Tópico da Política

Arts escreveu:Contente pelo Livre e pela IL. (E até pelo PAN pode ser que passem a ter mais sumo para lá do ambiente). Mas o Chega custa um bocado.

Sempre gostei muito e sentia orgulho de Portugal ser dos poucos países em que a direita extremista não entra nas contas. E apesar de ser só um deputado, é um a mais.

nem têm grande sumo dentro de questões ambientais. Concordo ctg quanto a Chega, e até tenho receio que continuem a crescer. Há obviamente plano para crescimento - mas tudo indica que anormais que rodeiam Ventura são broncos.

Mas alguma vez o Chega é de extrema-direita? Extrema-direita é o PNR, o Chega é um partido unipessoal do André Ventura que só quer é aparecer. 

Muito feliz pela IL. Também gostei do PAN ter passado a grupo parlamentar. Lol para o CDS.

Não me parecem ser definições exclusivas. Pode ser um partido de extrema-direita com um fundador que só quer aparecer.

Espero que tenhas razão e que nao passe disto, mas é por isso mesmo que deixa preocupado, se uma pessoa daquelas, com um discurso daqueles consegue chegar ao parlamento e ganhar alguma legitimidade, é uma linha muito ténue até começar a roubar votos á direita mais conservadora e começar a arrecadar mais lugares. Se eu fosse o PSD e o CDS tinha muito cuidado em como lidava com ele/eles.

Não sabendo muito do assunto tenho ideia de que o movimento 5 estrelas em Itália também começou com um relativo "famoso" e espalhou-se para o que é agora. (mas posso estar enganado)

Espero que não seja nada disso e seja realmente só o André Ventura a ganhar algum dinheiro para lá da CMTV

Pá, projecto unipessoal é um Aliança - que espero que deixe de existir, pq simplesmente n faz qualquer sentido e é resultado de uma birra de um homem adulto.

Chega gasta 150 K nestas eleições. Não é supostos serem desvalorizados. E vai continuar a aparecer dinheiro e irão continuar constantemente em tv. Vão crescer.
Acho que serão desprezados pela esmagadora maioria dos partidos na Assembleia, com a excepção do CDS lol.

O Ventura ainda agora chegou ao Parlamento e já fala como um presidente de um clube. Bom boneco

Vai juntar-se ao Centeno quando ele quiser apressar as coisas para ir ver o Benfica

CHEGA entrar na AR é um pesadelo, mas é a democracia. É um espelho da sociedade portuguesa em que vivemos e só demonstra que ainda há muito que fazer, para quem diz que portugal não é um país racista e xenófobo. Acredito que só não tiveram mais votos porque a abstenção continua cada vez mais a crescer, mas isso é outros tantos.

Muito contente por IL e LIVRE, muito contente pela Joacine e pelo Carlos Guimarães Pinto terem entrado (admito que não conheço muita coisa do IL e o CGP, mas curti do que o homem disse no GQNSE e pelo o que tenho ouvido de alguns amigos meus mais entendidos, eles até têm algumas ideias interessantes e podem ser uma adição de valor ao parlamento).

O Freitas Amaral morreu uns dias antes das eleições só para não ter que ver a desgraça que o seu partido se tornou. Fora Cristas e que seja o inicio do fim do partido que já fazia falta. O que eu acho que acabou por acontecer e permitir que o CHEGA entrasse na AR foi mesmo a migração de votos do CDS para outras forças de direita, sendo um CHEGA uma delas.

Acho que podemos ter 4 anos muito interessantes pela frente, eu sou completamente a favor de haver cada vez mais partidos com representação parlamentar e estas eleições foram um sucesso nesse sentido.

O André Ventura é uma personagem, assim como o Pedro Guerra é uma personagem. Nenhum dos dois acredita nas idiotices e incongruências que debitam. O Chega nasce do mediatismo do Ventura e não acredito que vá muito por aí além. 

Um partido que não tem representação num debate porque o seu líder foi comentar futebol, não é um partido, é só um comic relief tipo Tino.

Calma que o homem pensava que hoje estava num daqueles programas da CMTV cheio de recortes de jornais.

rDmT93 escreveu:O André Ventura é uma personagem, assim como o Pedro Guerra é uma personagem. Nenhum dos dois acredita nas idiotices e incongruências que debitam. O Chega nasce do mediatismo do Ventura e não acredito que vá muito por aí além. 

Um partido que não tem representação num debate porque o seu líder foi comentar futebol, não é um partido, é só um comic relief tipo Tino.

Irrelevante saber se ele acredita em tudo aquilo que diz, verdade é que não se importa de ser a primeira cara deste tentativa asquerosa da extrema direita crescer em Portugal. Foi eleito, continuará a haver investimento para propaganda politica e haverá subvenção. Ventura já tinha muito tempo de antena, terá ainda mais. Não fico nada surpreendido caso nos próximos quatros anos ele acabe por ser dos deputados com mais atenção nas tvs e jornais.

E sim, é patético ter optado por ir comentar foras-de-jogo - mas isso será irrelevante para o seu eleitorado.