Gastão Elias

Não estava nada à espera que eliminasse o Carreño hoje especialmente de mais de 2 horas em campo frente ao Cuevas.

Verdade é que o "Mágico", não só anda finalmente a concretizar todo o potencial que lhe era reconhecido em mais novo, como anda a ensinar o João Sousa a jogar.

Tive a sorte de ter ido poder 2 dias ao Estoril Open este ano e acabei por ver o jogo dele frente ao Mathieu. Embora não ter vencido - fadiga do Challenger de Turim que venceu e despoletou a entrada no top100 e esta ascenção - convenceu-me e, neste momento, é o melhor português em termos de qualidade de jogo e, para já, consistência.

O João num bom torneio - ver Madrid Mutua onde não foi em nada inferior ao Nadal e ganhou ao Sock num dos jogos mais emocionantes que já vi - é um jogador excecional, mas é um merdas no que toca ao aspeto mental e não sei até que ponto o Frederico Marques pode melhorar isso (aliás, não pode mesmo). Embora não tenha visto os seus últimos jogos diz-se por aí que estes últimos jogos ditaram o regresso do João mais tradicional, o refilão que entra em rage mode por tudo e por nada. É pena porque ténis não lhe falta.

Assinou com o melhor clube do mundo, iniciando assim a 49ª modalidade do clube, o Ténis.

O Gastão ascendeu, pela primeira vez, à 61.ª posição do ranking ATP, ultrapassando assim na hierarquia a classificação máxima do Frederico Gil e tornando-se no terceiro melhor rankeado tenista português de todos os tempos!