[FM 2017] Quebrar o jejum v2

Estava lançada a nova época com a pressão de chegar à fase de grupos da Champions. Ainda sem algumas peças do plantel, presentes nos Jogos Olímpicos, recebemos o Feyenoord e a coisa não foi bonita. Num jogo fraquinho, começamos logo com um azar. O miúdo Bozóki saiu lesionado e obrigou-me a adaptar Insigne na posição 9 tal como no final da época passada. Acabamos por sofrer um golo em cima do intervalo. A igualdade foi reposta no início da segunda, pelo próprio Insigne mas não conseguimos virar por completo o jogo. Nem mesmo depois de um artista deles ser expulso. Já nos minutos finais, perdemos Thiago Alcântara por lesão, que o obriga a parar uma porrada de tempo.

Em Amesterdão, também tivemos longe de fazer uma boa exibição. Insigne voltou a ser o avançado e marcou o golo inaugural, aos 43 minutos. No segundo tempo, Lord Marega empatou. Quando já pensava num prolongamento penoso (até já tinha mandado o Romero lá para dentro, quando ainda estava numa condição física abaixo do aceitável), Francisco Trincão colocou-nos na fase de grupos, naquela que foi a sua estreia pelo Nápoles.

No campeonato, também não tivemos uma entrada convincente. Em casa, frente ao Spezia, só conseguimos vencer por 1-0. Golo de Insigne, claro está. Quando o Romero estiver a 100%, vai ser giro ver onde encaixar o Insigne já que a luta com Depay na ala esquerda também promete.

Já frente ao Crotone, fomos capazes de mostrar mais qualquer coisa. Insigne, outra vez, inaugurou o marcador, aos 17 minutos. Desde então, tivemos sempre uma postura muito forte e, ainda antes do intervalo, Trincão assistiu Odegaard para o segundo golo. O extremo português voltou a ser decisivo quando assistiu Ghoulam para o terceiro. O Crotone marcou pouco depois, numa altura de relaxamento da nossa parte.

Vou ser rápido que só voltei a pegar no jogo hoje e já não me lembro da forma como decorreram alguns jogos.

Aquilo que sei e que pude continuar a verificar nos últimos jogos é que jogar futebol não é para os lados de Nápoles e que o único capaz de ser tão criativo como foi o Maradona em tempos sou eu.
O problema é que tenho sido criativo a fazer merd*. Só na Champions, levei dois cabazes. Perdi 5-1 com o PSG, fora de casa, e levei 4 secos em casa do Manchester City. Vá lá que ganhei ao Stabaek por 0-3. Sou o maior.

No campeonato, ando longe de ser regular depois de ter vencido nas duas primeiras jornadas.
Empatei com o Chievo e com a Sampdoria e como não há duas sem três, empatei também com a Roma. Nainggolan foi expulso a meia hora do fim, o que me fez avançar e arriscar mas não deu.
Acabamos por voltar às vitórias frente ao Torino. Estivemos empatados a uma bola quase até ao final do encontro mas Mitroglou foi herói aos 89 minutos. Seguiu-se uma vitória contra o Bari por 3-1, numa exibição de duas caras. Boa primeira parte, segunda muito modesta.

Contra o Sassuolo, foi uma festa. Jardel foi expulso aos 6 minutos e Maximiliano Romero, que ainda andava à procura da melhor forma voltou a lesionar-se. Desta vez, é para parar quatro meses.
Tá fixe. A jogar com dez, sacamos um penalty, aos 58 minutos, convertido por Jorginho. Não aguentamos a pedalada e sofremos um golo de canto aos 89 minutos. Pqp.

Frente à Fiorentina, lá fizemos uma boa exibição. O golo, porém, tardou em aparecer e só aconteceu de penalty. Hamsik não vacilou. Aos 80, Mitroglou matou o jogo. Que se foda o Romero, nós temos o Mitroglou.

Esperava-se um jogo difícil na casa da Udinese e até ao intervalo confirmou-se. Partida equilibrada e nós pouco fazíamos para demonstrar a nossa superioridade. No segundo tempo, pedi coisas diferentes aos meus médios e a equipa respondeu muito bem. Grujic mandou uma estourada de fora de área e inaugurou o marcador e um penalty convertido por Hamsik, aos 70 minutos, deixou-nos com a vitória na mão. De realçar que é o terceiro jogo consecutivo em que tivemos um penalty a nosso favor. Limpinho. Aos 82 minutos, Depay fechou as contas. Grande segunda parte.

De seguida, dominamos a Atalanta desde o início ao fim. Porém, pecamos na finalização e só conseguimos marcar, adivinhem lá, de penalty. Hamsik não vacilou. O golo foi marcado já perto do intervalo. Queria ampliar a vantagem no segundo tempo mas não consegui. Ainda assim, a vitória nunca esteve em causa.

Seguiu-se o Stabaek para a Champions. Podíamos ter complicado, quando o idiota do Rojo fez um penalty, aos 11 minutos. Acabou por ser falhado. A primeira parte foi a baixo nível mas na segunda parte demos tudo e espetamos quatro batatas. Miguel Lopes e Hamsik colocaram-nos na frente e Kouyaté, surpreendentemente, bisou. Do outro lado, o Manchester City ganhara ao PSG e colocavam-se em igualdade, com nove pontos. Tínhamos, portanto, de vencer os dois jogos que restavam e ficar em vantagem no confronto direto, o que depois dos cabazes que levamos na primeira volta era quase impossível. Ou isso ou um deles patinar contra o Stabaek, o que também era irreal.

Durante estes três jogos, fui alterando algumas coisas no meu 4-3-3, principalmente no meio-campo, como já referi quando falei do jogo contra a Udinese. Fui mudando aqui e acolá nos jogos anteriormente narrados e fiquei com isto.

A equipa estava demasiado larga e sem grande fio de jogo. A noção de controlo de jogo com bola era mentira. Assim sendo, volto a assumir a posição 6 como sendo de construção, com Jorginho a jogar lá mas podendo também jogar Grujic, que se encarrega de fazer o serviço mais sujo (ele tem capacidade para mais do que isso mas, para já, é assim que vai ser). Hamsik (o Thiago e o Óliver andam sempre comidos fisicamente, mas ainda tenho esperanças para eles) joga mais perto do avançado, que andava desapoiado. Odegaard e Trincão deixam de ser avançados interiores para assumir um papel de construção, explorando o espaço central e fazendo a equipa funcionar em 4-4-2 losango em alguns momentos do jogo. O jogador do outro lado (Depay ou Insigne) também procura o espaço interior, servindo de apoio ao avançado. A largura é dada pelos laterais. Tentamos assumir a posse de bola, privilegiando o passe curto ao contrário do que vínhamos fazendo até aqui onde queríamos era bola no espaço para a correria. Isso funcionou no fim da época passada mas agora já não estava a gostar.

Em Verona, entramos de rompante. Aos seis minutos, Kouyaté inaugurou o marcador depois de um canto. Lá fomos fazendo o nosso jogo sem marcar mais golos, o que podia ter complicado a nossa vida. Numa altura em que o Verona já arriscava tudo, aos 92 minutos, fizemos um contra-ataque e Thiago (regressou à competição no jogo anterior) assistiu Mitroglou para o golo. Mais uma vitória. Este é o caminho, meninos.

Contra o Génova, mostramos que somos, atualmente, a melhor equipa de Itália. Não há pai. 3-0 ao intervalo, golos de Depay, Miguel Lopes e Trincão. Na segunda parte, baixamos o ritmo e não voltamos a marcar. Mas jogaço.

Lá fui eu com baixas expetativas enfrentar o PSG. Entramos fortes e Mitroglou respondeu da melhor forma a um cruzamento de Nélson Semedo, aos 12 minutos. Lampiões. Sempre gostei deles. O jogo, a partir daí, foi equilibrado apesar de tender sempre a nosso favor. O tempo foi passando e a vitória estava garantida. Não conseguimos golear, porém. E do outro lado, o City chapou 6 ao Stabaek. Era ganhar ao City e esperar que o PSG derrapasse contra os mancos da Noruega.

De volta ao campeonato, voltamos a ser imperiais. No jogo contra a Lazio, demos um festival de chocolate. Rojo e Depay construíram a vitória na primeira parte. 5-19 em remates, 34%-66% em posse de bola. E quando a Lazio era uma boa equipa? A direção deles também teve saudades desses tempos e lá despediu o treinador.

Acabamos este ciclo de jogos frente à Juventus, que atravessa, tal como na época passada, uma situação complicada (11º lugar). Rapidamente, impusemos o nosso estilo de jogo porém estivemos uns furos abaixo na finalização e marcar o golo estava difícil. No segundo tempo, voltamos a estar por cima e Insigne até atirou uma bola ao poste. O relógio andou e foi quebrado o nosso ciclo de vitórias. É pena, estava a divertir-me.