NXT

A forma como a Asuka vendeu um eventual combate vs. Dana ou Emma é absolutamente deliciosa. Aquele olhar do stage é soberbo.

De resto, considerações várias:

- Ainda dei o benefício da dúvida à rapariga, mas não consigo. A Eva é demasiado má para ter oportunidade atrás de oportunidade para se exibir no NXT. A Carmella também não é muito melhor, o que é preocupante.

- Não gosto do Bull, nem quando era heel nem agora. É um comedy act que entretém q.b., desde que não seja mais que isso. Daí o meu tremendo alívio quando vejo que o Breeze vai passar para o Apollo. A ver como corre na próxima semana, mas espero coisas engraçadas.

- Continuo sem gostar dos estarolas, nem dos Vaudevillains. É completamente absurdo como ainda não deram o rebuçadinho ao Enzo e ao Big Cass.

Com a saída de cena do Murphy e do Blake em relação aos títulos, a divisão de equipas deve animar com a entrada de novos duos. Pelo menos acho-os mais talentosos e com mais potencial, faltava "sal" aos ex-campeões.

Já estou cansado deste papel do Breeze, não me empolga ente embate com o Apollo.

Se o main event vai ser muito giro, os jobs do Ciampa e Gargano fazem-me torcer o nariz.

Honestamente, o nível do NXT baixou muito de há uns tempos para cá. O programa tem potencial para ser muito melhor do que realmente é. O script raramente é o mais acertado, o booking é muito artificial e a urgência de despachar demasiada coisa em apenas 1 hora faz com que a acção saia extremamente prejudicada.

O episódio desta noite foi exemplo disso. O opener (que devia ter sido o ME) foi engraçado mas precisava, lá está, de mais tempo. Também acho que a história do combate foi meh porque o público não sabia bem por quem torcer. Kudos para a variação na theme do Finn Balor, bem como para o seu novo titron a lembrar os Bullet Club. Parece que o casaco de cabedal veio para ficar e ainda bem, dá-lhe logo mais personalidade.

Os restantes combates tiveram bons apontamentos mas foram curtos e previsíveis (à semelhança de 90% das contendas que se sucedem), tirando o TT feminino que foi uma desgraceira, imo. 

Os segmentos de bastidores foram demasiado plásticos (aquela discussão/cat fight entre os Mechanics e o JJ & Gable foi de chorar) e falharam no propósito de hypar o Dusty Rhodes Classic para o TakeOver: Respect.

Como o Diogo disse, o nivel do NXT tem baixado consideravelmente desde o inicio do ano para cá. Os shows já não são o que eram antigamente e a qualidade perdeu-se. É o que dá querer construir bastantes feuds com apenas uma hora de show. Enfim, mas até teve coisas que gostei.

O combate entre o Crews e o Gargano, apesar de curto, foi bastante agradavel de se ver. Gostei da forma como deixaram que o Johnny Wrestling deixa-se mostrar o que sabe fazer em ringue e não lhe limitaram o move-set, apesar de achar que aquele roll-up kick que ele usa ser algo que devia ser apenas para o Kalisto, que tambem o usa. Muitas pessoas a usar as mesmas signuture moves, tira o toque especial à manobra, assim como aconteceu com o Superkick.

Os Tag matchs passei à frente, 0 interesse para isso.

O Combate do Breeze e do Ciampa tambem foi agradavel. Tyler a usar o Killswitch/Unprettier foi uma boa ideia e não me importava nada que começa-se a usa-lo como um dos finishers, já que o Beauty Shot e o Superkick são bue mehs.

O nxt perdeu algumas peças é normal que tenha baixado um bocado de nível. Agora é preciso dar tempo a novos protagonistas, o problema é que sinto que estão a falhar nesse aspecto ou pelo menos não o estão a conseguir fazer com o mesmo sucesso.

A divisão de equipas acho-a muito melhor do que há uns tempos atrás.