[Entrevista - Especial 10.º Aniversário] "Raging" Cláudia Bradstone (c/ "Isto ou Aquilo?")
[Entrevista - Especial 10.º Aniversário] "Raging" Cláudia Bradstone (c/ "Isto ou Aquilo?")
Para além da entrevista (abaixo transcrita e que será dividida em duas partes, a primeira postada hoje), também tivemos a oportunidade de fazer uma pequena brincadeira: o jogo "Isto ou Aquilo?", popularizado aqui no fórum, em que a Cláudia teve que optar entre duas opções... por vezes bastante inusitadas!
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FPW Interviews - Especial 10.º Aniversário
Cláudia Bradstone: Foi o meu pai que me introduziu ao wrestling, por volta dos meus 6, 7 anos... Ele nunca foi um grande fã mas sentava-se a ver de madrugada e houve uma vez que eu vi com ele, ele notou que eu gostei, e começou a gravar-me cassetes, VHS, ainda, porque eu sou antiga, atenção! (risos)
Passado uns tempos ele parou de o fazer e um dia, estava na escola, muitos anos depois, e os meus colegas começaram a falar sobre uma luta e eu lembrei-me que era uma coisa que eu via há muitos anos atrás... depois comecei eu a gravar as minhas próprias cassetes e começou aí o vício do wrestling, até hoje.
DAz: E quando é que se deu o click? Em que decides que queres passar de fã a também tentar a tua sorte nos ringues?
CB: Ainda passou bastante tempo... Já tinha por volta dos meus 14 anos mas eu pensei que nunca poderia seguir cá em Portugal, não sabia que existia wrestling em Portugal. Um dia, procurei na internet se havia pessoas a falar de wrestling cá e encontrei um fórum de uma escola de wrestling na zona em que eu moro. Entrei e foi assim.
DAz: Falando então do Centro de Treinos de Wrestling (CTW), o que é que ele representa para ti?
CB: Eu sinto que o CTW é como se fosse o meu bebé. Estou lá vai fazer 9 anos em fevereiro, é a minha casa, que vi crescer desde o zero... De uma escola de 3 ou 4 alunos regulares, quando eu entrei, para a empresa de wrestling que é agora, que faz seminários, que faz shows... Sou Hardcore CTW!
DAz: E durante estes 9 anos, como foi a construção da personagem da Cláudia Bradstone? Que características é que pegaste da tua “verdadeira” personalidade?
CB: A “Raging” Cláudia Bradstone sou bastante eu só que num tom muito mais alto. Durante muitos anos, tentei encontrar algo que me desse gosto de caracterizar no ringue... Tentei várias personagens mas nada me fez acreditar tanto como acredito na “Raging” Cláudia Bradstone. Eu na minha vida pessoal sou uma pessoa bastante “explosiva”, bastante expressiva também, e eu sinto que reflito isso no ringue, ponho muito disso na Cláudia, sou muito eu! (risos)
DAz: E fazer dos teus calções ao xadrez a tua imagem de marca... Como é que surgiu essa ideia?
CB: Tem a haver com os meus gostos pessoais... Ligo-me bastante à música e gosto muito de Punk Rock, Hardcore Music, onde, portanto, o flannel, e o xadrez, é bastante notável! Foi um bocado por aí, queria ser diferente das outras pessoas e ao mesmo tempo mostrar um bocado da minha personalidade.
DAz: Acho que esse teu lado mais “hardcore” ficou evidenciado com a grande rivalidade com a Talia, que te permitiu, certamente, crescer muito enquanto lutadora...
CB: Sim, permitiu-me crescer muito porque acho que os fãs não me conheciam assim tão bem até então, foi aí que criei uma maior ligação. Foi também com a Talia que consegui mostrar um lado mais vicious: fiz um powerbomb através de uma mesa, a cena da porta... Existiram vários aspectos que me permitiram mostrar que eu consigo ser “chocante”... mas ainda há muito mais para mostrar!
CB: 2018 foi o meu melhor ano até agora, sem dúvida! Tudo o que aconteceu em 2018, a nível profissional no wrestling... Acho que não podia ter sido melhor, quer dizer, podia mas nunca tive um ano tão rentável.
DAz: Recentemente, em Novembro, participaste no tryout que a WWE realizou em Colónia, na Alemanha... Muita gente estava a ver a seleção final do último dia e a questionar “Onde está a Cláudia? Ela não está aqui...”. Como é que correu essa experiência?
CB: Foi a melhor experiência da minha vida. Já passou um mês e tal e eu ainda não consigo arranjar palavras para conseguir descrever aquilo, foi um sonho tornado realidade. Conheci bastante gente que nunca pensei que fosse realmente possível conhecer... Sou uma lutadora de Portugal e o facto de terem reparado em mim, me terem vindo buscar cá a Portugal para me mostrar... É inexplicável.
DAz: Mas qual foi o feedback que recebeste?
CB: Tive bastante feedback positivo e isso é bom. Há aspectos que eu realmente tenho que melhorar ou que tenho que acatar e vou trabalhar para isso em 2019, para me tornar na minha melhor versão.
(...)
DiogoAz- Moderador
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