[FM 2017] Quebrar o jejum v2

Novo desafio:

Estava todo contente a fazer um post todo elaborado mas o meu PC decidiu desligar-se sozinho e caguei. Vou resumir.

Fui para o Nápoles após a reforma de Mircea Lucescu, que conseguiu o segundo lugar na época passada para além de ter vendiço a Taça de Itália. A Roma foi campeã, sendo que a Juventus não tem estado tão hegemónica como nos habituou. Venceu há duas épocas mas antes já tinha perdido para o Milan.

Encontrei um plantel demasiado extenso mas onde, mesmo assim, faltavam opções para alguns setores. Também tinha algum entulho para despachar. Não havia um orçamento muito avultado e portanto fui à procura de bons negócios.

Na baliza, fui obrigado a ir buscar um guarda-redes suplente. Mattia Perin é o meu titular. Também estávamos com um problema em relação ao número de jogadores formados no clube e juntei o útil ao agradável. Fui buscar Luigi Sepe (reforço #1), formado por cá e vendido na época passada ao City. Resgatei-o por pouco mais de dois milhões. Maurizio Schaeper fica no plantel só para os imprevistos que a qualidade não é muita.

Mais à frente, e começando pelas laterais, fui buscar Nélson Semedo (reforço #2) ao Manchester City por quase 13 milhões de euros. O lateral português perdeu o lugar nos citizens e consegui ir busca-lo por uma quantia engraçada. Javi Manquillo é o outro homem para o lado direito. Do outro lado, Faouzi Ghoulam tem sido o homem da ala esquerda no Nápoles há alguns anos e vai continuar a sê-lo, agora com a concorrência de Hernán Tovar, um miúdo de 19 anos que esteve emprestado ao Torino.

No eixo da defesa, Rúben Semedo e Marcos Rojo (reforço #3) parecem ser os centrais mais capazes para assumirem a titularidade. Principalmente, o primeiro que já é meu conhecido e acabou encostado à equipa B do Sporting. Saudades. Já agora, quem não gostava de ver esta dupla na realidade? Sonho. Nikola Maksimovic manteve-se no plantel e vai estar à espreita de uma oportunidade. Miguel Lopes (reforço #4) foi contratado ao Sporting, por sete milhões, depois de ter visto bastante potencial no miúdo, quando o promovi à equipa sénior na época passada. Veio para o seu bem, já que Mancini é o novo treinador dos leões e ninguém merece ser treinado por ele.

No meio-campo, Jorginho está cá para espalhar o chocolate na posição 6 e terá Denis Zakaria (reforço #5), emprestado pelo Manchester City, na sua sombra. Fernando (reforço #6), também vindo do Manchester City, traz experiência e rouba dois milhões aos nossos cofres. Curiosamente, jogará a 8 mas será para destruir (devo usar um construtor de jogo recuado a 6 e um recuperador de bolas a 8). Diawara fica no plantel com o mesmo papel. Mais à frente, Hamsik, apesar dos seus 32 anos, ainda deve ter um papel fulcral na equipa. Zielinski é outro nome a ter em conta e acredito na sua qualidade.

Nas alas, Odegaard (reforço #7) assume-se como um dos nomes mais sonantes da minha lista de reforços. Estava descontente no Real e acabei por trazê-lo por 25 biscas. Vai jogar do lado direito do ataque, como avançado interior. Callejón, mais experiente e com caraterísticas diferentes, vai assumir o mesmo papel. Ambos vão ter muito tempo de jogo. Do outro lado, Lorenzo Insigne e Pablo Sarabia discutem a outra vaga no onze.

Para finalizar, literalmente, temos Gabbiadini. É uma das estrelas da equipa e é nele que deposito as esperanças como goleador do grupo. Para lutar com ele por uma vaga, já que o italiano era o único avançado do plantel quando cheguei, chegou o experiente Kostas Mitroglou (reforço #8), do Benfica, por dois milhões de euros.

Temos um plantel, agora sim, equilibrado e, quem sabe, capaz de lutar pelo título até ao fim. Porém, o objetivo para esta época passa por conseguir o apuramento direto para a Champions. Se for campeão, melhor.

Deixo desde já a pré-época:

O jogo com o Perugia foi realizado já depois da Supertaça frente à Roma. Falarei desse jogo na próxima atualização.

A concorrência:
Num campeonato tão equilibrado como este, as minhas reservas são compreensíveis. Apesar de termos um plantel mais forte e equilibrado do que aquele que encontrei quando cheguei, há planteis mais capazes do que os nossos.

A Roma, campeã em título, conta com alguns jogadores de qualidade. Salah, Gerson, Leandro Paredes, Nainggolan são algumas das vedetas que querem dar o bi aos romanos. A defesa, que conta com jogadores como Juan Jesus e Corchia, é forte mas parece ser o setor mais débil. A título de curiosidade, Daniel Bragança foi emprestado aos romanos por Mancini. Boa cena, idiota.

A Juventus parece ser a maior candidata ao título. Continua com grandes nomes como Bonucci, Alex Sandro, Khedira e Pjanic onde se juntam outras estrelas como Ederson, Vitolo e Lukaku. Depois de um ano fracassado, a equipa de Pochettino quer voltar a ser campeã.

Em Milão, há mais crise. O AC Milan, campeão há duas épocas, ficou em sexto lugar na temporada transacta. Tem uma das duplas de centrais mais fortes da liga, formada por Alessio Romagnoli e Gustavo Gómez bem como o melhor guarda-redes da liga, Donnarumma. Têm mais um ou outro craque como Carlos Bacca mas também têm os seus problemas, como as laterais, formadas por Luca Antonelli e Ricardo Esgaio.

Já o Inter assusta mais. Reforçou-se bem esta época e promete voltar à luta. El Shaarawy, Koscielny (ainda muito bom apesar dos 33 anos), Lindelof e Bazoer juntam-se a Kondogbia, João Mário e Brozovic, entre outros. Atrás da Juventus, parecem ter o plantel mais forte da liga embora lhes falte um bom avançado, depois de terem perdido Gabriel Barbosa para o Dortmund, no último dia do mercado. Talvez a aposta recaia em El Shaarawy para essa posição. Veremos se é desta que Frank de Boer está à altura.

Primeiro jogo, primeira oportunidade para ganhar um troféu. Esperava-se uma grande partida entre os dois primeiros classificados da época passada e foi mesmo isso que aconteceu. Gabbiadini abriu as hostilidades apesar de uma entrada mais forte do lado romano. Golo aos 20 minutos após um excelente passe de Hamsik. A Roma viria a empatar cerca de dez minutos depois, por intermédio de Salah. A segunda parte decorreu com equilíbrio e foi um penalty a nosso favor que nos deixou com uma mão no caneco. Gabbiadini não perdoou. Cinco minutos depois, foi a vez de Rúben Semedo fazer asneiras e cometer um penalty, também ele convertido. Ainda bem para o Semedo que não há equipa B no Nápoles. Já se adivinhava prolongamento quando uma bola surge na nossa área para Gerson encostar e dar o troféu ao campeão italiano. Que desilusão.

Entramos no campeonato com vontade de mostrar que já havia trabalho. Em 25 minutos, já tínhamos resolvido o jogo. Insigne fez o primeiro e Gabbiadini marcou os dois seguintes. O Palermo reduziu antes da meia hora mas foi só isso. A segunda parte foi morna e não voltamos a criar grande perigo.

Logo à segunda jornada, um grande jogo. Fomos a Turim enfrentar a Juventus, que tinha perdido na primeira jornada e estava obrigada a mostrar algo mais contra nós. Entraram por cima e marcaram mesmo. Pouco depois, Alex Sandro foi expulso depois de uma entrada violenta e o jogo foi nosso. Gabbiadini (que início de época!) empatou o jogo após assistência de Insigne, ainda antes do intervalo. Na segunda parte, continuamos a mandar no jogo mas não conseguimos chegar ao golo. Talvez pudesse ter arriscado mais mas, apesar de tudo, estávamos a jogar fora de portas e a Juventus é sempre uma equipa experiente.

A Atalanta sabia bem ao que vinha. Montou uma estratégia capaz de colocar muitos jogadores atrás, tentando evitar que jogássemos pelo centro do terreno como nós bem fazemos e era venenosa em contra-ataque. Estragamos os planos quando Insigne marcou de livre aos 21 minutos. A partir daí, foi o autêntico massacre até ao intervalo mas a bola não entrava. Nos últimos minutos do primeiro tempo, a Atalanta cresceu e até podia ter chegado ao golo. Era necessário resolver o jogo o mais cedo possível. A bola não estava a entrar pelo meio, recorríamos aos flancos. Foi assim que nasceu o segundo golo. Nélson Semedo cruzou do lado direito, Gabbiadini ficou com a bola e marcou. Jogo controlado apesar dos contra-ataques venenosos do adversário. No último lance do jogo, arrancamos um penalty, convertido por Hamsik.

No jogo de abertura do nosso grupo da Liga dos Campeões, vencemos facilmente o Steaua Bucareste. Abrimos o jogo fortes, com um golo de Insigne aos quatro minutos. Aos 28, Odegaard ganhou um ressalto fora de área e, com um remate forte que ainda bateu na trave, ampliou a vantagem. A equipa não tirou o pé do acelerador mas só no segundo tempo voltou a marcar. Gabbiadini, com duas grandes penalidades, bisou e fechou o placar. Mas nem todas as equipas serão pêra doce no nosso grupo. O Manchester City e o Sevilla são as outras duas equipas. Os ingleses venceram os espanhóis por 4-1 na primeira jornada.

Seguiu-se uma visita ao terreno do Bari. Entramos novamente bem no encontro e Odegaard inaugurou o marcador aos doze minutos. Controlamos sempre os acontecimentos durante o primeiro tempo mas não conseguimos chegar ao golo. Já na etapa complementar, estivemos menos bem mas o Bari foi sempre modesto. O segundo golo surgiu já nos instantes finais, por intermédio de Hamsik. Insigne bateu um pontapé de canto e depois de um ressalto ganho por Rúben Semedo, a bola foi entregue ao médio eslovaco, que fez o segundo para o nosso lado.

Frente à Udinese, Mitroglou foi a grande surpresa no onze. Fiz descansar Gabbiadini e mais alguns jogadores tendo em vista a visita ao Inter e acabamos por assinar o pior jogo da época. Ainda assim, foi o avançado ex-Benfica que fez o único golo do encontro, à passagem da meia hora. Como bom lampião que foi, o grego ainda teve tempo para borrar a pintura ao falhar um penalty, poucos minutos depois. A segunda parte foi uma desgraça e o empate teria sido o resultado mais justo. Mas ganhamos, não me importei.

A fechar o mês de Setembro, tínhamos à nossa espera um jogo muito complicado em Milão. O Inter vinha atrás de nós na tabela e queria vencer mas, mesmo jogando fora, não deixei de assumir o jogo. Estivemos por cima durante a maior parte do encontro e nos últimos 20 minutos tentei subir mais as linhas para ir em busca da vitória, porém, o nulo arrastou-se. 0-0. Pelo menos, continuamos sem derrotas.

Jogaço em Sevilha! Entramos muito mal no jogo e parecia que íamos ser enrabados a sangue frio e sem vaselina. Aos 11 minutos, já perdíamos 2-0. Continuávamos a levar massacre e estava na hora de fazer mudanças. O nosso sistema habitual com Jorginho como 6 a construir e Denis Zakaria (Fernando sentou neste jogo) como 8 a destruir estava a deixar-nos descompensados, tendo em conta a importância de Franco Vasquéz no Sevilha a jogar a 10. Pus Jorginho a 8 e Zakaria a 6 e as coisas mudaram. E de que maneira!

Começamos por reduzir após uma jogada iniciada por Jorginho (já estava a dar frutos!), que tocou para Nélson Semedo e este cruzou para o golo de Gabbiadini. O avançado italiano voltaria a marcar aos 42 minutos e consumou um hat-trick em cima do intervalo após uma tabela com Sarabia.

Na segunda parte, voltamos a entrar a dormir e a conceder o 3-3. A partir daí, o jogo foi equilibrado. Nenhuma das equipas arriscou muito mas também não baixei muito a guarda apesar de jogar fora. Aos 83 minutos, após um livre marcado por Odegaard, Zakaria tocou para Rojo e este foi o herói improvável ao rematar para o fundo das redes. Vitória importantíssima. Fica, porém, a má notícia de termos perdido Insigne por lesão, durante cerca de um mês.

Depois de um jogaço, flopamos frente ao Cesena. Já não estávamos a jogar bem e a expulsão de Hernán Tovar, aos 39 minutos, dificultou as coisas. Sofremos um golo já no segundo tempo e tivemos de ir para cima. Gabbiadini acabou por empatar o jogo aos 55 minutos e mesmo com dez unidades, fomos para cima. Não conseguimos a reviravolta, contudo. Empate que nos afasta um pouco mais da liderança.

Fizemos um jogo melhor frente à Lazio e acabamos por garantir a vitória no primeiro tempo. Fábio Coentrão decidiu jogar por nós e com uma tentativa de corte assistiu Hamsik para o primeiro golo. Aos 28 minutos, dez depois do primeiro golo, Gabbiadini, como não podia deixar de ser, fez o gosto ao pé após passe de Callejón. Na segunda parte, baixamos o ritmo mas o jogo esteve sempre controlado.

Frente ao Manchester City, sabia que não éramos favoritos mas queria dar uma boa réplica e, se possível, arrancar um bom resultado. Começamos bem mas as individualidades do City falaram mais alto. Depois de uma excelente jogada, Dybala inaugurou o marcador. O 2-0 chegou na segunda parte, de penalty, convertido por Aguero. Arriscamos sem medo de sermos goleados e podíamos ter sido felizes. Mitroglou reduziu para 2-1 mal entrou, após um excelente passe de Zielinski. Podíamos ter chegado ao empate já perto do final mas Rui Patrício negou o golo a Gabbiadini com uma enorme defesa. Bom jogo, pena a derrota.

Estou sem comentários para o que fizemos frente ao Bologna. Jogo miserável que piorou com a expulsão de Nélson Semedo no segundo tempo. Desequilibramo-nos ao contrário do que aconteceu frente ao Cesena e acabamos por conceder dois golos já na reta final do encontro. Não jogo um crl fora de casa e estou-me a passar.

Recebemos, de seguida, o modesto Spezia e vencemos confortavelmente por 3-0. Sarabia, Zielinski e Odegaard marcaram os golos logo na primeira parte para ficarmos descansadinhos, não fosse alguém para a rua.

Seguiu-se o Torino e só consigo pensar que esta merd* assim não dá. Mais uma expulsão, a terceira em cinco jogos e a segunda de Hernán Tovar. Foi logo na primeira parte, não nos aguentamos. O Torino marcou e ganhou bem. Foda-se lá para isto, daqui a bocado vou embora. E ainda conseguimos perder o Perin para os próximos jogos.

Estávamos num momento demasiado complicado para voltarmos a jogar contra o Manchester City. Porém, fizemos uma demonstração de força e dominamos uma equipa recheada de estrelas. Depois de ter sido herói em Sevilha, Rojo voltou a ser a estrela do jogo ao inaugurar o marcador aos 22 minutos. Estivemos praticamente sempre por cima e podíamos ter ampliado a vantagem mas Rui Patrício e os ferros negaram sempre o segundo golo. Ainda assim, conseguimos manter a vantagem e banalizar os citizens. Do outro lado, o Sevilha perdeu com o Steaua, o que nos deixava a um ponto do apuramento.

Seguiu-se um jogo contra o AC Milan em que era vital vencer. O nosso rival levava dez vitórias e um empate para o campeonato e, com isso, ia seguindo confortável na liderança. Ao contrário do que aconteceu frente ao Manchester City, não conseguimos fazer um bom jogo e um golo de Carlos Bacca, ainda na primeira parte, deixou-nos de rastos. Não nos conseguimos levantar e somamos a terceira derrota em quatro jogos para o campeonato.

Vá, estava na hora de acabar com o mau momento. Tínhamos de obter um bom resultado em Florença para não deixar a equipa sensação da prova, a Fiorentina, fugir na tabela. Jogamos bem na primeira parte e fomos para o intervalo em vantagem, com um golo de Odegaard. Na segunda parte, trememos e um golo sofrido aos 60 minutos deixou-me sem saber bem o que fazer. Decidi arriscar e tentar voltar a estar na frente. Não só não conseguimos como mamamos um golo no último minuto. Tudo me estava a acontecer.

Para a Champions, o nosso comportamente continuava bom. Em Bucareste, não vacilamos frente ao Steaua e vencemos por 1-3 carimbando o passaporte para os oitavos-de-final. Callejón, Zielinski e Hamsik marcaram os nossos golos.

Voltávamos ao tédio que era o nosso campeonato. Mais um jogo aborrecido frente ao Chievo e tudo apontava para um novo deslize. Em casa. Incrível! Porém, a sorte bateu-nos à porta. No último lance do encontro, uma bola foi enviada para a área e o central Maksimovic saltou mais alto do que toda a gente e fez o golo da vitória. Era giro que isto nos desse um boost motivacional.

Pois, não deu. Seguiu-se uma visita ao terreno do Sassuolo e voltamos a jogar francamente mal. E com um avançado que desistiu de marcar golos, o Gabbiadini, mais difícil fica. Para não variar, voltamos a sofrer perto do final e, desta forma, perder mais um jogo fora de portas.

Estava na hora de mudar alguma coisa. O problema não era defensivo, mas sim ofensivo. Assim sendo, troquei o construtor de jogo para a posição 8 e baixei o recuperador de bolas, que normalmente é Fernando, para médio defensivo. Contra o Pescara, contudo, continuamos sem jogar um chavo mas tinha rodado ligeiramente a equipa. Ainda assim, acabei por vencer 1-0, marcou Gabbiadini. Mas foi sem querer. A bola entrou porque bateu nele depois de um alívio de um defesa adversário. Antes, fez questão de falhar um penalty.

Hora de Champions. Já qualificados, queria manter o primeiro lugar do grupo. Fizemos uma grande exibição contra o Sevilha, diria que a melhor da temporada. Insigne foi a estrela do encontro ao assinar um hat-trick, sendo que dois dos golos foram já no último quarto de hora. Gabbiadini não marcou mas desta vez foi importante ao ter assistido o seu parceiro por duas vezes. Primeiro lugar do grupo assegurado.

Liga italiana outra vez? Jogo fora? Ia dar merd*. Mas afinal não deu. Insigne voltou a resolver, frente à Sampdoria, com um golo aos 27 minutos, naquela que foi uma das melhores exibições fora de portas nos últimos tempos. Vá, foi só a primeira parte. Na segunda, não concedemos o empate porque não calhou.

Afinal a nossa melhoria era só jajão. Recebemos o Spezia na primeira eliminatória da Taça de Itália e o que se passou foi uma vergonha. Rodei a equipa, é certo, mas nada desculpa o que aconteceu. Sofremos um golo aos 36 minutos e um jogador deles foi expulso no minuto a seguir. Até aos 90, só conseguimos marcar uma vez, por Insigne, e lá foi o jogo para prolongamento onde não conseguimos dar a machadada final. Nos penalties, fomos eliminados e bem. Catástrofe.

O jogo com a Roma foi a gota de água. Não em relação aos meus jogadores, que tiveram um comportamento exímio mas em relação ao azar que ando a ter. O jogo estava a ser completamente dominado por nós até Nélson Semedo ser expulso por acumulação de amarelos a meia hora do final. O jogo estava a zeros mas estávamos no bom caminho para vencer. O mal menor foi o jogo continuar assim até final.

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Fora de casa temos sido um desastre mas mal seria se não ganhássemos ao Novara, não é verdade? Ora bem, depois de uma primeira parte abominável, conseguimos chegar ao golo aos 61 minutos, numa carambola que resultou num auto-golo. Espetáculo. O tempo ia passando e já sentíamos a vitória perto. Isto até aos 88 minutos, altura em que uma bola é cruzada para a nossa área e o empate aparece. Assim não há coração que aguente. Nesta partida, lancei Mitroglou a titular por razões que vou explicar mais à frente.

De seguida, fomos à Sicília, o que fazia sentido, tendo em conta que temos sido assaltados forte e feio neste campeonato. Mudei a tática contra o Palermo para um 4-2-3-1 e agora é que ia ser. Um golo de Hamsik aos 36 minutos após um passe de Odegaard, do lado direito, colocou-nos na frente. A partir daqui era para dar cabaz. Mas não. A equipa revelava-se partida e o Palermo podia ter chegado ao empate. Lá nos aguentamos.

Recebemos a Juventus, completamente destruída e sem treinador devido aos maus resultados. Voltamos ao 4-3-3, que tem resultado razoavelmente bem contra equipas do nosso nível e o jogo nunca saiu do nosso controlo. Faltava o golo, porém, que acabou por chegar aos 86 minutos. Na sequência de um canto batido por Zielinski, Rúben Semedo saltou mais alto do que toda a gente e deu-nos a vitória. Gabbiadini voltou à titularidade neste jogo mas não jogou um chavelho.

Mais um jogo fora de casa, desta vez com a Atalanta, mais uma invenção que tinha de fazer. Desta vez, atirei-me para um 3-4-3 com Ghoulam e Semedo a manterem-se nas alas. Futebol espetáculo que nem o Sampaoli conseguiria replicar, pensava eu. Ora entramos e íamos mamando logo um golo. A equipa foi crescendo e acabou por conseguir marcar perto do intervalo. Gabbiadini, outra vez titular, voltou aos golos após assistência de Callejón. No segundo tempo, andamos a cheirar o segundo mas o nossos adversário também podia ter lá chegado. Ganhamos mas também não me parece que seja por aqui até porque não temos uma quantidade de centrais suficiente para andarmos a brincar com isto.