||WWE Union||

A crise havia chegado às empresas de wrestling mundial, mais precisamente à Total Nonstop Action (TNA), que obrigaria Ted Turner a abrir falência em Março de 2007. Um vasto plantel repleto de estrelas foi lançado para o desemprego e outras passaram a vagabundear pelos circuitos independentes. Perante este acontecimento, Vince McMahon sentiu um pequeno peso a sair-lhe das costas, sendo que o seu maior "rival" haveria sido derrubado. Com tantos novos talentos a serem-lhe fornecidos de mão beijada, o presidente da World Wrestling Entertainment (WWE) tomou a difícil decisão de terminar com as três brands da empresa (Raw, SmackDown e ECW) unificando a companhia num só grupo coeso, do melhor do wrestling mundial: o Union. Várias dispensas e despromoções para empresas de desevolvimento se verificaram, debaixo de grande polémica, tudo para que novas aquisições fossem efectuadas e os ratings maiores do que nunca. Pouco a pouco, o roster foi diminuindo cada vez mais e contractos com antigas superstars da TNA assinados, como por exemplo Abyss, AJ Styles, Alex Shelley, Bubba-Ray, Chris Sabin, Christian Cage, D-Von, Kurt Angle, Samoa Joe, etc...

"Os fins justificam os meios" foi a base de Vince McMahon na decisão mais controversa de décadas de existência da WWE/F. Com o passar dos meses, a storyline sobre a invasão da TNA à WWE acabou por avançar para a frente, com a finalidade de integrar as novas aquisições de Vince, sem degradar ainda mais a empresa de Orlando. Ao contrário do que muito se pensou, a companhia de Turner nunca chegou a ser comprada por Vince nem tal ideia foi se quer ponderada pelo McMahon. A Total Nonstop Action acabou simplesmente por cair no esquecimento, completamente falida.

Com o passar do tempo, algumas superstars começaram a queixar-se de algumas anomalias nos seus contractos. Alguns valores estavam ludibriados e existiam mais entre-líneas do que as visíveis. Passado dois meses, poucos eram os homens da antiga empresa de Orlando que restavam. A maioria havia rescindido contracto com a World Wrestling Enterainment, sendo que Kurt Angle justificou essas decisões mais tarde, para um site norte-americano: "Penso que falo pelos meus colegas de profissão e já amigos quando digo que prefiro trabalhar por contra própria, do que para uma empresa de vigaristas, comandada pelo maior deles todos: Vincent Kennedy McMahon."

AJ Styles, Alex Shelley, Chris Sabin e, mais tarde, Samoa Joe, viriam a ser os únicos "sobreviventes" deste escândalo, muito bem escondido por Vince e que acabou por incrivelmente não sair para o público, graças às atenções completamente focadas por um possível "One Night Only" de Dwaynne Johnson - The Rock - na maior festa do Verão, o SummerSlam. Ao que tudo indica, esse combate apenas se realizou a pedido enorme de Vince McMahon que quase suplicou a The Rock para o ajudar a encobrir este escândalo, que muito provavelmente levaria a maior empresa de todos os tempos à falência. Johnson não podia ver a "casa que o viu nascer" ir a baixo, e todo o angle criado em redor do seu regresso, abafou qualquer suspeita de corrupção em redor do nome de Vince.

Com o passar dos meses tudo caiu no esquecimento e a maioria dos wrestlers que rescindiram contracto estavam novamente com a sua vida organizada e, de certa forma, satisfeitos e realizados a nível profissional. O Union era um êxito e os ratings bastante altos, o que fez a família McMahon suspirar de grande alívio. Tudo tinha corrido bem e esta unificação, muito contestada ao início, viria a tornar-se na maior criação de Vincent Kennedy McMahon, que consolidaria o domínio da World Wrestling Entertainment a nível mundial.

Salvador escreveu:Convidei-te imensas vezes para fazeres um Booking no PTWrestling... --'