a ficar no balneário por lesão e para o seu lugar entrou Aírton.

O que eu disse acabou por se confirmar, pois voltamos a sofrer um golo num momento importante do jogo. Logo no começo da 2ª parte, Milevskyi empatou o jogo. Um passe longo de um defesa ucraniano e uma desatenção da nossa defesa permitiu a Milevskyi aparecer isolado à frente de J. César e este não perdoou. Tratei logo de passar um raspanete à defesa pela desatenção e pedi-lhes calma, pois até então estávamos a jogar bem. O jogo continuou sempre bastante equilibrado, sempre com a Ucrânia com mais posse de bola mas nós a sermos mais objectivos nos nossos ataques. Até final do jogo mais ninguém conseguiu marcar, apesar de boas oportunidades para tal.

Os jogadores estavam visivelmente cansados e enfrentar mais 30 minutos de jogo ia ser complicado, mas como ainda tinha 2 substituições que podia fazer, resolvi tirar dois defesas que estavam bastante cansados, Lionn e Antunes, e fiz entrar outros 2, Miguel Lopes e Fábio Coentrão. A primeira parte do prolongamento foi boa, apesar do cansaço das duas selecções, e conseguimos fazer um golo exactamente antes de terminar a 1ª parte do prolongamento, por intermédio de Miguel Vítor. Numa marcação de um livre, Coentrão cruzou para a cabeça de Nuno André Coelho, este cabeceou à figura do GR adversário, mas Miguel Vítor antecipou-se aos restantes jogadores e encostou a bola logo de seguida. Depois veio o intervalo do prolongamento, em que só nos permitiu respirar um pouco enquanto ocorriam as trocas de lado. Mal iniciou a 2ª parte, voltamos a consentir um golo, desta vez aos 107 minutos. Após uma excelente troca entre 2 médios adversários, estes passaram para o avançado da Ucrânia Kovalchuk, que apareceu no meio dos nossos 2 centrais e colocou a bola dentro da baliza. Mais uma vez estivemos pouco tempo em vantagem, mas a equipa não se deixou ir abaixo e continuou a lutar de igual para igual com os ucranianos. Os nossos jogadores cada vez estavam mais desgastados e manter a coesão da equipa era complicado, mas um grande esforço dos mesmos permitiu-nos evitar as grandes penalidades pois já nos descontos do prolongamento, Rúben Micael colocou-nos de novo em vantagem!! Aírton passou para Hugo Almeida, este passou para o seu lado direito onde apareceu Rùben Micael sem marcação, que só teve de encostar para dentro da baliza. A euforia dos nossos jogadores era enorme e todos saltaram para cima do Rùben, sendo que os restantes elementos celebraram efusivamente no banco. Pouco tempo depois o jogo terminou, e nós estávamos numa final de um europeu 12 anos depois!

É tempo de festejar e aproveitar mais um jogo de sucesso da selecção, mas amanhã já começaremos a preparar a final que será contra uma das equipas organizadores do evento, o País de Gales. Tal como nós surpreenderam o mundo e conseguiram chegar à final. O 2º melhor jogador do mundo, Aaron Ramsey, e os seus restantes colegas, certamente que não nos darão tréguas e a final promete ser um enorme espectáculo!

Spoiler: