"Brexit": Reino Unido votou "não" à União Europeia
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Re: "Brexit": Reino Unido votou "não" à União Europeia
Arts- WWE Tag Team Champion
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Re: "Brexit": Reino Unido votou "não" à União Europeia
Rafa- Moderador
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Re: "Brexit": Reino Unido votou "não" à União Europeia
Inacreditável
DiogoAz- Moderador
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Re: "Brexit": Reino Unido votou "não" à União Europeia
Que tragicomédiaPúblico escreveu:Boris Johnson anunciou, contra todas as expectativas, que não será candidato à liderança do Partido Conservador britânico. O antigo mayor de Londres, que foi porta-estandarte da campanha pela saída do Reino Unido da União Europeia, tinha perdido pouco antes o apoio daquele que era considerado o seu principal aliado – Michael Gove decidiu entrar na corrida à sucessão de David Cameron, alegando que Johnson não tinha as qualidades de liderança necessárias.
Faltavam poucos minutos para o meio-dia e para o final do prazo estipulado para a apresentação das candidaturas, quando Boris Johnson, até ao início da manhã desta quinta-feira visto como o principal favorito à liderança dos tories, se retirou da corrida. E fê-lo da maneira mais imprevista possível, no discurso que tinha convocado para anunciar a sua candidatura e que dedicou quase por inteiro às tarefas mais urgentes que esperam o próximo primeiro-ministro.
“Vamos aproveitar esta oportunidade e usar este momento para voltarmos a erguer-nos perante o mundo”, afirmou, quase a terminar. “Esta é a agenda do próximo primeiro-ministro deste país. Mas devo dizer-vos, meus amigos, que depois de ter consultado os meus colegas, e tendo em vista as circunstâncias no Parlamento, cheguei à conclusão que eu não posso ser essa pessoa.”
Boris Johnson conseguiu a proeza de nunca ter dito em público que queria ser primeiro-ministro e, ao mesmo tempo, todo o país saber que essa era a sua grande ambição.
Quando, em Fevereiro, pôs fim ao suspense e anunciou que iria fazer campanha pela saída, todos souberam que o então ainda mayor de Londres estava finalmente a desafiar David Cameron, o antigo colega de escola que se tornou rival desde que, em 2005, chegou à liderança do Partido Conservador. A vitória no referendo à UE colocou-o muito próximo de concretizar a ambição, mas depressa se percebeu que no partido havia uma corrente anti-Boris, que se congregou em redor de Theresa May, a actual ministra do Interior que, apesar de ter ficado do lado de Cameron, é conhecida pelo seu eurocepticismo.
O que Boris Johnson não esperava – nem ninguém, na imprensa ou na política britânica – era perder, já em cima da meta, o apoio de Michael Gove, ministro da Justiça e tido como o mentor da campanha pela saída. O volte-face – o último de uma semana que foi recordista em imprevistos – aconteceu durante a manhã.
Na mesma altura em que May tornava pública a sua candidatura, Gove emitiu um comunicado a anunciar que, apesar de ter dito “repetidamente que não queria ser primeiro-ministro”, mudou de opinião perante os acontecimentos da última semana. “Eu queria, em particular, integrar uma equipa de apoio a Boris Johnson, para que um dos políticos que fez campanha pela saída da UE nos liderasse em direcção a um futuro melhor. Mas cheguei, relutantemente, à conclusão de que Boris não pode dar a liderança ou construir a equipa para a tarefa que temos pela frente”, escreveu.
Não foi preciso esperar muito para perceber o impacto deste anúncio. Vários deputados (é aos parlamentares que compete escolher os dois candidatos que vão depois defrontar-se) que já tinham dado o seu apoio a Boris Johnson, nalguns casos por escrito, anunciaram que estavam do lado de Gove.
Com as candidaturas encerradas, há agora cinco candidatos a suceder a David Cameron, à frente dos tories e, por consequência, à frente do Governo. Além de May e Gove – vistos, pelo menos para já, como favoritos – entraram na corrida o antigo ministro da Defesa, Liam Fox, a actual secretária da Energia, Andrea Leadsom, e o ministro da Segurança Social, Stephen Crabb.
DiogoAz- Moderador
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Re: "Brexit": Reino Unido votou "não" à União Europeia
Ribeiro- WWE Tag Team Champion
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Re: "Brexit": Reino Unido votou "não" à União Europeia
AR escreveu:Italia diz também ''não''
Excluindo que a Itália disse "não" num referendo sobre mudanças constitucionais sobre alteração de poderes governativos de orgãos de soberania, não sobre a sua continuidade na UE.
Re: "Brexit": Reino Unido votou "não" à União Europeia
AR escreveu:Italia diz também ''não''
Convidado- Convidado
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